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Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 70 - 24 de Agosto de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1861

Allan Kardec 

(5a Parte)

 
Damos continuidade ao
estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1861. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 14 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. O perispírito é penetrável à matéria sólida?

Conforme as explicações de Kardec, no seu estado normal, isto é, fluídico e invisível, o perispírito é perfeitamente penetrável à matéria sólida. Contudo, no estado de visibilidade, já há um começo de condensação que o torna menos penetrável, e no estado de tangibilidade a condensação é completa e a penetrabilidade desaparece. (Revue Spirite de 1861, pp. 159 e 160.) 

B. Como os Espíritos superiores vêem a música?

Diz Lamennais que a música, a seu ver, é a arte que vai mais diretamente ao coração. A pintura, a arquitetura, a escultura atingem primeiro o cérebro. “Numa palavra, a música vai do coração ao espírito, a pintura do pensamento ao coração.” Segundo o mesmo Espírito, a música séria, religiosa, eleva a alma e os pensamentos, enquanto a música leve faz vibrar apenas os nervos, nada mais. (Obra citada, p. 167.)                                                           

C. Há festas no mundo espiritual?

Sim. As festas, diz o Espírito de Felícia, são freqüentes no mundo espiritual e têm um encanto indescritível. (Obra citada, p. 168.)        

Texto para leitura

73. Analisando um curioso fato ocorrido na Lituânia, onde o cólera atingiu muitas pessoas, São Luís fala sobre a causa dos flagelos materiais, e, a propósito do assunto, Kardec reitera o ensinamento de que todos os deuses do paganismo não têm outra origem senão as manifestações espíritas. (PP. 148 e 149)

74. A Revue noticia interessantes fatos de transporte ocorridos em Orléans, e informa que tais fatos tanto podem se dar com o médium adormecido como em vigília. (PP. 150 a 153)

75. As flores transportadas são colhidas pelo Espírito nos jardins. Os bombons são tirados do lugar onde lhe apraz. No caso noticiado, o anel foi retirado do túmulo e levado à filha da mulher falecida, a quem ele pertencera. (PP. 154 e 155)

76. O Dr. Glas, espírita fervoroso, morto aos 35 anos de idade, evocado a pedido de seu pai, diz que se encontrava com freqüência junto da esposa, do filho e do pai. Mesmo estando na Sociedade, ele podia vê-los em casa, sem esforço; mas Kardec ressalva que um Espírito inferior não o poderia. “Os que têm uma certa elevação são os que podem ver simultaneamente de pontos diferentes”, ensina Kardec. “Os outros estão ainda muito terra-a-terra.” (PP. 152 e 153)

77.O Dr. Glas confirmou que os Espíritos passam através de tudo, como tudo passa através deles. (P. 159)

78. Podendo, em estado fluídico, ocupar o mesmo assento ocupado por um encarnado, se o corpo espiritual ficasse tangível ele teria, forçosamente, de mudar de lugar, reconstruindo-se ao lado. (P. 160)

79. Kardec explica: “No estado normal, isto é, fluídico e invisível, o perispírito é perfeitamente penetrável à matéria sólida; no estado de visibilidade, já há um começo de condensação que o torna menos penetrável; no estado de tangibilidade, a condensação é completa e a penetrabilidade desaparece”. (P. 160)

80. Kardec diz a Jobard não ser possível obter provas materiais de identidade do Espírito de personagens antigas. O nome nesses casos não é relevante e só se deve ligar-lhe uma importância secundária. (PP. 162 e 163)

81. Depois da morte -- diz Kardec --, a alma reflete as qualidades e defeitos que tinha na vida corporal. (P. 166)

82. Devem ser consideradas, assim, como apócrifas as comunicações que, em todos os pontos, desmintam o caráter do Espírito cujo nome levam. É, contudo, injusto lhes condenar o conjunto, por algumas manchas parciais. (P. 167) 

83. Falando sobre as artes, Lamennais afirma que a música, a seu ver, é a arte que vai mais diretamente ao coração. A pintura, a arquitetura, a escultura atingem primeiro o cérebro. “Numa palavra, a música vai do coração ao espírito, a pintura do pensamento ao coração”, diz o Espírito, esclarecendo que a música séria, religiosa, eleva a alma e os pensamentos, enquanto a música leve faz vibrar apenas os nervos, nada mais.  (P. 167)

84. Felícia conta que há festas freqüentes no mundo espiritual, e elas têm um encanto indescritível. (P. 168)  

85. Ferdinand, em mensagem dada em Bordéus, assevera que o Espiritismo é a aplicação da moral evangélica, pregada pelo Cristo, em toda a sua pureza, e os homens que o condenam sem o conhecer são pouco prudentes. (PP. 168 e 169)  

86. Kardec informa quem foi Channing: William Ellery Channing, nascido em 1780 em Newport e falecido em 1842, em Boston, o qual se tornou em 1803 ministro da capela unitária -- uma seita protestante -- de Boston. (P. 173)

87. Reproduzindo partes de um discurso feito por Channing em 1834, Kardec mostra que sua descrição da vida futura concorda perfeitamente com a doutrina ensinada pelos Espíritos duas décadas mais tarde. (PP. 177 e 178)                   

88. O grande poeta Milton, citado por Channing, emite sobre o mundo invisível uma opinião conforme à de Channing, a qual é também a dos espíritas modernos. Eles eram, diz Kardec, espíritas por intuição, e não o sabiam. (P. 178)

89. Kardec acusa o recebimento de uma carta do Sr. Roustaing, advogado em Bordéus. (P. 179)                           

90. Na carta, Roustaing fala de seus estudos espíritas, diz compreender que a Terra é um lugar de exílio, um mundo de provas ou de expiação, e afirma sua crença na reencarnação, como realidade e não como alegoria. (PP. 179 e 180) 

91. A reencarnação -- diz Roustaing -- ao mostrar que não há rei que não descenda de um pastor, nem pastor que não descenda de um rei, apaga todas as vaidades terrenas, liberta do culto material e nivela moralmente a todos. (P. 182) (Continua no próximo número.)   


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita