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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 69 - 17 de Agosto de 2008

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)


Solicitação e resposta!


“Mas a sabedoria que vem do alto é primeiramente pura, depois pa­cífica, moderada, tratável, cheia de misericórdia e de bons frutos, sem parcialidade e sem hipocrisia.” (Tiago, capítulo 3, versículo 17.)

Ao procedermos às costumeiras cobranças de respostas de nossas solicitações feitas aos Amigos do Mundo Maior, com o conhecido imediatismo de que nos achamos merecedores, e ao constatarmos que as respostas da Providência Divina não nos chegam com a velocidade que desejamos, ficamos revoltados, nos achando esquecidos e desprezados pelos Espíritos Superiores, que nem ao menos refletimos nos fatos que nos estão trazendo preocupações, nos quais se encerram ocorrências que provavelmente mais tarde, um pouco mais calmos e equilibrados, compreenderemos melhor.

Absolutamente, nenhuma de nossas rogativas, endereçadas às forças superiores da vida, fica sem resposta, nenhuma prece feita com o coração deixa de apresentar seus resultados, nenhum pedido que formulamos ao Alto deixa de ser apreciado pelos prepostos do Mestre de Nazaré.

O que nos falta nesses momentos é ter olhos de ver e ouvidos de ouvir, pois, envoltos por uma profunda cegueira das coisas da alma, pensamos que o melhor para nós é o que queremos naquele justo momento, e, se assim não acontece, passamos então a agir como verdadeiras crianças, ficamos aborrecidos, desequilibrados e acusando a Divindade de injusta e até malvada.

As crises gerais, que procedem da insegurança individu­al, são, por sua vez, responsáveis por mais altas e expressivas somas de desconforto, insatisfação, instabilidade emocional do homem, formando um círculo vicioso que se repete, sem aparente possibilidade de arrebentar as cadeias fortes que o constituem”.  ¹

Achamo-nos no direito de exigir de Deus, que nos obedeça às ordens, e cobramos ações e soluções d’Ele, como exigimos de um empregado o cumprimento de uma obrigação de realizar alguma de suas atribuições para a qual está sendo muito bem pago. Não somos, ainda, suficientemente capazes de entender que na grande maioria das vezes os acontecimentos que tanto nos infelicitam a vida são obras do nosso modo de viver, são frutos de nossas más escolhas que privilegiam quase sempre os prazeres fugidios e ilusórios da matéria.

“O homem deve ser educado para conviver consigo pró­prio, com a sua solidão, com os seus momentâneos limites e ansiedades, administrando-os em proveito pessoal, de modo a poder compartir emoções e reparti-las, distribuir conquis­tas, ceder espaços, quando convidado à participação em ou­tras vidas, ou pessoas outras vierem envolver-se na sua área emocional”. ²

Precisamos crescer em virtudes do Espírito Imortal, deixando surgir o homem novo que dormita no imo de nosso Ser, e trabalhar sem esmorecimento no bem, e aceitar os obstáculos que não fizemos por merecer nesta ocasião, como sendo a parte que constitui o nosso ajustamento com as Soberanas Leis que regem o destino das criaturas com seus mecanismos naturais em nome da Justiça Maior que determina “que a cada um seja concedido segundo as suas obras”.

Preciso se faz aprendermos interpretar com sabedoria as respostas divinas, que em tudo nos atenderá em conformidade com nossas necessidades reais e, ainda, de acordo com os nossos merecimentos, e não segundo os nossos caprichos.

Que Deus nos abençoe, nos ampare e nos ajude a fortalecer a nossa compreensão hoje e sempre!


Fontes:

(1) Franco, Divaldo Pereira. O Homem Integral. Cap. 14, pelo Espírito Joanna de Ângelis.

(2) Idem, Idem.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita