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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 73 - 14 de Setembro de 2008

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)  

 
Violência, até quando?



1 -  Por que há tanta violência no mundo?

A violência atual é própria de um mundo de provas e expiações, onde estão reencarnados milhões de Espíritos em estágios primitivos de evolução. Esses Espíritos ainda se deixam dominar por seus instintos e, quando impulsionados pela necessidade material, cometem crimes porque não tem consciência do bem e do mal. Além disso, o desconhecimento da vida espiritual, o materialismo e a indiferença pelos sentimentos dos outros também colaboram para o desgoverno emocional e moral de muitos que se deixam envolver pelo mal.

2 - Por que a mídia exibe tanta violência?

Por que um grande número de pessoas lêem, ouvem, assistem, gostam, comentam. Um programa, um estilo de reportagem ou de notícia só é destaque porque tem audiência significativa, caso contrário não há patrocinadores. A banalização da violência na mídia reforça condutas agressivas, levando a um aumento do número de crimes, além de incentivar a vingança. As cenas violentas na televisão, as notícias criminais no rádio e os jogos violentos (de lutas, tiros e brigas) transmitem mensagens ao subconsciente de que a violência, a crueldade e a vingança são atos “normais”. Para quem sente prazer em ver e comentar tragédias, assistir filmes violentos, salientar o mal, torcer por uma briga, o bem é apenas uma convenção social que não faz parte, ainda, de seus valores. Afinal, quando o “mocinho” bate e mata mais e melhor, ele não se iguala ao bandido?

3 - E quanto à violência doméstica?

No lar, a violência física (bater, ferir) é a forma mais visível deste tipo de violência, mas ela também se manifesta entre os familiares através de palavras de ódio, gritos, castigos, tapas “para educar”, palavrões e situações de imposição da vontade utilizando a força física. As novelas estão cheias de exemplos negativos: brigas, lutas, planos de vingança, discussões. É preciso estar atento para identificar os programas que incentivam a indiferença, banalizando a violência através da repetição de situações, e que acabam por envolver a família em uma vibração prejudicial. Se a audiência dos programas violentos ou que não incentivam bons valores diminuir significativamente, eles terão que ser modificados ou sairão do ar por falta de público.

4 - O que fazer para tornar o mundo menos violento?

Com auto-educação e disciplina interior é possível deixar de sintonizar e comentar o mal, escolhendo melhor o que entra nos lares através da televisão, do rádio, das leituras, bem como por meio dos pensamentos, palavras e atitudes de cada um. Também é essencial investir em educação, moral e intelectual, oportunizando condições de vida digna para todos, sem achar que isso é tarefa apenas do Governo. Utilizando o livre-arbítrio, a solidariedade e o trabalho em favor do próximo, é possível colaborar para a formação de um mundo menos violento, mas todos devem se envolver, sentindo-se responsáveis e agindo em favor do bem comum. Lembremos que quem assiste, comenta ou comete violência fornece energia para que mais violência se materialize. Cada Espírito escolhe o que deseja ver, ouvir, comentar, pensar e fazer, e somente quando o egoísmo e o orgulho não forem mais os agentes determinantes das atitudes dos Espíritos reencarnados na Terra é que haverá paz entre os seres humanos.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita