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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 66 - 27 de Julho de 2008

EDUARDO BATISTA DE OLIVEIRA
ebatistadeoliveira@ig.com.br

Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)


Serviços voluntários: colheita na seara do bem 

 
Posso fazer-lhe uma pergunta? Se você ainda não se decidiu, o que está esperando para participar de alguma atividade assistencial sem remuneração? 

Quer opções? Então, vamos lá. 

Que tal ajudar na farmácia, na livraria ou na recepção do nosso Centro Espírita? Ou nos trabalhos de passe, no atendimento fraterno, nas visitas a hospitais? Estas últimas atividades requerem um preparo prévio, mas não é nada complexo ou demorado em demasia. 

Outra opção gratificante é a evangelização das crianças. Embora tal atividade também demande treinamento (mesmo para quem tem formação pedagógica), a boa vontade e o carinho com as crianças são os requisitos principais. Em alguns centros, há cursos de alfabetização de adultos. Se acha que essa é a sua “praia”, você terá a oportunidade de cooperar com uma das importantes missões do Espiritismo, que é o esclarecimento. 

Você, por acaso, já passou em frente a algum centro espírita e sentiu no ar um cheirinho gostoso de comida? Trata-se de um café da manhã ou de uma sopa fraterna preparados com muito carinho para aqueles nossos irmãos que, momentaneamente, encontram-se em dificuldades. Esse atendimento sempre necessita de colaboradores. Saiba que a ocasião do oferecimento de alimentos é conjugada com leitura de trechos de Evangelho e prece. Com isso, levamos também o alimento ao Espírito dos irmãos necessitados. 

Ah! Sua formação é na área de saúde? Alguns centros contam com pequenos ambulatórios onde há médicos que trabalham voluntariamente; quanto aos medicamentos, muitos deles são fornecidos sem custo aos pacientes. Enfermeiras voluntárias fazem curativos e aplicam injeções, dentistas aliviam as dores e tratam casos de emergência. 

Há, ainda, as campanhas do quilo e do agasalho. Para essas, não há nenhuma outra exigência além da boa disposição. Os bens recebidos são dirigidos a necessitados previamente cadastrados e selecionados, que receberão o auxílio enquanto procuram recuperar-se econômica e socialmente, com dignidade. Mais do que colher alimentos e agasalhos, nessas campanhas colhemos e distribuímos caridade. 

Nenhum dos serviços voluntários tem a preocupação de formar seguidores do Espiritismo; o objetivo é tão-somente levar consolo, ajuda e apoio para a superação de um momento difícil. Tudo o que é distribuído provém de doações feitas pelos freqüentadores do Centro e por outros participantes das campanhas de arrecadação, principalmente moradores das imediações do Centro.

Está admirado com tantas opções? “Bateu” a vontade de ajudar? Pois então procure um dos dirigentes do Centro, veja como você pode contribuir e... mãos à obra! Você será o primeiro beneficiado com essa atitude. 

Por fim, gostaria de lhe sugerir que, se “entrar nessa”, não divulgue o que passará a fazer, pois o que importa é a aprovação de Deus e da sua consciência. A beneficência sem exibicionismo e ostentação, além de ser uma caridade material, é também moral, porque não se confunde com esmola e, desse modo, não atinge o amor-próprio do beneficiado.  

É tão sublime quando a caridade resulta na inversão dos papéis, encontrando o benfeitor um modo de ser ele próprio o maior beneficiado!  

Obrigado pela atenção e sucesso!


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita