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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 74 - 21 de Setembro de 2008

ÉDO MARIANI
edo@edomariani.com.br
Matão, São Paulo (Brasil)

 
Cairbar Schutel


Em “O Livro dos Espíritos”, em seu capítulo IX, questões  489 a 521, Kardec tratou da proteção que os Espíritos exercem sobre os encarnados, quando aprendemos através dessa doutrina consoladora e encantadora ao mesmo tempo como Deus, Pai amoroso, vela pelos seus filhos desde o seu nascedouro.

De fato se voltarmos os olhos sobre o passado da humanidade até onde temos notícias, encontraremos  a mão de Deus protegendo e velando incansavelmente.  

Desde Abraão, passando por Moisés, sentimos que todos foram Espíritos superiores que vieram à Terra a mando da Providência Divina, cada um trazendo-nos ensinamentos de conformidade com a nossa capacidade de aprender. Há mais de dois mil anos esteve entre nós para coroar essa ajuda o seu Filho dileto, Jesus, diretor e governador da Terra, desde os seus primórdios.

Depois de Jesus, que nos trouxe a segunda das grandes revelações, estabelecendo entre os homens a lei do amor, tivemos com Kardec, sob a égide dos Espíritos luminares, a terceira revelação em obediência à promessa de Jesus. Esta última teve por escopo relembrar todos os ensinamentos anteriores ensinando novas verdades e abrindo para a humanidade as portas da imortalidade do espírito.

Com Kardec e após a sua hercúlea tarefa, uma plêiade de luminares aqui aportou sempre com o objetivo de ensinar, ajudar, proteger e iluminar, com luzes mais fortes, o porvir da humanidade.

Entre todos esses, que foram muitos, todos prepostos de Jesus, recordamos a figura do apóstolo Cairbar de Souza Schutel, o qual neste mês de setembro comemora seu aniversário natalício e neste ano os setenta anos de seu retorno ao mundo espiritual.

Cairbar Schutel, de família tradicionalmente católica, foi convocado às luzes do Espiritismo através de provas da imortalidade do Espírito e nunca mais parou de estudar e trabalhar na “Seara Bendita”.

Espírito de vasta cultura, autêntico autodidata, conseguiu visualizar o conteúdo fecundo da doutrina no seu todo. Foi o espírita completo, o verdadeiro espírita. Amou a verdade. Compreendeu os meandros doutrinários e passou a produzir a favor da humanidade. Escreveu vários livros e muitas outras páginas sobre ciência, filosofia e religião, todas embasadas nos postulados doutrinários. Escreveu: “A Religião de Jesus tem o seu fundamento na Imortalidade; a sua origem vem da Imortalidade; a Sua Palavra é de Vida Eterna”. “A Religião de Deus é o Sal da Terra; conserta, conserva, transforma e purifica.” “Chegamos à época da grande renovação espiritualista. Não há mais quem detenha a onda que cresce e se eleva todos os dias, ameaçando terrível desmoronamento dos diques que privam os homens de uma ação persistente em seu próprio proveito espiritual.” “O grande mal que se encontra em toda a parte, a falta de confiança na religião e na ciência, o descontentamento político e desilusão nos homens que se colocaram à testa dos governos é a prova de que algo de grave está em véspera de realização.”

Foi incansável na pregação das mudanças estruturais e soube colocá-las em prática. Respeitava a todos e pautou sua vida pelos princípios do amor e do verdadeiro homem de bem.

Toda sua luta foi reconhecida e vários títulos lhe foram concedidos com total merecimento: “O Espírita número um do Brasil”, “O Bandeirante do Espiritismo”, “O Pai da Pobreza” e “O Apóstolo Matonense”. Fica aqui a nossa homenagem e a nossa mais profunda gratidão ao grande Mestre Cairbar.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita