WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
O Espiritismo responde
Ano 2 - N° 66 - 27 de Julho de 2008 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Um amigo nos pergunta se concordamos com a proposta contida no artigo "Ajustando a conduta", escrito pelo confrade Luiz Gonzaga Pinheiro, um dos destaques desta edição de O Consolador.

Trata-se evidentemente de um assunto polêmico, mas no geral estamos de acordo de que é preciso corrigir os erros de natureza científica que persistem nas obras de Allan Kardec, como o próprio Codificador propôs em "Obras Póstumas" e no livro "A Gênese".

Em face disso, sempre que a ciência demonstrar que os ensinos espíritas se encontram defasados ou equivocados num único ponto, esse ponto deve ser atualizado, tendo em vista que a revelação espírita se elabora de forma gradativa e proporcional à evolução do conhecimento humano e das pessoas que habitam o planeta Terra. Essa é, sem dúvida alguma, a proposta do Codificador do Espiritismo.

Quem estuda o Espiritismo sabe como o próprio Kardec mudou de idéia em relação à "possessão",  que ele rejeitou até “O Livro dos Médiuns” e depois admitiu claramente em “A Gênese”.

Outro tema, importante no campo da mediunidade, foi a mudança de entendimento com relação ao fenômeno de transporte e à desmaterialização de objetos, assunto rejeitado por Erasto em "O Livro dos Médiuns" e hoje plenamente aceito pela comunidade espírita em face do que André Luiz, no livro “Nos Domínios da Mediunidade", e Ernesto Bozzano, em "Fenômenos de Transporte", nos ensinam a respeito.

Desmaterialização seguida da recomposição posterior do objeto, eis uma heresia científica até pouco tempo atrás, e que hoje assim não é considerada. Natural, pois, que a obra de Kardec a rejeitasse ao tempo em que viveu o Codificador.

Eis aí dois exemplos de mudanças nos ensinos contidos na obra de Kardec e que nenhum abalo causaram à Doutrina Espírita, porque não se referem a questões fundamentais e aos princípios básicos, mas, sim, a assuntos secundários sujeitos a modificações decorrentes do avanço da compreensão humana. 
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita