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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 74 - 21 de Setembro de 2008
 

O beijo de Judas

 Olavo Bilac

 

Ouve-se a voz do Mestre ungida de ternura:

– “Amados, eu vos dou meus últimos ensinos;

Na doce mansidão dos seres pequeninos,

Trazei a vossa vida imaculada e pura!

 

O Amor há de vos dar todos os dons divinos;

Eterna irradiação que atinge a mais escura

Estrada de aflição, de dor e desventura,

Raio de eterno sol na senda dos destinos.

 

Derramai com piedade a lágrima terrestre!”

Mas eis que Judas chega e lhe diz: — “Salve, Mestre!”

E toma-lhe das mãos, osculando-lhe a fronte...

 

E Jesus abençoando aquelas almas cegas,

Responde humildemente: — “É assim que tu me entregas?”

Vendo as coortes do Céu nas fímbrias do horizonte...

 

 
 

Natural do Rio de Janeiro, o poeta Olavo Bilac nasceu em 16 de dezembro de 1865 e ali faleceu em 1918. Considerado, ao seu tempo, o Príncipe dos poetas brasileiros, foi sócio fundador da Academia Brasileira de Letras. O soneto acima, psicografado por Francisco Cândido Xavier, faz parte do Parnaso de Além-Túmulo.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita