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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 75 - 28 de Setembro de 2008
 

Do último dia

 Alberto de Oliveira

 

O homem, no último dia, abatido em seu horto,

Sente o extremo pavor que a morte lhe revela;

Seu coração é um mar que se apruma e encapela,

No pungente estertor do peito quase morto.

 

Tudo o que era vaidade, agora é desconforto.

Toda a nau da ilusão se destroça e esfacela

Sob as ondas fatais da indômita procela,

Do pobre coração, que é náufrago sem porto.

 

Somente o que venceu nesse mundo mesquinho,

Conservando Jesus por verdade e caminho,

Rompe a treva do abismo enganoso e perverso!

 

Onde vais, homem vão? Cala em ti todo alarde,

Foge dessa tormenta antes que seja tarde:

Só Jesus tem nas mãos o farol do Universo.

 

 

Fluminente, nascido em Palmital de Saquarema em 1859, e falecido em Niterói, em 1937, Alberto de Oliveira foi farmacêutico, mas dedicou-se principalmente ao Magistério. Membro fundador da Academia Brasileira de Letras, parnasiano de escol, foi tido como Príncipe dos Poetas de sua geração. O soneto acima, psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, faz parte do livro Parnaso de Além-Túmulo.  


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita