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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 64 - 13 de Julho de 2008

EDUARDO BATISTA DE OLIVEIRA
ebatistadeoliveira@ig.com.br

Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

Tocar a orla da sua túnica

 
Contam-nos dois evangelistas que Jesus caminhava no meio da multidão quando se sentiu levemente tocado. Tratava-se de uma mulher que, havia doze anos, sangrava sem parar e em vão gastara todos os seus haveres com diversos médicos. Sabendo da fama do poder de cura de Jesus, ela se aproximou do Mestre por trás e tocou-lhe a orla da túnica. No mesmo instante, o sangramento estancou. Jesus notou o que tinha acontecido e perguntou a alguns de seus discípulos: “Quem é que me tocou?” Ao que Pedro e os que estavam com ele responderam: “Mestre, a multidão te aperta e te oprime, e dizes: Quem é que me tocou?” Jesus esclareceu: “Alguém me tocou diferentemente, porque bem o percebi”. Então, sentindo que não poderia ocultar-se, a mulher prostrou-se diante dele e declarou que o havia tocado porque desejava curar-se. E ele lhe disse: “Filha, a tua fé te salvou”.
 

Em diversas passagens evangélicas, verifica-se que Jesus não atribuía a seus poderes as curas (embora eles fossem indispensáveis), preferindo sempre ressaltar o papel da fé. Perguntado pelos discípulos por que eles não conseguiram a cura de um menino, Jesus respondeu: “É porque vocês não têm bastante fé. Eu garanto a vocês: se tiverem a fé do tamanho de uma semente de mostarda, podem dizer a esta montanha: ‘Vá daqui para lá’, e ela irá. E nada será impossível para vocês”. 

Conceitualmente, fé é a confiança no poder divino, num poder supremo, no poder do Criador. Como conseqüência, quem tem fé submete-se resignadamente a essa vontade divina. Todavia, a fé não é um atributo que se obtenha da noite para o dia. Ela deve ser conquistada aos poucos, fruto do longo processo de amadurecimento do Espírito. Logo, a fé e a resignação perante os ditames divinos dependem, inicialmente, da certeza de uma vida espiritual. Quem não acredita no porvir não compreende e não consegue aceitar as provações pelas quais precisa passar, porque não sabe que tudo resultou das próprias escolhas feitas em vidas passadas. 

A prece é uma demonstração de fé. Através da oração, a criatura procura entrar em contato com o Criador, e isso gera um estado de receptividade ao auxílio divino. Jesus afirmava que tudo quanto for pedido, “fazendo oração com fé”, será conseguido. Para isso, a prece deverá vir do interior, em forma de súplica, louvor e agradecimento. De nada valem gestos ou palavras convencionais mecanicamente repetidos. “Bem-aventurados”, dizia o Mestre, “aqueles que, para crer, não precisam de demonstrações”. 

É principalmente pela prece, portanto, que devemos praticar o necessário exercício da fé. E não duvidemos do poder dessa fé, que é de fato capaz de remover montanhas. 

Então, bom exercício a todos!


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita