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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 65 - 20 de Julho de 2008

EUGÊNIA PICKINA 
eugeniamva@yahoo.com.br 
Londrina, Paraná (Brasil)
 


Sobre o viver cotidiano


“– Que fiz hoje? Acentuei os traços da criatura inferior que fui até ontem ou desenvolvi as qualidades elevadas do espírito que desejo reter amanhã?” (Emmanuel, in
: Pão Nosso. 28 ed., RJ: FEB, 2006, p. 286)

Se em nossa vida cotidiana nos deixamos impregnar um pouco pelas energias de serenidade e humildade, lentamente entraremos no processo de transformação e saberemos usar a inteligência para solucionar nossos problemas diários, no lugar de criá-los.

A serenidade nos faz receptivos aos seres e às bênçãos de cada instante. Ela nos facilita agradecer o que somos e temos, pois a mansidão, valorizada pelo Cristo, está ligada à capacidade de gratidão, pois agradece somente aquele que aprendeu a receber. Desse modo, ser grato é sinal de avanço e de abertura de alma.

Já a humildade nos disponibiliza para ser o que somos – nem mais, que causa orgulho, nem menos, que nos estimula a voracidade da inveja, ciúmes, enraizados na ilusão de inferioridade.

Jean-Yves Leloup explica que “ser humilde é ser como a terra; estar em uma atitude que é capaz de acolher e que pode permitir que a semente germine”. As sementes que lançarão ao concreto nossas esperanças e nossas potências, pois estamos aqui para ser-e-fazer.

E o que significa o bem viver na experiência cotidiana?

Não ignorar a presença de Jesus, nosso Irmão Amado; ao contrário, evitar a tendência de abandoná-lo nas longas horas em que nos perdemos na confusão, nos receios, nas dúvidas. Tecer a fé com cuidado e atenção. Orar para fortalecer-se. 

A simplicidade, a caridade. Exaustos pelo egoísmo, precisamos nos fiar no reconhecimento que estamos na Terra de passagem e necessitamos doar o amor que há em nós com o sentido de prática constante, pois viver é um processo contínuo de destruir (vícios) e criar (atitudes virtuosas).

E se a vida espiritual é significativa por si mesma, disponibilizar-se, diante das exigências das escolhas, para o conselho de Don Juan, o iniciador de Carlos Castañeda: “no momento de empreender uma via, interroga-te para saber de tal via tem um coração”.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita