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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 74 - 21 de Setembro de 2008

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

Uma doce claridade
saiu da sacola

 
Um lavrador, depois de colher trigo e colocá-lo em uma sacola, foi para casa. Na estrada, caminhando a pé, notou que vinha em sentido contrário uma rica carruagem revestida de estrelas. O lavrador, olhando a carruagem toda iluminada, viu-a parar bem junto dele e sair do seu interior o Senhor do Mundo, estendendo-lhe a mão pedindo esmolas. O lavrador, mesmo espantado com o fato de o Senhor da Vida rogar auxílio a ele, um simples trabalhador rural, mergulhou a mão na sacola de trigo e entregou ao Divino Pedinte um pequeno grão de trigo. 

O Senhor agradeceu a esmola e partiu na sua carruagem. Mas, quando o lavrador tornou a si, espantado com tudo aquilo que acabava de acontecer, observou uma doce claridade sair da sacola poeirenta... O pequeno grão de trigo, doado ao Senhor, tornara à sacola transformado em pepita de ouro luminescente. Diante disso, o lavrador deslumbrado gritou: “Louco que fui! Porque não dei tudo o que tinha ao Soberano da Vida?”. 

Este é o apólogo através do qual Rabindranath Tagore, renomado escritor indiano, fala-nos sobre o desprendimento e a caridade.

De fato, muitas vezes nós nos negamos a dar ou damos pouco, esquecidos de que a abundância de Deus faz retornar a nós tudo o que damos de boa vontade, multiplicado em luzes e bênçãos. Embora não devamos fazer o bem com interesse, devemos, sempre que pudermos, ajudar materialmente as pessoas carentes doando roupas, agasalhos, calçados, alimentos, medicamentos, ajuda para pagar o aluguel etc. 

Essa caridade material denomina-se beneficência, porém, a prática da caridade moral é mais difícil de nós praticarmos, começando pela indulgência, aquela que é feita quando evitamos falar dos defeitos dos outros, protegendo-os da malevolência, que sempre busca destruir as criaturas caídas em faltas. Mais difícil ainda é a prática do perdão, pois ele exige a doação não do que temos em termos materiais, mas, sim, dos sentimentos de amor que possuímos em nossas próprias almas. E para terminar, deixo aqui uma pergunta: quando vamos estar dispostos a dar tudo em nome de Deus aos que nos pedem esmolas materiais e morais?
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita