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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 61 - 22 de Junho de 2008

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)
 

Reencarnação não é castigo

 
Deus não produz sofrimentos, injustiças ou desigualdades. Eles são frutos do egoísmo, do orgulho e da imperfeição, próprios do estágio evolutivo em que cada Espírito se encontra. O ser humano é o único responsável pela dor e pela tristeza em seu processo evolutivo.


O Criador, com justiça e sabedoria, concede aos seus filhos o livre-arbítrio, faculdade que nos possibilita escolher como agir, tornando-nos, conseqüentemente, responsáveis por nossas atitudes.


À medida que progredimos, reparamos os erros, fazendo o bem a quem antes prejudicamos. Assim, cada Espírito é responsável pelo seu crescimento, errando e acertando, ao mesmo tempo em que colabora na evolução da coletividade. Reencarnamos hoje em um mundo de provas e expiações, que é o Planeta Terra.


As provas servem para que aprendamos algo ou tenhamos testado o aprendizado já conquistado. Elas são definidas pelo Espírito reeencarnante, antes da nova experiência no mundo material, se o seu progresso espiritual permitir. Assim, cada um escolhe o gênero de suas provas, mas não os mínimos acontecimentos, que são conseqüências dos atos praticados no cotidiano.


Expiações são os sofrimentos que têm origem nos erros cometidos. Não são castigos divinos, mas os resultados de nossos atos. Podemos, porém, através de nossas atitudes nesta vida, amenizar as expiações, fazendo o bem e aproveitando todas as oportunidades de auxiliar o próximo, transformando-as em situações que nos façam crescer espiritualmente.


Algumas provas e expiações são resultado do determinismo divino. Determinismo são os fatos que influem sobre o reencarnante sem que ele possa escolher vivenciá-los ou não. Exemplo disso são as condições físicas ou a classe social em que o Espírito reencarna. Mas cabe a cada indivíduo, usando seu livre-arbítrio, escolher como reagir às situações que enfrenta: com revolta ou resignação; com descrença ou fé; com amor ou não.


O progresso intelectual, moral e espiritual são parte do determinismo divino. Ele ocorre de maneira desigual, porque depende da vontade, do empenho e das atitudes de cada ser. Mas a meta final será atingida por todos os Espíritos: a perfeição.


Independente de estarmos passando por provas ou expiações, a reencarnação não é castigo. Estamos encarnados para aprender, evoluir, reparar erros, transformando-os em acertos.

 
E todos temos a mesma tarefa: fazer o melhor, no caminho do amor, evoluindo sempre, através de nosso próprio mérito. Construímos nossa felicidade na medida em que aproveitamos ao máximo esta oportunidade valiosa que é a nossa encarnação atual.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita