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O Espiritismo responde
Ano 2 - N° 63 - 6 de Julho de 2008 

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
  

Adilson dos Reis nos pergunta se existe diferença de conteúdo entre os vocábulos ressurreição e reencarnação?

Sim, há grande diferença entre um vocábulo e outro, embora no passado o mesmo vocábulo tenha sido utilizado para significar tanto a ressurreição quanto a reencarnação ou palingenesia.

A reencarnação, como sabemos, fazia parte dos dogmas dos judeus sob o nome de ressurreição. Só os saduceus, seita judia formada por Sadoc por volta do ano 248 a.C., cuja crença era a de que tudo acabava com a morte, não acreditavam nisso.

Os judeus acreditavam firmemente que um homem que vivera podia reviver, sem saberem precisamente de que maneira o fato poderia dar-se. Designavam com o vocábulo ressurreição o que o Espiritismo chama de reencarnação.

Ressurreição diz respeito ao corpo de alguém que morreu. A palavra pode assim aplicar-se a Lázaro e à filha de Jairo, mas não a Elias, nem aos outros profetas que viveram na Terra muitos séculos antes do advento de Jesus.

Se é possível a ressurreição nas chamadas mortes aparentes, que é certamente o que ocorreu com Lázaro, ressuscitar um corpo que já se acha com seus elementos dispersos ou absorvidos é cientificamente impossível.

Reencarnação é outra coisa. É a volta do Espírito à vida corpórea, mas em outro corpo formado especialmente para ele e que nada tem de comum com a antigo.

Quando Jesus disse a Nicodemos: “Em verdade, em verdade, te digo: Ninguém pode ver o reino de Deus se não nascer de novo”, ante a estranheza do senador dos judeus que não entendia como tal situação poderia ocorrer, Jesus replicou como que surpreendido: “Como pode isso fazer-se? Pois quê! és mestre em Israel e ignoras estas coisas? Digo-te em verdade que não dizemos senão o que sabemos e que não damos testemunho, senão do que temos visto. Entretanto, não aceitas o nosso testemunho. Mas, se não credes, quando vos falo das coisas da Terra, como me crereis, quando vos falo das coisas do céu?” (João, 3:1 a 12.)

Quando Jesus disse que Elias já viera e, em seguida, explicou que ele e João Batista eram a mesma pessoa, ele estava se referindo não à ressurreição, mas à reencarnação de Elias, visto que o grande profeta vivera vários séculos antes do Cristo e que João fora visto menino e, por sinal, era seu primo.

A reencarnação constitui um dos princípios fundamentais do Espiritismo, que a apresenta como um dos fatores indispensáveis ao progresso dos Espíritos.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita