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Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 64 - 13 de Julho de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)

A Revue Spirite de 1860

Allan Kardec 

(Parte 10)
 

Damos continuidade ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1860. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 11 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Qual é o efeito do bem que se pratica?

Muito recebe aquele que muito ajuda. Quem faz o bem à custa de sua própria felicidade, ensina o Espiritismo, pode desviar o rigor de muitas provas. (Revue Spirite, p. 363.)

B. O que é preciso observar no Espiritismo?

Segundo o Espírito de Lamennais, o que é preciso observar no Espiritismo é a moral cristã, que, na opinião desse Espírito, sobrepuja os ensinos mais sublimes da Antigüidade. (Obra citada, p. 364.)

C. Nas sessões presididas por Kardec, o Codificador também fazia apelo geral aos Espíritos, sem os evocar nominalmente?

Sim. A Revue revela que Kardec também fazia apelo geral aos Espíritos sofredores presentes à sessão que quisessem se manifestar, sem nomear nenhum em especial. (Obra citada, p. 382.)

D. Como Kardec via o Cristianismo e as idéias cristãs?

O Codificador os via com respeito e chegou a afirmar que o Espiritismo se apóia essencialmente no Cristianismo e não vem substituí-lo, mas completá-lo. "Nas fraldas do Cristianismo encontram-se os germes do Espiritismo; se eles se repelissem mutuamente, um renegaria o seu filho, o outro, o seu pai", asseverou Kardec. (Obra citada, pp. 384 e 385.) 

Texto para leitura

208. Kardec, reportando-se a uma mensagem atribuída a Homero, afirma que não existe um só médium que se possa gabar de jamais ter sido enganado. A propósito da mensagem atribuída a Homero, cuja identidade é de difícil verificação, diz o Codificador que o fato mais saliente dela foi a revelação do sobrenome de Homero, que os médiuns ignoravam. (PP. 353 a 355)

209. É um erro, afirma Kardec, pensar que só se pode aprender com os Espíritos dos grandes homens.  Embora só esses possam nos dar lições de alta filosofia teórica, pode-se colher proveito das comunicações dos outros, onde, de certo modo, surpreendemos a natureza em flagrante. (P. 356)

210. É o caso de Baltazar, o Espírito gastrônomo, que informou que Espíritos como ele não têm necessidade de comer ou beber, mas têm, sim, o desejo de fazê-lo. Diz Baltazar que seu corpo fluídico possui um estômago, mas de natureza fluídica, onde só os aromas podem passar. (P. 357)

211. O Espírito de Delphine de Girardin fala sobre a mudança que se opera no Espírito após o transe da morte. "Ele se evapora dos despojos que abandona, como uma chama se desprende do foco que a produziu; depois se dá uma grande perturbação e essa dúvida estranha: estou morto ou vivo?" (P. 361)

212. A Revue traz uma mensagem sobre os órfãos, assinada por Jules Mo­rin. (N.R.: Essa mensagem foi incluída no cap. XIII, item 18, d'O Evangelho segundo o Espiritismo, sob o nome de um Espírito familiar.) (PP. 362 e 363)

213. Aquele que faz o bem à custa de sua própria felicidade -- afirma um Espírito -- pode desviar o rigor de muitas provas. (P. 363)

214. O Espírito de Lamennais, asseverando que a moral ensinada pelo Cristo sobrepuja os ensinos mais sublimes da Antigüidade, diz que o que é preciso observar no Espiritismo é a moral cristã. (P. 364)

215. Falando sobre o tempo perdido, Massillon (Espírito) diz que Deus nos haverá de pedir contas da missão que nos foi confiada. Que lhe responderemos então? (P. 365)

216. O Espírito de Channing diz que devemos ter mais firmeza nos nossos trabalhos espíritas, porque, assim como ocorreu com São Paulo, seremos perseguidos, não na carne, mas em espírito. (P. 367)

217. Lázaro (Espírito) diz que não existe um meio infalível para distin­guir a natureza dos Espíritos, se abdicarmos da razão, da comparação, da re­flexão, as três faculdades indispensáveis para fazê-lo em segurança. (P. 368)

218. O Espírito de Francisco de Salles recomenda: Quando quiserdes receber comunicações de bons Espíritos, importa vos prepareis para esse favor pelo recolhimento, pelas intenções sãs e pelo desejo de fazer o bem, visando ao progresso geral. (P. 370)

219. Georges (Espírito) diz que o Espiritismo deve ser e será a consolação e a esperança dos corações feridos pela justiça humana. Assim, é sobretudo ao povo que os verdadeiros espíritas devem dirigir-se, como outrora os apóstolos, espalhando por todos os lados a doutrina consoladora. (P. 371)

220. A quem quer tudo saber, diz Massillon (Espírito), ninguém chegará a conhecer a maravilhosa Natureza senão pelo trabalho perseverante, nem entrever o infinito de Deus senão pela prática da caridade. (P. 372)

221. Kardec fala sobre Maria de Jesus D'Agreda, a religiosa nascida em Castela (Espanha) em 2-4-1602, a qual, em estado de êxtase, transportou-se mais de quinhentas vezes, de 1622 a 1630, até o Novo México, e ali doutrinou os nativos. (PP. 372 a 376)

222. Kardec anuncia para dezembro de 1860 o livro "O Espiritismo Experimental", que na verdade sairia em 1861 com o nome de "O Livro dos Médiuns". (P. 377)

223. Comentando a variedade dos assuntos tratados na Revue Espírita, Kardec explica que tal diversidade não exclui o método e que a desordem é nela apenas aparente. "A variedade repousa o espírito, mas a ordem lógica ajuda a inteligência. O que nos esforçamos por evitar é fazer de nossa Revue uma coletânea indigesta", diz o Codificador. (P. 380)

224. A Revue mostra que Kardec também fazia apelo geral, sem nomear nenhum em especial, aos Espíritos sofredores presentes à sessão que quisessem se manifestar. O registro é da sessão de 2-11-1860. (P. 382)

225. Falando sobre o objetivo dos trabalhos da Sociedade Espírita de Paris, definido por São Luís em novembro de 1858, diz Kardec que ali se buscaria sempre a compreensão dos fatos espíritas, mas também o sentimento do amor, visto que a caridade e a benevolência mútua deveriam ser o objetivo dos seus esforços, o laço a uni-los, a fim de mostrar com seus exemplos o verdadeiro objetivo do Espiritismo. (PP. 382 e 383)

226. Alfred de Musset fala sobre a arte espírita, valendo-se de uma notável comparação: "O verme é verme; torna-se bicho da seda, depois borboleta. Que há de mais aéreo, de mais gracioso do que uma borboleta? Então! a arte pagã é o verme; a arte cristã é o casulo; a arte espírita será a borboleta". (P. 384)

227. Kardec diz que tal imagem não significa diminuir o valor da idéia cristã, visto que o Espiritismo se apóia essencialmente no Cristianismo e não vem substituí-lo, mas completá-lo. "Nas fraldas do Cristianismo encontram-se os germes do Espiritismo; se eles se repelissem mutuamente, um renegaria o seu filho, o outro, o seu pai", assevera Kardec. (PP. 384 e 385) (Continua no próximo número.)   


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita