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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 69 - 17 de Agosto de 2008

WELLINGTON BALBO
wellington_plasvipel@terra.com.br
Bauru, São Paulo (Brasil)

Você sabe o que seu filho
faz na internet?

A advogada Patrícia Pinheiro, especialista em Direito Digital, concedeu notável entrevista à TV Senado, abordando questões pertinentes à internet e aos crimes cometidos na rede de computadores.

 

O advento da internet quebrou barreiras geográficas e culturais simbolizando novos rumos sociais, econômicos, atingindo também os meios jurídicos. Muitas pessoas, porém, ignoram que há crimes na internet e agem de forma imatura, diríamos até que irresponsável, ao presentear seus filhos com os novos equipamentos sem orientá-los na forma coerente e ética de se portar digitalmente.

 

Os benefícios ofertados pela tecnologia devem servir para facilitar a vida, jamais complicar, no entanto, o uso indiscriminado dessas novas formas de comunicação, baseado pelo desconhecimento e pela falta de instrução e esclarecimento, pode trazer grandes dissabores.

 

Significativo exemplo narrado pela advogada ilustra com propriedade essa realidade:

 

Em cidade do interior de nosso Brasil, uma criança de 9 anos foi presenteada pelos pais com polpudo aparelho celular, com todas as parafernálias que a tecnologia proporciona.

 

O garoto, sem instrução e esclarecimento, levou seu aparelho celular na escola. Enquanto a professora explicava a matéria ele e mais alguns amigos utilizam o aparelho para tirar fotos das roupas íntimas das colegas de classe mais desatentas.

 

Depois da aula os garotos reuniram-se na casa de um amigo mais velho e disponibilizaram as fotos das roupas íntimas das garotas em conhecido site de relacionamentos, expondo-as ao ridículo não apenas no Brasil, mas em todo o mundo, porquanto a internet tem esse poder de  quebrar as barreiras geográficas.

 

Obviamente que  as vítimas e seus pais não ficaram nada contentes com tal invasão, tomaram atitude drástica que envolveu também a direção da escola, enfim, estava estabelecida uma briga infindável por pura falta de informação e esclarecimento por parte dos pais, que deveriam ser os responsáveis em orientar os filhos nessas questões que envolvem, sobretudo, a educação digital de seus rebentos.

 

Diante do relato da advogada, ficam-nos alguns pontos a considerar:

 

Com as novas tecnologias, que imprimem novos costumes, os pais devem estar atentos e conectados ao mundo virtual.

 

Antes dizíamos a nossos filhos: Não aceite nada de estranhos. Hoje é preciso dizer também: Não aceite e-mail de estranhos.

 

Antes dizíamos a nossos filhos: Cuidado com suas amizades. Hoje temos que acrescentar: Cuidado com suas comunidades.

 

Antes dizíamos a nossos filhos: Você deve ter uma vida pautada em valores éticos. Hoje não podemos esquecer de afirmar: Você deve ter uma vida pautada em valores éticos, morais e digitais.

 

As novidades que apresentam o mundo moderno não podem estar ao alcance apenas dos filhos. Os pais também necessitam se modernizar, antenando-se com a realidade de evolução ditada pelo mundo contemporâneo, de modo a facilitar as formas de comunicação com os filhos, para que assim possam esclarecer a maneira correta de proceder diante da enxurrada de novidades advindas da evolução humana.

 

Ora, se compramos a nossos filhos celulares para controlar seus passos, de bom alvitre que os ensinemos as formas coerentes e sensatas de utilizar esse celular, de modo a não causar constrangimentos aos outros e dores de cabeça a nós mesmos.

 

Em todas as instâncias da vida, a educação recebida no seio familiar será sempre a bússola que orienta o caminho dos filhos. Se cedemos aos apelos da tecnologia, importante também darmos aos filhos os subsídios da educação para que a tecnologia se transforme em ferramenta de inclusão e transformação, e não em aguda dor de cabeça que pode se estender anos a fio por culpa de nossa negligência.

 

Pensemos nisso.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita