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Correio Mediúnico
Ano 2 - N° 68 - 10 de Agosto de 2008
 

Orando e vigiando

Guillon Ribeiro

Meus irmãos, glorificada seja a Vontade de Nosso Pai Celestial.

Humilde companheiro vosso, incorporado à carava­na dos obreiros de boa-vontade, não por méritos que nos falham, mas sim por havermos recebido «acréscimo de misericórdia» que a infinita bondade do Senhor jamais recusa ao espírito desperto para as necessidades da própria regeneração, associamo-nos, hoje, às vossas orações e tarefas, deprecando as bênçãos de Jesus em nosso benefício, a fim de que não nos faleçam a energia e o bom ânimo, na empresa de socorro aos nossos irmãos que se brutalizaram depois da morte ou que, além dela, se fizeram infortunados seareiros do egoísmo e da crueldade, da violência e do ódio.

Ah! meus amigos, quantos legionários da nossa gran­de causa, para gáudio da sombra geradora da discórdia, na hora grave que atravessamos, adormecem à margem dos compromissos assumidos, embriagados no ópio da indiferença, cegos para a missão do Espiritismo como o Paracleto que nos foi prometido pelo Cristo de Deus, surdos para com a realidade que lhes brada emocionan­tes apelos ao trabalho do Evangelho, ou hipnotizados nas contendas antifraternas em que malbaratam os recur­sos que o Senhor nos empresta, convertendo-se, leviana­mente, na instrumentalidade viva da negação e das trevas!

Crendo brunir a elucidação doutrinária, traçam inex­tricáveis labirintos para as almas ainda inseguras de si e que se nos abeiram do manancial de consolações pre­ciosas; e, supondo cultuar a verdade, apenas extrava­gam na retórica infeliz de quantos se anulam sob os narcóticos da vaidade, transformando a água viva da fé que lhes jorrava dos corações em fel envenenado de loucura e perturbação para si mesmos ou caindo sob os golpes desapiedados de nossos infelizes companheiros do passado, a nos acenarem de outras reencarnações e de outras eras.

Eis por que rogamos ao Senhor nos conserve naquela oração e naquela vigilância que exprimem o trabalho digno e a ardente caridade com que devemos honrar o altar de luta em que fomos chamados a servi-lo.

Crede que o Espiritismo é o restaurador do Cristia­nismo em sua primitiva e gloriosa pureza e que os espí­ritas sinceros são, por excelência, na atualidade, os cris­tãos mais diretamente responsáveis pela substancialização dos ensinamentos que o nosso Divino Mestre legou à Humanidade.

Procuremos, por isso, o nosso lugar de aprendizes e servidores e, compreendendo o valor da oportunidade e do tempo, ofereçamos nossas vidas à cristianização das consciências, começando por nós mesmos, suplicando ao pulcro Espírito de Nossa Mãe Santíssima nos ilumine a estrada para o aprisco do Divino Pastor.

Acordados, assim, para as obrigações a que nos entrosamos na obra de luz e amor, louvemos a bondade de Nosso Pai Celestial para sempre.

 

 

Mensagem transmitida psicofonicamente na noite de 26 de maio de 1955 por Guillon Ribeiro, que, por muitos anos, foi o venerável Presidente da Federação Espírita Brasileira. Segundo Francisco Cândido Xavier, esta foi a primeira comunicação do amigo espiritual, quer psicográfica, quer psicofonicamente, por meio dele. A mensagem compõe o cap. 63 do livro Instruções Psicofônicas.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita