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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 61 - 22 de Junho de 2008
 

O tempo

Amaral Ornellas

 

O tempo é o campo eterno em que a vida enxameia

Sabedoria e amor na estrada meritória.

Nele o bem cedo atinge a colheita da glória

E o mal desce ao paul de lama, cinza e areia.

 

Esquece a mágoa hostil que te oprime e alanceia.

Toda amargura é sombra enfermiça e ilusória...

Trabalha, espera e crê... O serviço é vitória

E cada coração recolhe o que semeia.

 

Dor e luta na Terra — a Celeste Oficina —

São portas aurorais para a Mansão Divina,

Purifica-te e cresce, amando por vencê-las...

 

Serve sem perguntar por “onde”, “como” e “quando”,

E, nos braços do Tempo, ascenderás cantando

Aos Píncaros da Luz, no País das Estrelas!


 

Amaral Ornellas nasceu no Rio de Janeiro em 20 de outubro de 1885 e desencarnou em 5 de janeiro de 1923. Talento brilhante, deixou dois volumes de poesia, consagrados pela crítica, além de copiosa literatura teatral e doutri­nária. Foi ele quem trouxe para as fileiras do Espiritismo a figura luminar de Carlos Imbassahy. O soneto acima, psicografado por Francisco Cândido Xavier, integra o livro Parnaso de Além Túmulo.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita