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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 63 - 6 de Julho de 2008

WALDENIR APARECIDO CUIN
wacuin@ig.com.br
Votuporanga, São Paulo (Brasil)  

Terra: abençoada escola

 
“Foste colocado entre obstáculos mil de natureza estranha, para que, vencendo inibições fora de ti, aprendas a superar as tuas limitações”. (Emmanuel, no livro Fonte Viva, psicografia de Francisco Cândido Xavier.) 

Sendo a reencarnação a volta do Espírito para viver num novo corpo físico, na Terra, e sendo essa volta o oferecimento de mais oportunidade de progresso e aprimoramento à criatura, por determinação da providência divina, não teremos dúvidas em compreender que todo aprendizado exigirá sacrifícios e esforços. Assim, ninguém poderá esperar que a existência no planeta seja uma romagem de tranqüilidade e vida cômoda. 

Tomando os nossos educandários como exemplo, pois neles os alunos não estão dispensados da dedicação, empenho e vontade de superar obstáculos, teremos uma exata idéia de como serão nossos dias, uma vez que a proposta reencarnatória nos convoca ao crescimento interior, com a natural evolução espiritual, e isso, obviamente, não acontecerá de forma gratuita.  

Embora as sábias e justas leis de Deus estejam trabalhando em nosso favor, nada cairá do “céu”, como benesses injustificadas. O homem que deseja avançar em busca da felicidade que o espera, jamais logrará o êxito ficando acomodado aguardando que o façam feliz. 

E, podemos começar nossa jornada de ascensão cuidando de observar os defeitos que carregamos na intimidade, tecendo planos firmes de combatê-los, pois os maiores inimigos, aqueles que atravancam e interceptam o nosso progresso, não estão ao nosso redor, mas dentro de nós. Portanto, descobri-los é tarefa urgente e imprescindível, se realmente queremos alcançar a perfeição a que todos estamos destinados. 

Em realidade, essas mazelas que ostentamos têm nomes variados e efeitos deletérios que nos causam tremendos prejuízos, sendo as responsáveis pela cota de dor e sofrimento que ferem nossos corações. 

O egoísmo, sugerindo que somos as pessoas mais importantes do mundo, nos faz suscetíveis a mágoas e ressentimentos e, quando não somos atendidos em nossas rogativas, nos tornamos as pessoas mais infelizes da Terra. 

O ciúme se apresenta complicando nossos sentimentos e, então, ao invés de amar as pessoas nós queremos possuí-las, de forma que, quando não fazem o que queremos ou da forma que pensamos, sofremos amargamente. 

O ódio surge como inimigo do perdão, então, não conseguindo perdoar as ofensas que recebemos, procuramos a vingança ou a revolta, armazenando no coração uma represa de lixo, que redundará mais tarde em problemas físicos.

A inveja nos informa que devemos desejar o que é dos outros ou pelo menos fazer qualquer coisa para possuir igual; como geralmente não conseguimos, vem dor e decepção como conseqüências. 

O orgulho chega de mansinho dizendo que as coisas devem estar aos nossos pés, fala da nossa vaidade, da nossa presunção e arrogância e, se a vida nos apresenta a necessidade de sermos humildes, não concordamos. Então, com agressividade, gritamos no inconformismo e choramos na ilusão. 

A agressividade vivendo ao redor, com a nossa concordância, nos promove as inimizades e atrai os desafetos que esperam o momento de nos agredir, surgindo os grandes conflitos e as pugnas desnecessárias. 

As leis de Deus, sabendo de tudo, nos colocam na Terra, pelo processo reencarnatório. Nascemos e renascemos quantas vezes precisarmos, e, em cada etapa, sempre estaremos enfrentando desafios nessa abençoada escola, cursando aqui e ali as indispensáveis lições que nos levarão, no futuro, a uma vida feliz e serena. Mas, enquanto isso não acontece, continuemos a estudar, superando os nossos limites, entendendo sempre que Deus, nosso Pai de eterna bondade, está trabalhando por todos nós. 
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita