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Ano 2 - N° 74 - 21 de Setembro de 2008

 

A face oculta do inocente
jogo de bingo
 

 
A respeito da polêmica que surgiu recentemente no Brasil a propósito da proibição dos bingos, uma medida adotada pelo governo federal que recebeu a aprovação da maioria esmagadora do povo brasileiro, é sempre bom lembrar a lição contida na cap. 11 do livro “Conduta Espírita”, de André Luiz, em que o conhecido instrutor recomenda que jamais utilizemos jogos de azar, como as tômbolas, os bingos e práticas semelhantes, como forma de angariar fundos para as atividades espíritas.

Os jornais brasileiros publicaram à época manifestações contrárias e manifestações favoráveis à proibição.

Entre os que condenam a medida alinham-se, obviamente, os funcionários das casas de bingo, os quais, com o fechamento delas, perderam os seus postos de trabalho. Claro que, numa situação em que o desemprego assusta todo o mundo, a medida só concorre para o seu agravamento.

O tema não pode, porém, ser examinado apenas sob essa ótica, porque existem atividades ilícitas e moralmente condenáveis que também empregam muitas pessoas, como o tráfico de entorpecentes e os cassinos clandestinos. Por causa disso, não é por aí que devemos analisar o assunto.

Os jogos de azar são extremamente danosos ao ser humano e podem, em alguns casos, levar famílias inteiras à ruína financeira e, com isso, a uma decomposição moral que ninguém gostaria que ocorresse a um familiar querido.

Na seção de cartas do jornal Gazeta do Povo, de Curitiba, alguns casos a respeito dos malefícios do bingo foram relatados, a exemplo desta carta publicada oportunamente pela revista Veja:

“Cumprimento o governo pelo fechamento dos bingos e jogos eletrônicos, por qualquer que seja a razão, e rezo para que não sejam reabertos. Trata-se de extorsão branca, em que os extorquidos não têm a noção exata da perda: financeira, física, psíquica, social e espiritual. Fico indignado quando alguns governadores falam em perda de receita nesse segmento. Acredito que existem formas mais dignas de geração de empregos e de recursos. – D.R. (um viciado que já perdeu muito) – Goiânia, GO.”

Seria interessante que os governantes deste País meditassem mais em manifestações como essa, porque entenderiam que nem só de pão vive o homem e, de igual modo, não é somente a estabilidade financeira que deve motivar os que têm a responsabilidade de dirigir as cidades, os estados e a nação brasileira.


 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita