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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 68 - 10 de Agosto de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Cristianismo e Espiritismo

 Léon Denis

(5a parte)

Damos continuidade ao estudo do clássico Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis, conforme a 6a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira com base em tradução de Leopoldo Cirne.

Questões preliminares  

A. Como o Espiritismo vê o dogma da Trindade?

R.: A concepção da Trindade está em contradição formal com as opiniões dos apóstolos e com as palavras de Jesus, que com freqüência se designava Filho do homem, raramente se chamava Filho de Deus, e nunca se declarou Deus. Pedro entendia que Jesus era “o Cristo”, isto é, enviado de Deus, e assim se referiu ao Mestre: “Jesus Nazareno foi um varão , aprovado por Deus entre vós, com virtudes e prodígios e sinais que Deus obrou por ele no meio de vós”. Lucas considerava-o um profeta e Paulo dizia, enfático: “Só há um Deus e um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus-Cristo, homem”. (Cristianismo e Espiritismo, cap. VI, pp. 73 a 83.) 

B. De que forma o Espiritismo vê Jesus?

R.: Jesus é, de todos os filhos dos homens, o mais digno de admiração. Divino missionário, nele vemos o homem que ascendeu à eminência final da evolução. Governador espiritual deste planeta, veio, com seu sacrifício, encarreirá-lo para a senda do bem, e é sob a sua direção que se opera a nova Revelação. (Obra citada, cap. VI, p. 79.) 

C. Em que consiste a doutrina da predestinação?

R.: A doutrina da predestinação tem por fundamento o pensamento, esposado por Paulo, de que o homem não pode obter a salvação por suas próprias obras. Segundo esse dogma, os fiéis não se salvam por sua livre vontade, nem por seus merecimentos, mas por efeito de uma graça que Deus concede a seus eleitos. (Obra citada, cap. VII, pp. 82 e 83.) 

Texto para leitura

56. Tal declaração está em contradição formal com as opiniões dos apóstolos e com as palavras de Jesus, que com freqüência se designava Filho do homem, raramente se chamava Filho de Deus,  e nunca se declarou Deus. (PP. 73 e 74) 

57. Pedro  entendia que Jesus era “o Cristo”, isto é,  enviado de Deus (Marcos, VIII, 29) e assim se referiu ao Mestre:  “Jesus Nazareno foi um varão , aprovado por Deus entre vós, com virtudes e prodígios e sinais que Deus obrou por ele no meio de vós” (Atos, II, 22). Lucas considerava-o um profeta (Lucas, XXIV, 19).  Paulo dizia, enfático: “Só há um Deus e um só mediador entre Deus e os homens, que é Jesus-Cristo, homem” (I Timóteo, II, 5). (PP. 76 e 83)

58. A clarividência, as inspirações e o dom de curar, que Jesus possuía em tão elevado grau, encontram-se em todas as épocas e em diferentes graus, em outros homens. (P. 77)

59. Como ele, mas com menos força e menos êxito, os curadores espíritas tratam dos casos de obsessão e possessão e, pela imposição das mãos, libertam os doentes dos males produzidos pela influência dos Espíritos impuros. (P. 78)

60. A maior parte das moléstias nervosas provém das perturbações causadas por estranhas influências em nosso organismo perispiritual. A ação fluídica de certos homens, firmados na vontade, na prece e na assistência dos Espíritos elevados, pode fazer cessarem essas perturbações, restituindo ao invólucro fluídico as suas vibrações normais. (P. 78)

61. Jesus é, de todos os filhos dos homens, o mais digno de admiração. Divino missionário, nele vemos o homem que ascendeu à eminência final da evolução, e neste sentido é que se lhe pode chamar deus. (P. 79)

62. A passagem de Jesus pela Terra deixou traços indeléveis, e sua influência se estenderá pelos séculos vindouros. Ainda hoje, ele preside aos destinos do globo em que viveu, amou e sofreu. Governador espiritual deste planeta, veio, com seu sacrifício, encarreirá-lo para a senda do bem, e é sob a sua direção que se opera a nova Revelação. (P. 79)

63. O dogma do pecado original atribui odioso papel ao juiz supremo, que condena a criatura humana sob o pretexto de que há milhares de anos um seu antepassado (Adão) cometera um crime. (P. 81)

64. Diz o abade Noirlieu que a queda da Humanidade em Adão e a sua reparação em Jesus Cristo são os dois grandes fatos sobre que repousa o Cristianismo. Sem o dogma do pecado original não mais se concebe a necessidade do Redentor; por isso, nada é ensinado mais explicitamente pela Igreja do que a queda de Adão e suas conseqüências. (P. 81)

65. Santo Agostinho é o autor do dogma da predestinação e se louva, para defendê-lo, na autoridade de São Paulo, que diz que o homem não pode obter a salvação por suas próprias obras. (P. 82)

66. Desse dogma resulta que os fiéis não se salvam por sua livre vontade, nem por seus merecimentos, porque não há livre arbítrio em face da soberania de Deus, mas por efeito de uma graça que Deus concede a seus eleitos. (P. 82)

67. Calvino, que defendia ardorosamente tal idéia, chamava-a um “horrível decreto”. (P. 83) (Continua na próxima edição.)
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita