WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Elucidações de Emmanuel

Ano 2 - N° 61 - 22 de Junho de 2008

 

Herança

O exemplo de ontem é a raiz oculta que deita as vergônteas floridas ou espinhosas na árvore da tua ex­periência de hoje.

Tens do que deste, tanto quanto recolhes compul­soriamente do que semeaste.

Nos pais irascíveis e intolerantes, recebes os parcei­ros de outras eras, com os quais te acumpliciaste na de­linqüência, a fim de que lhes reconduzas o passo à quita­ção perante a Lei.

Na esposa impertinente e enferma, surpreendes a mulher que viciaste a distância de obrigações veneráveis, para que, à custa de abnegação e carinho, lhe restaures no espírito a dignidade do próprio ser.

No companheiro insensato e infiel, tens o ânimo de­frontado pelo homem que desviaste de deveres santifi­cantes, de modo a lhe despertares na consciência, a pre­ço de sofrimento e renúncia, as verdadeiras noções da honra e da lealdade.

Nos filhos ingratos, encontras, de novo, aquelas mes­mas criaturas que atiraste ao precipício da irreflexão e da violência, a exigirem-te, em sacrifício incessante, a escada do reajuste.

Nos empeços da vida social dolorosa e difícil, re­cuperas exatamente os estorvos que armaste ao caminho alheio, para que venhas a esculpir, no santuário das próprias forças, o respeito preciso para com a tarefa dos outros.

No corpo mutilado ou desfalecente, impões a ti mes­mo a resultante dos abusos a que te dedicaste, esqueci­do de que todos os patrimônios da marcha são emprés­timos da Providência Maior e que sempre devolveremos em época prevista.

Herdamos, assim, de nós mesmos tudo aquilo que se nos afigura embaraço e miséria no cálice do destino.

Se desejas, portanto, conquistar em ti mesmo a vi­tória da luz, lembra-te, cada dia, de que o meirinho da morte chegará de improviso, reclamando-te em conta tudo aquilo que o mundo te confia à existência, sejam títulos nobres e afeições respeitáveis, sejam posses e pri­vilégios que perduram apenas no escoar de alguns dias, para que, enfim, recebas, por vera propriedade, os frutos bons ou maus de teus próprios exemplos, que impelirão tua alma à descida na treva ou à glória imortal da di­vina ascensão.

 

Página psicografada pelo médium Francisco Cândido Xavier em 13/3/1959, constante do cap. 18 do livro Religião dos Espíritos.
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita