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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 66 - 27 de Julho de 2008

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  


O dinamismo da vida

 
A marcha dos Espíritos é progressiva e jamais retrógrada. Eles se elevam gradualmente na hierarquia, e não descem do plano atingido. Nas suas diferentes existências corporais podem descer como homens, mas não como Espíritos. Assim a alma de um poderoso da Terra pode mais tarde animar um humilde artesão, e vice-versa.” (Comentário de Allan Kardec, na questão 194-a, de O Livro dos Espíritos.

A lei da reencarnação é, sem dúvida, a verdadeira justiça divina, pois que estabeleceu o mecanismo das oportunidades. 

Tendo a perfeição como meta e objetivo máximo, segue a criatura humana seu caminho pela vida, obtendo as chances de conhecer e aprender todas as coisas. Assim, dependendo das necessidades, podemos vir à Terra, em regime de experiências, ora como criatura humilde, ora como personalidade destacada. Num determinado momento ostentamos o poder e a fortuna, em outro passamos pelos dias no silêncio da simplicidade. 

O que precisamos é ter plena convicção que as sábias leis de Deus sempre atuam em nosso favor, permitindo que aos poucos consigamos amadurecer o nosso Espírito, crescendo na direção das conquistas espirituais. 

Essa insofismável assertiva bem evidencia a premente necessidade de cultivarmos nossa vida, por aqui, com total interesse pelo que é belo, nobre e sublime, desprezando tudo que poderá acarretar algum prejuízo para a caminhada. Será constantemente oportuno zelar pelos valores reais do amor ao próximo, interessando sempre em servir àqueles que caminham conosco, pois somente os laços de afetividade e amor serão capazes de solidificar a paz no coração dos homens. 

Se for verdade que a marcha dos Espíritos é sempre progressiva e jamais retrógrada, também não podemos olvidar que eles podem estacionar por tempo indefinido, vivendo em círculo vicioso a exemplo de um inseto em torno de uma luz. E, obviamente, enquanto permanecem no mesmo estado evolutivo estarão perdendo a grande oportunidade do progresso e, com isso, certamente, animando no coração o incômodo germe da infelicidade, que tantos males tem proporcionado à coletividade terrena. 

Se já estamos devidamente informados que permanecemos na Terra para novos aprendizados e que aqui reencarnamos, por misericórdia de Deus, objetivando conquistar novos valores espirituais, imprescindível se torna que nos lancemos, destemidamente, à procura do que viemos buscar e para tanto se abre um enorme leque de oportunidades à nossa frente, como alavancas propulsoras de nossa evolução.

Aqui é a criança que estende a mão suplicando que a guiemos pelas estradas da decência e da dignidade. 

Ali é a família repleta de problemas aguardando nossa cota de esforço, paciência e dedicação para que as soluções surjam em favor de todos. 

Mais adiante são os intrincados impasses da vida social, no relacionamento diário das pessoas, esperando por nossa participação ativa e determinada, sempre pautada nos princípios do Evangelho do Cristo. 

Em outro setor destacam-se os conflitos jovens, esperando que os adultos se apresentem oferecendo opções seguras de vida, onde possam confiar e seguir. 

Agindo com perseverança, atuando com dedicação em observância aos problemas que aguardam por solução, sempre utilizando os nossos talentos, poderemos contribuir de forma decisiva para a formação de uma sociedade mais justa e humana, então nesse mister, convictamente compenetrados das nossas responsabilidades na Terra, estaremos fazendo nosso progresso espiritual.

A teoria dos braços cruzados, do inconformismo, da revolta, da apatia e da inércia nos manterá estagnados, parados no tempo, e basta somente isso para que continuemos infelizes. O homem sendo um ser dinâmico tem necessidade de movimentação no bem, e somente assim conseguirá viver em paz. 

Não nos iludamos, em qualquer posição social que estivermos, sejamos sempre humildes e façamos todo o bem possível, pois numa encarnação poderemos ser ricos, poderosos, influentes, famosos, e, noutra, ser pobres, socialmente insignificantes, ignorados e desconhecidos. 

Em resumo, a vida sempre nos colocará na posição mais adequada para que façamos nosso progresso espiritual.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita