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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 66 - 27 de Julho de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

Cristianismo e Espiritismo

 
Léon Denis


(3
a parte)

 
Damos seguimento ao estudo do clássico Cristianismo e Espiritismo, de Léon Denis, conforme a 6a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira com base em tradução de Leopoldo Cirne.

Questões preliminares  

A. A doutrina secreta ensinada aos apóstolos ia mais longe: a reencarnação lhes foi ensinada por Jesus. Em que partes do Evangelho se acha indicada a lei da reencarnação?

R.: A lei da reencarnação acha-se indicada em muitas passagens do Evangelho: na conversa de Jesus com Nicodemos (João, III, 3 a 8); no comentário sobre o cego de nascença (João, IX, 1 e 2); na referência a Elias (Mateus, XI, 14 e 15) e na alusão ao Filho do homem, que os apóstolos entendiam ser o retorno de algum dos profetas (Mateus, XVI, 13 e 14; Marcos, VIII, 28). (Cristianismo e Espiritismo, cap. IV, pp. 45 a 48.)

B. Léon Denis afirma que os primeiros cristãos se comunicavam regularmente com os Espíritos dos mortos. Existem, em o Novo Testamento, provas dessas relações?

R.: As provas dessas relações são abundantes no Antigo e no Novo Testamento. Num como noutro, encontram-se aparições de anjos e de Espíritos dos justos, avisos e revelações feitos pelas almas dos mortos, o dom da profecia e o dom de curar, sem falar das aparições do próprio Jesus, que também recepcionou no Tabor a Elias e Moisés. (Obra citada, cap. V, pp. 51 e 52.)

C. Como o Espiritismo explica a ressurreição de Jesus?

R.: De acordo com a Igreja, Jesus teria ressuscitado com seu corpo carnal. Isso é contrário ao primitivo texto do Evangelho: aparições repentinas, com mudanças de forma, que se produzem em lugares fechados, não podem ser senão manifestações espíritas, fluídicas e naturais. Jesus ressuscitou, como nós todos ressuscitaremos. Clemente de Alexandria refere uma tradição que circulava ainda no seu tempo, segundo a qual João enterrara a mão no corpo de Jesus e o atravessara sem encontrar resistência. Apenas em época recente essa ordem de manifestações pôde ser estudada pela Ciência. Conseguiu-se reconhecer a presença em cada ser humano de um duplo fluídico que sobrevive à morte, no qual foi reconhecido o envoltório imperecível do Espírito: foi com esse envoltório espiritual que Jesus se apresentou, fato que explica por que ele podia penetrar numa sala estando a porta fechada. (Obra citada, cap. V, pp. 54 a 58.)

Texto para leitura

34. A lei da reencarnação acha-se indicada em muitas passagens do Evangelho: na conversa com Nicodemos (João, III, 3 a 8); no comentário sobre o cego de nascença (João, IX, 1 e 2); na referência a Elias (Mateus, XI, 14 e 15); e na alusão ao filho do homem, que os apóstolos entendiam ser o retorno de algum dos profetas (Mateus, XVI, 13 e 14; Marcos, VIII, 28). (PP. 46 a 48)

35. Dentre os padres da Igreja, Orígenes é um dos que mais eloqüentemente se pronunciaram a favor da reencarnação. São Jerônimo o considera, depois dos apóstolos, o grande mestre da Igreja. Na realidade, a questão da pluralidade das existências da alma jamais foi resolvida pelos concílios. (PP. 50 e 51)

36. Os primeiros cristãos comunicavam-se com os Espíritos dos mortos e deles recebiam ensinamentos. (P. 51)

37. As provas dessas relações são abundantes no Antigo e no Novo Testamento. Num como noutro, encontram-se aparições de anjos e de Espíritos dos justos, avisos e revelações feitos pelas almas dos mortos, o dom da profecia e o dom de curar, sem falar das aparições do próprio Jesus, que também recepcionou no Tabor a Elias e Moisés. (P. 52)

38. Em hebraico, o verdadeiro sentido da palavra anjo (melach) é mensageiro. (P. 52)

39. As aparições do Cristo depois de sua morte constituem a base, o ponto capital da doutrina cristã. Foi por isso que São Paulo disse: “Se o Cristo não ressuscitou, é vã a vossa fé”. (P. 54)

40. Jesus, de acordo com a Igreja, teria ressuscitado com o seu corpo carnal. Isso é contrário ao primitivo texto do Evangelho: aparições repentinas, com mudanças de forma, que se produzem em lugares fechados, não podem ser senão manifestações espíritas, fluídicas e naturais. Jesus ressuscitou, como nós todos ressuscitaremos. Clemente de Alexandria refere uma tradição que circulava ainda no seu tempo, segundo a qual João enterrara a mão no corpo de Jesus e o atravessara sem encontrar resistência. (P. 55)

41. Apenas em época recente essa ordem de manifestações pôde ser estudada pela Ciência. Graças às observações de numerosos sábios, a existência do mundo dos Espíritos foi positivamente estabelecida. (P. 57)

42. Conseguiu-se reconhecer a presença em cada ser humano de um duplo fluídico que sobrevive à morte, no qual foi reconhecido o envoltório imperecível do Espírito. (P. 57)

43. Em Patmos, João vê aparecer um gênio que, inicialmente, ele quer adorar, mas que lhe afirma ser o Espírito de um dos profetas. Muitos Espíritos foram assim confundidos com anjos e até com Deus. (P. 58)

44. O Cristianismo primitivo afeta, pois, esse caráter particular de ter aproximado as duas humanidades, a terrestre e a celeste, tornando mais intensas as relações entre os homens e os espíritos, como ocorreu com Paulo à entrada de Damasco. Paulo fala dos dons mediúnicos em sua primeira epístola aos Coríntios. (P. 59) (Continua na próxima edição.)
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita