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Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 68 - 10 de Agosto de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1861

Allan Kardec 

(3a Parte)

Damos continuidade ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1861. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 14 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Como Kardec entendia a questão da convicção?

Kardec dizia que a convicção só é adquirida por estudos sérios, realizados sem prevenção, sem idéias preconcebidas e por numerosas observações, feitas com paciência e perseverança. A convicção, portanto, não se transfere nem se ensina: a convicção se adquire. (Revue Spirite de 1861, p. 80.)  

B. Que missão está confiada à moral evangélica cristã?

De acordo com uma mensagem transmitida em Mulhouse, a moral evangélica cristã deve renovar o mundo, reaproximar os homens e os tornar a todos irmãos, fazendo da Terra morada para Espíritos superiores. (Revue Spirite de 1861, p. 96.)  

C. No tocante à questão social, qual o papel da fé?

Em mensagem transmitida em Varsóvia, um Espírito disse que os sistemas que repousam somente nos interesses materiais são instáveis. É preciso que se baseiem no desinteresse pessoal, mas para isso é necessário ter fé. Sem a fé, que dá a certeza das compensações da vida futura, o desinteresse é um logro. O papel da fé é, portanto, indispensável à estabilidade dos sistemas que se proponham a resolver as questões sociais. (Revue Spirite de 1861, pp. 99 e 100.)

Texto para leitura

37. Assevera Kardec: “O materialismo diz: Nada há fora da matéria. O espiritualismo diz: Há alguma coisa, mas não o prova. O Espiritismo diz: Há alguma coisa, e o prova. E, auxiliado por sua alavanca, explica o que até agora era inexplicável. É o que faz com que o Espiritismo reconduza tantos incrédulos ao espiritualismo”. (P. 76)

38. Na Sociedade Espírita de Paris, a 30 de novembro de 1860, Andrê Chénier (Espírito) escreveu: “Não vos inquieteis com o que o mundo pode escrever contra o Espiritismo. Não é a vós que atacam os incrédulos, é ao próprio Deus. Mas Deus é mais poderoso do que eles”. São Luís já havia dito, anteriormente, que semelhantes artigos não fazem mal senão aos que os escrevem; não fazem mal nenhum ao Espiritismo, que ajudam a espalhar. (PP. 78 e 79)

39. Em carta ao Sr. Deschanel, Kardec lhe diz que a convicção só é adquirida por estudos sérios, realizados sem prevenção, sem idéias preconcebidas e por numerosas observações, feitas com paciência e perseverança. (P. 80)

40. Contestando a pecha de ser o Espiritismo uma doutrina materialista, Kardec diz ao Sr. Deschanel que o Espiritismo tem por base essencial a existência de Deus, a da alma, sua imortalidade, as penas e as recompensas futuras. (P. 81)

41. Kardec comenta carta do Dr. Riboli, que examinou a cabeça de Garibaldi do ponto de vista frenológico. (P. 81)

42. Em seu estudo, Kardec diz que os discípulos de Gall formam duas escolas: a dos materialistas e a dos espiritualistas. Os primeiros atribuem as faculdades aos órgãos, o que é contestado pelos espiritualistas. (PP. 82 e 83)

43. Elucidando o caso do assassinato do Sr. Poinsot, São Luís diz que os Espíritos têm por missão nos instruir na vida do bem e não aplainar o caminho que devemos trilhar. Afastar-se daí é expor-se a sérios enganos. (PP. 84 e 85)

44. A Revue traz mensagem da Sra. Bertrand, falecida em 1861 e evocada oito dias depois. “Vi levarem o meu corpo, mas logo afastei-me”, disse seu Espírito. “O Espiritismo desmaterializa por antecipação e torna mais súbita a passagem do mundo terrestre ao mundo espiritual.” (PP. 87 e 88)

45. O Espírito da Srta. Pauline M... disse que sentiu uma perturbação no instante da morte; ela julgava não estar morta, e tal fato durou seis semanas. (P. 91)

46. Em Mulhouse, um Espírito escreveu: “O Cristo foi o iniciador da moral mais pura, a mais sublime: a moral evangélica cristã, que deve renovar o mundo, reaproximar os homens e os tornar a todos irmãos; a moral que deve fazer jorrar de todos os corações humanos a caridade, o amor do próximo; que deve criar entre todos os homens uma solidariedade comum; a moral, enfim, que deve transfigurar a Terra e dela fazer uma morada para Espíritos superiores...” (P. 96)

47. Na seqüência, explicou o Espírito: “Deus é só e único, e Moisés é o Espírito que Deus enviou em missão para se fazer conhecer, não só aos hebreus, mas ainda aos povos pagãos”. (P. 97)

48. Afirmando que os mandamentos dados por Moisés trazem o germe da mais pura moral cristã, concluiu o Espírito: “Foi Moisés quem abriu a estrada; Jesus continuou a obra; o Espiritismo a acabará”. (P. 97)

49. Aludindo à questão social, um Espírito disse, em Varsóvia, que os sistemas que não repousam senão nos interesses materiais são instáveis. É preciso que se baseiem no desinteresse pessoal, mas para isso é necessário ter fé. “Sem a fé, que dá a certeza das compensações da vida futura, o desinteresse é um logro aos olhos do egoísta.”(P. 99)

50. O mesmo Espírito disse, ainda: “A harmonia do mundo material é o belo”. E ressalvou: “A harmonia do mundo espiritual é o amor, emanação divina que enche os espaços e conduz a criatura ao seu Criador”. (P. 100)

51. A Revue transcreve mensagem de Adolphe, bispo de Alger, que fala sobre a missão dos que deixam pátria e família para ir evangelizar tribos ignorantes e ferozes. A isso ele chama de Espiritismo e aduz. “Não vos arreceeis desta palavra. Sobretudo, não riais, porque é o símbolo da lei universal, que rege os seres vivos da Criação”. (PP. 100 e 101)

52. Dissertando sobre a ingratidão, ensina Sócrates: “Sabei que, se aquele a quem prestais serviço esquece o benefício, Deus vo-lo terá mais em conta do que se já tivésseis sido recompensado pela gratidão do vosso favorecido”. (P. 103)

53. A Revue publica opinião do Sr. Louis Jourdan sobre “O Livro dos Espíritos”, em que o escritor diz que, consideradas em conjunto, as respostas do L.E. constituem uma doutrina, uma moral, talvez uma religião. (P. 109)

54. Na seqüência, Kardec comenta a opinião do escritor francês. (PP. 113 a 116) (Continua no próximo número.)   


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita