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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 74 - 21 de Setembro de 2008

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  

Servindo somos servidos

Quando você age em favor de alguém, você está induzindo outros a agir em seu benefício”. (André Luiz, psicografia de Francisco C. Xavier, “Respostas da Vida”.)

A vida dá a cada um de nós aquilo que oferecemos a ela. Da forma que tratamos o próximo estamos dizendo como devemos ser tratados. Tais assertivas são inquestionáveis e merecem acurada e profunda reflexão, pois, a não observância delas tem feito correr, nos corações humanos, rios de lágrimas e aberto abismos de intensos sofrimentos. 

Quando Jesus, em toda a Sua monumental sabedoria, informou que devíamos amar até mesmo aos inimigos, não estava apenas falando de uma bela filosofia de vida, mas, naquele momento, entregou à humanidade um manual de boa convivência, de respeito mútuo, de sociabilidade. Quem não consegue viver pacificamente com seus irmãos carrega um tanque de guerra no peito. 

Na oportunidade em que Francisco de Assis, em sua tarefa missionária de atender aos mais oprimidos, pronunciou em sua oração: “é dando que se recebe”, deixou bem nítido que, dentro da lei de ação e reação, teremos em nós mesmos aquilo que fazemos aos outros. Aquele que age impensadamente ferindo pessoas cultiva um vulcão de desequilíbrios na mente. 

Os ensinamentos evangélicos estão no mundo há muito tempo. A humanidade jamais poderá ignorá-los, no entanto, eles ainda permanecem, em grande parte, apenas guardados na mente do povo e pouco, muito pouco, abrigados nos corações e vivenciados na prática. Assim, por não exercitá-los com freqüência, segue o homem a colher os espinhos da dor e o fel das decepções. 

Em realidade, o bem que fazemos a qualquer criatura, em qualquer circunstância e em qualquer época, será sempre o nosso advogado de defesa em todos os quadrantes do universo, pois momento chegará em que precisaremos da piedade alheia. Nossa fortuna, fama, poder, prestígio e autoridade não conseguirão evitar as tormentas que nascerão das ações intempestivas perpetradas contra o próximo, pois que a dor que causamos ao irmão, mais cedo ou mais tarde, será a dor que vamos sentir em nós mesmos, pois assim funciona a lei de causa e efeito. 

Portanto, quando cuidamos com carinho dos idosos que moram conosco, educamos as crianças que vivem em nossos lares, exemplificamos a dignidade aos jovens, amparamos famílias em penúria, ouvimos as lamentações dos que sofrem dores morais, socorremos a infância abandonada, instruímos os menos dotados intelectualmente, caminhamos com os solitários, abraçamos os criminosos, assistimos os desesperados, estamos informando à sociedade a que pertencemos, além da vivência prática dos ensinamentos do Cristo, a forma como queremos ser tratados. 

Como podemos perceber, não existe nenhuma novidade neste aspecto enfocado, tudo é muito antigo, já por demais propalado, apenas a criatura humana ainda insiste em seguir seus passos na contramão do óbvio, do lógico e do racional. Claro, as conseqüências nefastas dessa decisão estão pululando ao redor dos desavisados. 

Não é difícil concluir, então, que as sábias leis de Deus não punem e nem castigam ninguém, antes são de muito amor e justiça, apenas não aprendemos ainda a vivenciá-las em sua totalidade, e nessa inobservância está, inquestionavelmente, o nascedouro das dores e sofrimentos que atormentam tanto a humanidade inteira.   
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita