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Brasil
Ano 2 - N° 60 - 15 de Junho de 2008

JOSÉ MIGUEL SILVEIRA
jmiguel@cnpso.embrapa.br 
Londrina, Paraná (Brasil)


Dirigentes espíritas se reúnem para mais um ENDESP


Cosme Massi coordena na cidade de Campo Mourão o
encontro promovido pela Inter-Regional Noroeste, 
que teve a participação de 105 pessoas de
várias cidades do Noroeste do Paraná
 

Trabalhadores espíritas da Inter-Regional Noroeste da Federação Espírita do Paraná, que envolve as regiões de Paranavaí, Maringá, Umuarama e Campo Mourão estiveram reunidos nos últimos dias 7 e 8 de junho para o 8o Encontro de Dirigentes Espíritas – ENDESP.

O evento realizou-se no auditório da Universidade Tecnológica Federal do Paraná, da cidade de Campo Mourão, e teve a coordenação do confrade Cosme Massi  (foto),  de Curitiba. Um público  de

105 pessoas, entre coordenadores de grupo de estudo, expositores, passistas e demais trabalhadores em geral envolvidos com as mais variadas atividades das Casas Espíritas acompanharam atentamente as considerações profundas e esclarecedoras a respeito do trabalho do Codificador do Espiritismo, Allan Kardec, sobre o material que ele mesmo intitulou como sendo “uma tribuna e o laboratório da Doutrina Espírita”.

Ao destacar a comemoração dos 150 anos de existência da “Revista Espírita” neste ano de 2008, Cosme Massi discorreu com muita maestria sobre a criação deste periódico, seus objetivos fundamentais e como Allan Kardec conduziu, por 12 anos, publicações mensais dos mais variados assuntos relacionados com o Espiritismo.

Lançada em janeiro de 1858, no ano seguinte à publicação da obra basilar da Doutrina Espírita – O Livro dos Espíritos (18 de abril de 1857), a Revista Espírita circulou, ininterruptamente, até o mês de abril de 1869 sob a coordenação de Allan Kardec, que desencarnou em 31 de março do mesmo ano.

O lar de uma família espírita descrito por Kardec

Cosme selecionou alguns textos de vários anos da Revista Espírita para análise e reflexão. O primeiro deles encontra-se no volume de setembro de 1859 e tem como título “O lar de uma família espírita”. Aborda a vivência cotidiana, os hábitos de uma família humilde da época, que muito antes de conhecer os postulados espíritas já praticava, no reduto familiar, o recolhimento e o intercâmbio.

Diz o Codificador que quando tomou conhecimento das informações trazidas pelos Espíritos Superiores, não foi senão a confirmação de uma idéia bem sedimentada e santificada pelo sentimento de uma religião esclarecida, pois aquela família é um modelo de piedade e de caridade evangélicas. Destaca Allan Kardec, entre outras coisas, que a mãe e o filho de 17 anos tornaram-se excelentes médiuns; com o tempo, o pai regressou ao Plano Espiritual, sem, contudo, deixar de comparecer às reuniões hebdomadárias realizadas pelo grupo.

Nesse contexto, destaca-se a fala da menina caçula perguntando à mãe, na inocência e pureza dos seus seis aninhos: “É hoje que papai vem?” Outro ponto sublime deste texto kardequiano observa que a festa anual não é esquecida. É sempre um dia solene, para o qual convidam os antepassados já falecidos, sem esquecer um irmãozinho morto há alguns anos. Os retratos são ornados de flores, cada criança prepara um pequeno trabalho, até mesmo uma saudação tradicional... É o dia das grandes comunicações, e cada convidado recebe uma lembrança dos amigos que deixou na Terra.”

O princípio da não-retrogradação dos Espíritos

Foi estudado, também, o texto intitulado “Primeiras lições de moral da infância”, que está publicado em fevereiro de 1864. Nele Kardec trata do efeito da educação na formação moral do espírito e do papel importantíssimo dos pais e educadores no resultado desta educação. No texto “Do princípio da não- retrogradação dos Espíritos”, texto encontrado no volume de junho de 1863, o Codificador enfoca a “queda” e o estacionamento dos seres espirituais, mas que não há retrogradação porque o que se adquire não se perde.

Da Revista de janeiro de 1864, Cosme observou o texto intitulado “Progresso das primeiras encarnações”, onde Allan Kardec discorre sobre as primeiras experiências do princípio inteligente agora individualizado, como é o seu início, simples e ignorante na visão espírita, e a percepção espiritual. Foi estudado também o texto encontrado no volume de julho de 1866, que tem como título “Visão retrospectiva das existências dos espíritos”; ali se observa o estudo sobre a lembrança das vidas passadas e a influência da evolução espiritual neste processo.

Foram momentos de alegria e descontração, que objetivam o fortalecimento doutrinário nos Centros Espíritas que, em conhecendo melhor a Revista Espírita, poderão melhor fundamentar a condução de suas atividades. Os participantes puderam afirmar que a cada ENDESP vai-se conhecendo melhor a Allan Kardec e sua Obra, passando-se, automaticamente, a admirá-lo cada vez mais. Na Revista Espírita encontramos o cotidiano deste abnegado servidor, que o Espírito Emmanuel reverencia como um dos mais lúcidos discípulos da seara do Cristo.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita