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Elucidações de Emmanuel

Ano 2 - N° 75 - 28 de Setembro de 2008

 

Num século de Espiritismo

 
Num século inteiro de atividades, temos visto a Ciên­cia procurando apaixonadamente as realidades do Es­pírito.

Provas indiscutíveis não lhe foram regateadas. E tantas foram elas que Richet conseguiu articular, com êxito, as bases clássicas da Metapsíquica, usando re­cursos tão demonstrativos e convincentes quanto aqueles empregados na exposição de qualquer problema de pato­logia ou botânica.

Sábios distintos, entre os quais Wallace e Zöllner, Crookes e Lombroso, Myers e Lodge, mobilizando médiuns notáveis, efetuaram experiências de valor inconteste. Entretanto, se nos vinte lustros passados a mediuni­dade serviu para atender aos misteres brilhantes da observação científica, projetando inquirições do homem para a Esfera Espiritual, é justo satisfaça agora às ne­cessidades morais da Terra, carreando avisos da Esfera Espiritual para o homem.

Se o primeiro século de Doutrina Espírita viu reali­zações admiráveis, desde os cálculos profundos da física nuclear aos rudimentos da astronáutica, surpreendeu, igualmente, calamidades terríveis, como sejam: as guer­ras de conquista e rapinagem, nas quais os campos de prisioneiros foram teatro para os mais hediondos espe­táculos de barbárie e degradação, em nome do direito; a técnica na destruição de cidades em massa; as inquisi­ções políticas, à feição das antigas inquisições religiosas, amordaçando a liberdade de consciência; a proliferação das indústrias do aborto, às vezes com o amparo de autoridades respeitáveis; a onda crescente dos suicídios; o delírio dos entorpecentes; o abuso da hipnose; o leno­cínio transformado em costume elegante da vida moderna; o aumento dos chamados crimes perfeitos, com manifesta perversão da inteligência, e a percentagem as­sustadora das moléstias mentais com alicerces na obsessão.

Desse modo, não nos basta apenas um “espiritismo científico” que despenda indefinida quota de tempo ave­riguando a sobrevivência do ser, além do sepulcro. Embora a elevação de propósitos dos pesquisadores eminentes, que tateiam os domínios da alma, não pode­mos esquecer a edificação do sentimento.

É assim que, repetindo as lições do Cristo para o mundo atormentado, não nos achamos simplesmente diante de um “espiritismo social”, mas em pleno movi­mento de recuperação da dignidade humana, porquanto, em verdade, perante o materialismo irresponsável, a som­brear universidades e gabinetes, administrações e conse­lhos, laboratórios e templos, cenáculos e multidões, o Evangelho de Jesus, para esclarecimento do povo, tem regime de urgência.

 

Do livro Seara dos Médiuns, obra psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita