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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 68 - 10 de Agosto de 2008

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  


A vida no mundo espiritual


"O poder e a consideração de que um homem goza na Terra dão-lhe alguma supremacia no mundo dos Espíritos?

– Não; pois os pequenos serão elevados e os grandes rebaixados. Lede os salmos.” (Questão 275, de O Livro dos Espíritos.) 

Na vida definitiva, que é a espiritual, pois que a nossa existência na Terra equivale a uma etapa apenas da vida total, a superioridade de alguém se caracteriza pela sua evolução real e não pelo que aparenta. 

Aqui, no mundo físico, temos múltiplas maneiras de disfarçar o que pensamos, desejamos e ansiamos, já na espiritualidade, nos apresentamos tal qual somos, totalmente expostos, sendo possível àqueles que nos rodeiam perceber o nível de evolução que ostentamos. 

Portanto, nem sempre uma criatura que passou pela Terra, carregando consigo o poder, a fama, o prestígio, o respeito, consegue manter tais atributos no mundo espiritual, pois eles podem ter decorrido de uma série de fatores contrários à ordem, à dignidade e mesmo à moral. Assim, despida da indumentária carnal, pode revelar uma realidade que por aqui ficou encoberta, sob o manto do disfarce e do engodo. 

Mas, em algumas oportunidades, chega-se à pátria dos Espíritos com a mesma consideração obtida na vida física, pois homens existem que, pelos sentimentos nobres, atos sublimes e comportamento evangelizado, prosseguem além-túmulo levando a mesma grandeza e respeito que granjearam no mundo, pois que passaram pela existência vivendo de acordo com os padrões do “amai-vos uns aos outros”, apregoados pelo Cristo. 

Sabendo disso, não teremos dúvida em concluir como devem ter chegado ao mundo espiritual personalidades que na Terra semearam o ódio, a intriga, a inveja, a violência, a velhacaria, o desrespeito e a indignidade, mesmo que aos olhares humanos tenham deixado transparecer prestígio, influências e consideração. E, também, como por lá aportaram aqueles que cultivaram o bem, plantaram a paz e fermentaram a felicidade alheia. A lei divina é a mesma, tanto desnuda quem cuidou de disseminar o mal como aquele que se preocupou em preservar o bem. 

Assim, conscientes do futuro que nos aguarda, pois, se existe uma certeza absoluta, essa é a de que mais cedo ou mais tarde deixaremos de viver na Terra, para prosseguirmos existindo na vida espiritual, carregando no âmago nossas virtudes ou defeitos, dependendo, obviamente, dos rumos que dermos ao nosso livre-arbítrio, será oportuno refletir.

Então, não há razões para prosseguirmos indiferentes aos acontecimentos dos dias do porvir. Oportuno será que observemos nossa maneira de vida, visando vislumbrarmos se nossos atos, atitudes e comportamentos estão em concordância com os princípios da dignidade, decência e moralidade, informadas pelos valiosos ensinamentos de Jesus, para que não venhamos a amargar, amanhã, sérios dissabores, desilusões e desenganos. Evitemos as lágrimas futuras, cultivando uma vida onde o bem-estar do nosso próximo seja a razão máxima do nosso esforço. 

E guardemos a pretensão tão-somente de sermos reconhecidos como fiéis seguidores das lições do Cristo, sendo considerados na Terra ou não, sendo compreendidos ou não, sendo respeitados ou não, pois no mundo espiritual colheremos da semeadura do que fizermos no mundo físico. 

Interessante será pensarmos maduramente sobre o assunto.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita