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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 68 - 10 de Agosto de 2008
 

Jesus ou Barrabás?

Olavo Bilac

 

Sobre a fronte da turba há um sussurro abafado.

A multidão inteira, ansiosa, se congrega,

Surda à lição do amor, implacável e cega,

Para a consumação dos festins do pecado.

 

“Crucificai-o!” — exclama... Um lamento lhe chega

Da Terra que soluça e do Céu desprezado.

“Jesus ou Barrabás?” — pergunta, inquire o brado

Da justiça sem Deus, que trêmula se entrega.

 

Jesus! Jesus!... Jesus!... — e a resposta perpassa

Como um sopro cruel do Aquilão da desgraça,

Sem que o Anjo da Paz amaldiçoe ou gema...

 

E debaixo do apodo e ensangüentada a face,

Toma da cruz da dor para que a dor ficasse

Como a glória da vida e a vitória suprema.

 

 

Natural do Rio de Janeiro, Olavo Bilac nasceu em 16 de dezembro de 1865 e aí faleceu em 1918. Considerado, ao seu tempo, o Príncipe dos Poetas Brasileiros, foi também Sócio fundador da Academia Brasileira de Letras. O soneto acima integra o livro Parnaso de Além-Túmulo, psicografado por Francisco Cândido Xavier.


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita