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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 61 - 22 de Junho de 2008

ELSA ROSSI 
elsarossikardec@googlemail.com
Londres, Inglaterra


Muçulmanos e chimarrão na banca de livros espíritas
em Londres

 
A manhã era chuvosa. Mas como já escrevemos em outros momentos, o sol sempre estará brilhando dentro de nós. Nem a chuva fina da manhã londrina nos tirava o ânimo de retirarmos as caixas de livros do meu carro, uma perua Daihatsu, Gran Move, já velhinha, mas que se presta ao serviço da Doutrina Espírita desde o ano 2000.  Foi com essa finalidade que foi adquirida. Estar sempre lotada, indo e vindo com material espírita onde quer que seja necessário organizar eventos. Agora então que a BUSS resolveu adquirir permanentemente um espaço para levar a informação espírita fora da Casa Espírita, esse carrinho está sempre à disposição. Uma beleza!

Bem, quem não está curioso pra saber o que tem a ver o chimarrão com livros espíritas? Nada, eu diria. Mas não seria a verdade. Temos em nossa equipe de felizes voluntários uma gauchinha linda, a Cristine Balarini, que está sempre sorrindo, prestativa, e resolveu nos brindar a todos naquele domingo. Após montarmos o toldo, a iluminação, a mesa, os livros, o banner, que é a faixa tipo outdoor onde se lê em letras bem grandes “British Union of Spiritist Societies”, nossa Cristine retirou de sob a mesa a garrafa especial para água quente de chimarrão, a cuia, a bomba e a erva. Estávamos ali em cinco. Eu me sentia a “mãezona” de todas elas, e o ritual de montar o chimarrão se fez sob nossos olhos de brasileiras, acompanhando cada gesto de Cristine.  

E, assim, após a prece inicial que fazemos juntos todos os domingos após a montagem da Banca e antes da entrada do público, pudemos iniciar o nosso dia também com uma rodada de chimarrão. Isso é novidade para o britânico, e chamou a atenção de uns e outros que, em se aproximando, também paravam para ver os livros e assim iniciávamos longos diálogos.  

Nesse domingo, esse domingo do chimarrão, recebemos em nossa banca 25 pessoas interessadas em conhecer algo sobre os livros, saber o que era tudo aquilo etc. etc... Que grandiosa oportunidade de ajudar!... Não temos palavras para explicar o que se passa, mas temos a certeza de que os Bons Espíritos encaminham as pessoas em nossa direção.  

Cada domingo uma nova experiência. O que aprendemos em um domingo não se aplica em outro, pois é novo aprendizado de como receber as pessoas, como atender, como auxiliar na sua necessidade íntima de informar o melhor possível, de acordo com seu nível de captação. O interessante é que uma pessoa que esteve em nossa banca no dia 11 de maio, na inauguração, voltou à banca nesse domingo. Eu a reconheci e ela ficou feliz por ser reconhecida.

Uma experiência única aconteceu naquele dia 1o de Junho. Um casal de muçulmanos esteve conosco e esse casal ficou mais de 25 minutos conversando. São reencarnacionistas, interessados em conhecer a visão espírita, muitos filhos pequeninos, simpáticos. Ao final, acabei pedindo permissão para tirar uma foto com a jovem, pois as roupas negras, o corpo todinho coberto, ali, manuseando os livros espíritas e conversando sobre Espiritismo, é algo realmente inédito que eu quis captar na câmera e deixar guardado como recordação. Ao final, na despedida, dei-lhe um livro espírita infantil editado pela FEB, e ela sorriu demonstrando muita alegria em nosso gesto fraterno. Se um dia voltarão?... Não sabemos, mas, como deixaram o e-mail, manteremos o contacto, enviando-lhes os principais eventos espíritas que a BUSS realiza durante o ano.  

E assim vamos realizando a nossa tarefa, na realidade da Europa, neste país que requer que cuidemos de apresentar nossa Doutrina Espírita como fonte informativa e esclarecedora da vida, a quem desejar.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita