De: Fabiano Henrique (Niterói, RJ)
Sábado, 14 de junho de 2008 às 19:28:04
É lamentável que ainda surjam comentários desairosos sobre a obra “Os Quatro Evangelhos”, coordenada por J.-B. Roustaing. O que querem esses comentadores? Querem ser mais realistas do que o rei? Estou propenso a pensar que sim.
Por toda parte ouço e leio análises apriorísticas sobre o livro. Salvo honrosas exceções, a maioria dos que se arvoram em comentá-lo sequer leram integralmente os quatro tomos. E não leram Allan Kardec também.
Disseram no portal O Consolador que “Os Quatro Evangelhos” não é livro espírita. Pois bem! O próprio Allan Kardec colocou o livro coordenado por Roustaing entre as obras subsidiárias à codificação espírita. Basta ver o opúsculo Catálogo Racional das Obras para se Fundar uma Biblioteca Espírita, lançado em maio de 1869; portanto, posterior à edição de A Gênese.
Se o próprio Codificador considerou que o livro de Roustaing continha coisas inegavelmente boas e outras que somente o futuro o progresso iriam responder, por que tanto preconceito? Será que os críticos deram-se ao trabalho de estudar as obras de William Crookes? Esses mesmo levam tanto em apreço (muito justamente) a obra de Emmanuel, mas não leram o prefácio do livro Vida de Jesus, de Antonio Lima. O guia de Chico Xavier endossa a teoria apresentada por Roustaing. Apenas desaconselha a polêmica.
Por que Kardec somente colocou em dúvida a teoria do corpo fluídico, sem levantar qualquer outra presente em “Os Quatro Evangelhos”? Será que ele concordaria com os comentários feitos hoje? Será que os inúmeros livros e mensagens que autorizam a obra de Roustaing não atendem ao conceito da concordância universal do ensino dos espíritos? Será que figuras como Bezerra de Menezes, Bittencourt Sampaio, Antonio Luiz Sayão, Yvonne Pereira, Guillon Ribeiro, Ismael Gomes Braga, Chico Xavier e outros estariam obsidiados para acatar tais ensinamentos? Será que eles continuam agora como obsessores, do plano espiritual, a confirmar aquelas teorias? Humberto de Campos, Emmanuel, Vitor Hugo, e outros espíritos estão errados? Acho difícil; basta ver as obras deles.
É por isso que penso que o movimento espírita deve ter mais atenção. Deve estudar a fundo a doutrina, para não cometer equívocos histórico-doutrinários. Chega de preconceitos! Kardec mesmo falou que se deve ler tudo, a fim de formar opinião. Ou há um index proibitorum espírita?
O artigo do amigo José Passini, um dos grandes esperantistas deste país, é sério e honesto. Apenas acho que ele não foi feliz em seus julgamentos. Discordo fraternal e respeitosamente dele. Espero que futuramente O Consolador abra espaço para a devida resposta.
Atenciosamente,
Fabiano Henrique

Resposta do Editor:

Qualquer pessoa que queira refutar as críticas feitas nesta revista à obra de J.-B.Roustaing terá espaço em O Consolador. A única coisa que jamais aceitaremos é a agressão a pessoas, mas acataremos sempre a polêmica sadia, honesta, saudável sobre esse ou qualquer outro tema pertinente à doutrina espírita. No caso da obra “Os Quatro Evangelhos”, o que menos preocupa é a tese por ele defendida do corpo fluídico de Jesus, assunto que nenhuma importância real tem na vida de todos nós. É preocupante, porém, a veiculação de idéias como a queda do Espírito, a metempsicose e a não-necessidade da encarnação, o que deveria ser seriamente reavaliado pelos que se dizem, ao mesmo tempo, espíritas e rustenistas, visto que essas idéias não se coadunam com a doutrina exposta nas obras de Kardec, Denis, Delanne, Emmanuel e André Luiz.

De: Juarez Segalin (Florianópolis, SC)
Domingo, 15 de junho de 2008 às 13:22:20
A pergunta que apresentarei se refere a uma questão encontrada em O Livro dos Espíritos, 36ª edição, 1977. A pergunta 188 remete, na resposta, a uma nota que fala de globos e sistema planetário, referindo-se aos planetas Marte, Júpiter, etc. De quem é esta nota? Se não tiver sido ditada pelos espíritos (como a eles se atribuem as respostas do livro), que credibilidade têm essas informações, ou como devem ser interpretadas? As edições mais recentes mantêm a nota? Em todo caso, qual a posição do Espiritismo atual sobre o teor da referida nota?
Peço a gentileza de informar onde e quando obterei esta resposta se não for pelo próprio endereço eletrônico.
Grato
Juarez Segalin

Resposta do Editor:

A nota mencionada pelo leitor é de autoria de Allan Kardec e consta da edição francesa, como pode ser visto em nossa biblioteca virtual, em que apresentamos a edição em francês d´O Livro dos Espíritos. As informações contidas na nota aposta pelo Codificador do Espiritismo foram inicialmente divulgadas na Revue Spirite, conforme explicamos na seção “O Espiritismo responde” constante da edição 54, de 4 de maio de 2008, desta revista. O que pensamos sobre o assunto está também exposto no texto ora referido.

De: Marta Bach (Porto Alegre, RS)
Sábado, 14 de junho de 2008 às 16:38:27
Boa tarde! A propósito do livro Corolarium, de Diamantino Coelho Fernandes, na visão espírita, merece credibilidade essa obra? Eu a ganhei de presente e  sinceramente não estou conseguindo crer que as mensagens tenham partido de Maria de Nazaré, a quem nutro grande respeito. Peço que me esclareçam a respeito dessa obra.
Grata.
Marta 

Resposta do Editor:

Não conhecemos a obra citada. Em face disso, não podemos emitir sobre ela nenhuma opinião.

De: Priscila Freire (Niterói, RJ)
Sexta-feira, 13 de junho de 2008 às 12:15:02
Gostaria de conseguir baixar da 7ª parte pra trás do Estudo das Obras de André Luiz - Obreiros da Vida Eterna.
Priscila 

Resposta do Editor:

Para baixar qualquer texto da revista, basta – estando a revista aberta na página que se deseja copiar – clicar em “Editar” e, em seguida, “Selecionar tudo”. A partir daí, os passos são conhecidos de todos os que lidam com computador: Ctrl+C para copiar e depois Ctrl+V para transferir.

De: Beatriz de Melo Marquesim (Caieiras, SP)
Sexta-feira, 13 de junho de 2008 às 11:36:21
Gostaria de saber se vocês fazem doações, pois faço parte da Casa de Fraternidade "A Seara Bendita". Estou formando uma pequena biblioteca, mas só conto com doações, pois no momento não temos condições de comprar livros. Além da ajuda que nós damos para alimentar o corpo físico de nossos irmãos tão necessitados, eu gostaria de abrir mais esta janela para nossos irmãos tão carentes de mensagens espirituais.
Grato pela atenção.
Beatriz

De: Jailson de Andrade (Natal, RN)
Quinta-feira, 12 de junho de 2008 às 17:28:19
Gostaria de saber se outras filosofias aceitam a idéia da evolução do princípio inteligente. Se sim, quais são elas.
Jailson  

Resposta do Editor:

De: João Paoleschi (Rio Claro, SP)
Quinta-feira, 12 de junho de 2008 às 09:59:54
Prezado confrade
Sou presidente da Casa Transitória Policarpo Guilherme, da cidade de Rio Claro, fundada no ano de 1930, com sede própria na Avenida 5,  nº. 1415, bairro Jardim Claret. Portanto, solicito se pode nos enviar em forma de cortesia "O Consolador" - Revista Semanal de Divulgação Espírita.
João Paoleschi  

Resposta do Editor:

Como dissemos tantas vezes, esta revista só circula na internet e não tem, portanto, versão impressa. Para lê-la, basta acessar nosso site  - www.oconsolador.com -  que está sempre disponível e não requer senha nem pagamento algum para ser acessado. O leitor pode, também, caso queira, copiar, salvar ou imprimir qualquer texto nela veiculado, sem problema algum.

De: Kelly Mendes (Ponta Grossa, PR)
Quarta-feira, 11 de junho de 2008 às 22:22:09
Preciso tirar uma dúvida. Nos meus sonhos me pedem muita coisa e dessa vez era pra eu lembrar o nome de um livro, mas eu só lembro da capa e quem me mostrou é uma pessoa que já faleceu. O que eu posso fazer?
Kelly 

Resposta do Editor:

A primeira coisa a fazer no tocante aos sonhos é verificar se eles se repetem. Se isso ocorrer, é bom anotar os dados supostamente importantes que eles pretendem trazer, para uma avaliação futura do que eles significam. No caso de sonhos perturbadores, a receita é simples: não deixe jamais de orar antes de dormir.

De: Cláudio Luciano Oliveira Lins (Garanhuns, PE)
Terça-feira, 10 de junho de 2008 às 23:06:13
Gostaria de saber se os Srs. podem informar qual a fonte da informação contida no vocabulário espírita deste portal que trata do "planeta absíntio".
Agradeço antecipadamente
Cláudio 

Resposta do Editor:

Muitas informações que compõem o site desta revista foram extraídas, sem um maior exame, de outros portais. Esse é o caso do vocabulário espírita desta revista, que se baseou no vocabulário divulgado pelo Portal do Espírito – http://www.espirito.org.br/portal –  e pode, pois, conter impropriedades como a mencionada pelo leitor, a quem agradecemos e, ao mesmo tempo, comunicamos que o referido verbete já não consta do vocabulário de O Consolador. 

De: Verônica Martins (Fortaleza, CE)
Terça-feira, 10 de junho de 2008 às 20:46:03
Gostaria de adquirir esta revista. Como faço?
Obrigada
Verônica  

Resposta do Editor:

Esta revista só circula na internet e não tem, portanto, versão impressa. Para lê-la, basta acessar nosso site  - www.oconsolador.com -  que está sempre disponível e não requer senha nem pagamento algum para ser acessado.

De: Weverton Amilka Claro (Pinhais, PR)
Segunda-feira, 9 de junho de 2008 às 17:55:50
Olá, amigos. Eu quero saber o endereço de algum centro espírita em Pinhais. Weverton

Resposta do Editor:

No site seguinte o leitor encontra os endereços dos Centros Espíritas existentes no País: http://www.enderecocasaespirita.org.br/. Caso nesse site não encontre a informação desejada, o leitor pode também recorrer ao site da Federação Espírita do Paraná, que é este: http://www.feparana.com.br/. 

De: Marcos Leite (Rio de Janeiro, RJ)
Terça-feira, 10 de junho de 2008 às 17:53:19
Segue abaixo, para conhecimento e divulgação junto ao meio espírita em geral, a mensagem de autoria do Presidente da FUNTARSO/Rádio Rio de Janeiro, Gerson Simões Monteiro, originalmente enviada no último dia 3 de junho à Direção do Jornal EXTRA, a respeito de equívoco cometido pelo referido veículo quando da divulgação do ataque depredatório sofrido pelo Centro Cruz de Oxalá, instituição umbandista localizada na Zona Sul da cidade do Rio de Janeiro. Na divulgação do fato, o jornal referiu-se a instituição como sendo "espírita", o que motivou o envio do texto. Atenciosamente,
Marcos Leite
Assessoria de Relações Públicas da Rádio Rio de Janeiro

Nota do Editor: 

Anexo à mensagem, veio o texto seguinte: 

À Direção do Jornal Extra:

Como colunista do jornal Extra há dez anos, na coluna “Em Nome de Deus”, informando corretamente o público leitor sobre o que é o Espiritismo, reitero a proposta de um encontro entre todos os editores e colunistas deste jornal, no sentido de que não haja mais nenhuma contradição na apresentação de reportagens ou notícias que cometam equívocos ao usarem expressões que levam os leitores a se remeterem ao Espiritismo, quando na realidade dizem respeito à Umbanda. Faço tal sugestão em função da manchete de primeira página intitulada “Fanáticos religiosos destroem um centro espírita na Zona Sul do Rio”, desdobrada internamente na matéria intitulada “Centro espírita é depredado”, de autoria de Natanael Damasceno e Sérgio Meirelles, ambas publicadas na edição de hoje (03/06/08) do jornal. Tanto a manchete como a reportagem em questão distorcem a veracidade da informação.

Como se sabe, na cadeira de Antropologia, ministrada nas disciplinas iniciais dos cursos de Jornalismo, é ensinado que historicamente a Umbanda teve início em nosso país no século XVI, com a vinda dos nossos irmãos africanos através da escravatura do negro no Brasil, os quais incorporaram impositivamente rituais do catolicismo às suas crenças de origem. Já o Espiritismo teve início na França, a partir de 18 de abril de 1857, com a publicação de “O Livro dos Espíritos”, que chegou ao Brasil por volta de 1860. Portanto, a Doutrina Espírita não tem vínculo algum com cultos de origem africana, seitas ou rituais de magismo, pois não resulta de qualquer forma de sincretismo religioso e muito menos vinculada se encontra a outras práticas assemelhantes, como é o caso da Umbanda, que está mais próxima do Catolicismo do que de qualquer outro culto religioso adotado no Brasil. Além do mais, no Espiritismo não há função sacerdotal: por essa razão ele não adota de forma alguma denominações como pai-de-santo, cambono e outras do gênero.

Assim sendo, vale frisar que o Espírita (neologismo criado por Allan Kardec) é o seguidor do Espiritismo, doutrina por ele codificada que não adota rituais de espécie alguma, nem tampouco usa imagens de santos ou de entidades de cultos africanos nos Centros Espíritas, ao contrário do que se visualizou nas fotos publicadas referentes à matéria.

Outro fato ainda que não pode ser deixado de lado é o de que o IBGE, de acordo com as determinações estabelecidas pelo Ministério da Justiça diante da realidade brasileira, faz a distinção em seus questionários para fins de coleta de dados, inclusive os do Censo de 2000, separando Católicos, Evangélicos, Espíritas, Umbandistas e Candomblecistas.

Certo de estar colaborando para que este renomado jornal informe com precisão os fatos para seus leitores, agradeço a atenção dispensada e coloco-me a sua inteira disposição, para qualquer esclarecimento posterior.

Atenciosamente,
Gerson Simões Monteiro
Presidente da Fundação Cristã-Espírita Cultural Paulo de Tarso (FUNTARSO) e Colunista do Jornal EXTRA, na Coluna “Em Nome de Deus”.