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Cartas
Ano 2 - N° 60 - 15 de Junho de 2008
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

De: Luiz Fernando Guillon Ribeiro (Rio de Janeiro, RJ)
Quarta-feira, 4 de junho de 2008 às 23:48:37
Paz e caridade a todos.
Sou neto do Dr. Guillon Ribeiro e estou muito indignado com o Sr. Carlos de Brito Imbassahy, o qual não reconheço como nada, a não ser como um caluniador tentando se promover à custa da imagem impoluta de meu avô dizendo que o mesmo era um farsante e que traduziu o livro A Gênese tendenciosamente, conforme suas palavras a seguir:

“Cabe-me esclarecer que eu nunca tinha tomado conhecimento das traduções do senhor Guillon Ribeiro referente às obras de Kardec feitas para a Federação Espírita Brasileira, motivo pelo qual eu ignorava o que iria ocorrer. Segundo Dr. Canuto Abreu, as edições francesas mais fiéis a Kardec são as de 1868, ou seja, publicadas no ano anterior a seu desencarne porque teriam sido as últimas revistas pelo mestre. Dessa maneira, herdando de meu pai, sempre usei a 3ª edição deste livro (A Gênese), impressa pela Librarie Internationale - 15, Boulevard Montmatre da A. Lacroix Éditeurs - Paris - 1868. Assim, quando fui analisar o ponto que estava sendo estudado, como não dispunha de nenhuma tradução, apelei para a publicação francesa e comecei a ler o item que deveria ser estudado só que ele não coincidia com o que o Sr. Guillon Ribeiro havia traduzido à sua moda, evidentemente.”

Essas e outras afirmações inverídicas, contra um homem reconhecido mundialmente no meio espírita, não podem passar despercebidas.
Meu avô não está mais entre nós para se defender de tais calúnias; portanto cabe à comunidade espírita correr em defesa de tão importante personalidade, que tem sua imagem maculada por este senhor.
O site onde estas injúrias podem ser encontradas na integra é o seguinte:   http://www.espirito.org.br/portal/artigos/diversos/movimento/traducoes-falsas.html. Peço que repassem tal revelação e aguardo sua resposta.
Sendo o de momento e aberto a quaisquer esclarecimentos,
Atenciosamente
Luiz Fernando Guillon Ribeiro

 


De: Charles Albuquerque (Recife, PE)
Sábado, 7 de junho de 2008 às 19:10:37
Por que o Espiritismo ainda está Católico ou Protestante, quiçá se tornando Islâmico, à medida que caracteriza a homossexualidade como desvio de conduta, erro do passado, confusão espiritual, povo degenerado, entre outros formas negativas de julgamento? Qual o verdadeiro papel do Espiritismo ou dos Espíritas na construção de um novo mundo? Não existem supremacias raciais, sexuais, sociais, econômicas ou religiosas para o Plano Espiritual Superior. Pelo menos foi que eu entendi, até agora, lendo sobre a nossa Doutrina. Ou eu estou enganado? O que existe nestes planos supremos é o Amor. Todos os templos religiosos no mundo deveriam receber HUMANOS e não falsos rótulos de salvação. Se as filosofias religiosas abraçassem os homossexuais, sem essa de modificação da libido, mas do controle da sexualidade, exposta também nos heteros, viveríamos um momento de paz e respeito às diferenças. Deus não quer condições meramente materiais de salvamento, mas sim condutas dignas. Mas quem se habilita intitular-se perfeito? Quantas imagens de barro não estamos construindo em nós mesmo e, contudo, insistimos em jogar pedra em telhados de vidros vizinhos?
Se o Espírito não tem sexo, por que tem que reencarnar heterossexual para se estar no "paraíso" ou "sentar-se ao lado do Pai?" O que se compreende por degeneração sexual são os abortos praticados em número alarmantes em nosso planeta, a promiscuidade vista em ambas as partes, traição que deixam mágoas intermináveis, o terror do estupro, pedofilia, sexo com aberração, prostituição de todo tipo e seus agravantes, como: cafetinagem, exploração de menores, escravidão sexual e etc.
Alguns ainda dizem: "Mas o espírito tal escreveu que os homossexuais são almas conturbadas". 1º lugar: Esse autor foi carne, portanto, preste a levar consigo estigmas da sua última existência. 2º lugar: Os espíritos também podem escrever o que quiserem. 3º lugar: Quem é o médium? Qual sua formação familiar? Qual sua formação psicológica? O que ele trás de bagagem espiritual para propor para nós?
Qual foi sua pratica religiosa antes de adentrar no Espiritismo? O médium quase sempre consegue filtrar as comunicações ou não?
Sejamos espírita-espírita ou seremos espírita-católico, espírita-protestante, espírita-islâmico ou simplesmente cairemos no ciclo do "eu vivo assim, portanto estou salvo!" Balela, pura balela!!!
De certo alguns irão contestar, afirmando que o homem nasceu para mulher e vise versa. Sim, para o amor e para procriação. E os iguais para a contemplação do amor também. Pois os seus filhos são os filhos dos seus irmãos de sangue ou consideração. E como eles sabem cuidar! Os preconceitos em relação adoção de crianças por casais "gays" é extremamente nosso. Pois para os Planos Sublimes o Amor não se encontra apenas nos heteros, mas em toda criatura que se inspire em Deus. Quantos crimes não ocorrem em lares por pais irresponsáveis?
Gravem esse pensamento: "MEUS DISCÍPULOS SERÃO CONHECIDOS POR MUITO SE AMAREM!" Alguém se candidata a dizer quem falou isso e a dimensão do pensamento?
Com todo respeito às doutrinas citadas, pois existem seres de boa índole e atitudes dignas em qualquer templo, melhores que muitos espíritas! Porém alguns deles pecam, quando retém o ódio e a falta de respeito a seres que vivem ou pesam além de suas práticas filosóficas. Amemos, independente da vida sexual que cada um tiver, a todos os irmãos em evolução. Somos imaturos espiritualmente para compreender o crescimento individual de cada criatura. Como retrata bem o Espírito Miramez, na obra Francisco de Assis: "Cada criatura tem seu valor no desenvolvimento da Terra, por mais que julguem nossas vãs teosofias".

Abraços fraternos
Charles
 

Resposta do Editor

Já respondemos diretamente ao confrade Charles, a quem dissemos que o Espiritismo não compactua com o preconceito que algumas pessoas e religiões nutrem a respeito da homossexualidade. O assunto foi examinado nesta revista no artigo “A questão sexual na visão espírita”, publicado na edição 15, de 25 de julho de 2007, desta revista.

 

De: Luis Felipe Alcântara da Silva (Santos, SP)
Quarta-feira, 4 de junho de 2008 às 18:27:02
A doutrina espírita apóia o homossexualismo?

Luis Felipe 

Resposta do Editor

Recomendamos ao leitor ler a resposta dada à mensagem anterior.

 


De: Maria Cida (Barra dos Garças, MT)
Sábado, 7 de junho de 2008 às 21:09:18
Tenho visitas em casa que não gostaria de ter. Por quê? Essas visitas me perturbam e não têm
horas para acontecer. Freqüento a Casa Espírita Paulo de Tarso. O que devo fazer? Pois não quero ser médium.
Maria Cida

Resposta do Editor:

A primeira providência que o médium natural deve ter com relação aos fenômenos que ocorrem no ambiente em que vive é procurar identificar a natureza dos Espíritos que aí se manifestam e o que pretendem com essas ocorrências. O estudo do Espiritismo e, em especial, da mediunidade é outra tarefa importante nesses casos. A compreensão do assunto e a educação da faculdade mediúnica permitirão à pessoa decidir, com conhecimento de causa, se deve ou não dedicar-se à atividade, ciente de que deverá responder por todas as conseqüências advindas dessa decisão.

 


De: Luciana P. (Fortaleza, CE)
Domingo, 8 de junho de 2008 às 21:00:04
Como desenvolver minha mediunidade?
Luciana

Resposta do Editor:

Para educar e desenvolver a faculdade mediúnica é indispensável estudar a Doutrina Espírita e as obras que tratam do tema mediunidade, das quais a principal é “O Livro dos Médiuns”, de Allan Kardec. Nesta revista foi publicada uma condensação desse livro, distribuída em 175 perguntas e respostas objetivas, que a leitora pode ler, copiar e imprimir, bastando para isso consultar as edições número 1 a 22 de O Consolador.

 


De: Marcelo Rossin (Cataguases, MG)
Sábado, 7 de junho de 2008 às 18:22:52
Gostaria de esclarecimento quanto a pessoa que é neutra, que não possui nem magnetismo e nem é médium passista, pois estamos estudando Manoel Philomeno de Miranda e no livro Passes ficou a dúvida sobre esse termo... Pessoa neutra?
Cordialmente,
Marcelo Rossin  

Resposta do Editor:

Não conhecemos a obra citada e, por isso, não podemos emitir sobre o assunto nenhuma opinião.

 


De: Damião de Souza Cunha (Cantagalo, RJ)
Sexta-feira, 6 de junho de 2008 às 12:31:10
Venho parabenizar a toda a equipe da revista O Consolador pelo trabalho maravilhoso de divulgação do Espiritismo. Tenho divulgado a revista a todos os amigos. Estive por 12 anos como presidente da Sociedade Espírita Jesus Escola, mantenedora do Lar de Meimei, em Cantagalo/RJ, afastando-me por motivo de trabalho e saúde, porém O Consolador está me alimentando com a fonte da verdade. Que o Mestre Jesus esteja sempre iluminando e abençoando os seus caminhos.
Damião

 

De: João Bosco Macedo (Parnamirim, RN)
Quinta-feira, 5 de junho de 2008 às 13:27:54
Sou Católico Apostólico Romano, tenho muita fé em Deus, e tenho os meus fetiches de fé... Como sou um eterno aprendiz, gostaria de algo que me fizesse entender por que eu estou sempre questionando se realmente existe vida após a morte e como são os possíveis níveis de existência na eternidade...
João Bosco

 


De: Thereza Brito (Salvador, BA)
Quarta-feira, 4 de junho de 2008 às 12:21:33
Olá. Estou precisando da indicação de livros sobre atendimento fraterno. Poderia me indicar pelo e-mail?
Parabéns pelo conteúdo do site. Muito bom.
Saudações.
Thereza  

Resposta do Editor

Há várias obras sobre o assunto, mas preferimos, dentre elas, o trabalho editado pela USE Estadual de São Paulo, a quem a leitora deveria recorrer.  

 


De: Leoni de Oliveira Rios (Vitória, ES)
Quarta-feira, 4 de junho de 2008 às 12:03:21
Tenho uma dúvida: não quanto a reencarnação, espíritos, etc. Mas quando uma pessoa me pergunta: o destino existe? A minha resposta é quando o espírito reencarna, simples e ignorante e temos um livre arbítrio, etc. Sei que existe uma programação. E quando uma mulher deseja ser mãe e não é... uma fatalidade com uma pessoa escapa ou desencarna... tem uma determinada doença e é atenuada pela suas ações... Eu gostaria de ter uma resposta: existe! não existe! Cada caso é um caso?
Leoni 

Resposta do Editor

Os temas destino e programação reencarnação são tratados com clareza por Allan Kardec nas questões 851 e 872 d´ O Livro dos Espíritos. Seria interessante que o leitor primeiro lesse atentamente ambas as questões e depois, em persistindo a dúvida, poderemos voltar ao assunto e dar as explicações que forem necessárias.

 


De: Regina Moreira (Gama, DF)
Terça-feira, 3 de junho de 2008 às 22:16:56
Meus caros irmãos de ideal espírita, parabéns a todos por esse maravilhoso site. Que Jesus dê a todos força, coragem e fé para continuarem na nobre tarefa de divulgação da Doutrina Espírita.
Por favor, gostaria de saber se é possível incluir os links no site do Consolador:
http://www.concafras.com.br/
http://www.ocentroespirita.org.br
Agradeço imensamente,
Regina Moreira
Sociedade de Divulgação Espírita Auta de Souza

 


De: Alan Kardec Moreira (Faxinal, PR)
Terça-feira, 3 de junho de 2008 às 23:21:26
Caríssimos Irmãos, recebi a edição do jornal “O Imortal” que havia solicitado e gostaria de manifestar minha gratidão e reconhecimento pelos bons trabalhos prestados por esta competente equipe.
Parabéns pela revista e muita paz a todos,
Alan

 


De: Hudson de Oliveira (Belo Horizonte, MG)
Quinta-feira, 5 de junho de 2008 às 20:16:12
Gostaria de receber e-mail da revista espírita, gosto muito da doutrina espírita e queria entender mais sobre o Espiritismo.
Hudson

 


De: Ronney Mendes (Brasília, DF)
Quinta-feira, 5 de junho de 2008, às 13:55:52
Porque ainda não somos insensíveis...
Por que a imagem feminina com uma venda nos olhos e segurando uma
balança representa a Justiça (dos homens)? 
Quem responder que é porque a Justiça é Cega não estaria errando...
Ronney 

Nota do Editor: 

Com esta mensagem o leitor enviou-nos um texto bastante atual intitulado Isabella, perdoa-nos!, de autoria do Dr. Evandro Pelarin, Juiz de Direito da 1ª Vara Criminal e da Infância e Juventude da Comarca de Fernandópolis (SP). O texto, que pode ser visto no formato Power Point, com imagens e fundo musical, no site http://dihitt.com.br/noticia/isabella-perdoa-nos--texto-e-pps, é transcrito em seguida:

Isabella, perdoa-nos!

Gente adulta pode ser má, muito má. Você, Isabella, soube disso de uma forma muito dura.
Esganaram seu pescocinho. Arremessaram seu corpo frágil do sexto andar do seu apartamento. Você deve ter sentido dores terríveis. Sofrido os piores minutos de pavor e agonia. Até que seus olhinhos, mesmo estatelados, deixaram de ver este mundo.
Isabella, pedimos o seu perdão porque nós, adultos, criamos leis que beneficiam criminosos. A lei brasileira presume a inocência de um assassino, mesmo diante de evidencias razoáveis de culpa. Porém, essa mesma lei não vê a inocência de uma criança.
Adultos brasileiros, Isabelinha, têm o costume de ficar parados, assistindo às crianças morrerem. Com isso, no Brasil, dezesseis vítimas infantis são assassinadas todos os dias. Criançinhas da sua idade, são torturadas, como o menininho João Hélio lá do Rio de Janeiro e os corpinhos são trucidados sem piedade. E o povo brasileiro não faz nada.
Os assassinatos de crianças e adolescentes aumentaram 306%, no Brasil, entre 1980 e 2002. Eu sei que você não vai entender esses números. Você – como toda criança – queria viver, brincar, sorrir, ser feliz. Esse seu direito, o assassino tirou. E agora esse mesmo assassino pode se beneficiar da lei molenga e da preguiça dos brasileiros.
Perdoe, Isabella, este país, que ainda é uma criança, no sentido irresponsável da palavra. Ele também não cresceu.
Em assuntos sérios, como os homicídios de crianças, o Brasil parece brincar com a justiça necessária ao caso, diante de leis que soam como brincadeira; infelizmente, de péssimo gosto.
Este país, Isabella, não gosta de punir criminosos.
Se você perdoar a complacência da lei dos adultos com os criminosos, não pense, ainda, que todo adulto é malvado ou dá de costas para indefesas crianças. Quando o João Hélio morreu, nós – aqui desta cidade que você nunca ouviu falar – sentimos muito. Escrevemos para ele também. Nós não tivemos como enviar uma coroa de flores para o seu túmulo, Isabelinha. Mas não vamos ficar aqui lamentando, como muitos fazem. Nossa homenagem a você, querida criança, é dizer-lhe que os pequeninos, nesta cidade, não estão abandonados à própria sorte. Nem padecerão, pela fraqueza da lei diante de atrocidades como a sua.
Estamos em meio a uma grande batalha, Isabella, entre adultos. Para alterar a visão que o pessoal tem da lei. Responsabilizar criminosos. Cobrar respeito com os mortos, com as vítimas.
Isso tem custado um bocado, tem sido muito difícil. E quando morre uma criança brutalmente, nós ficamos meio sem rumo, porque percebemos que o criminoso sente o cheiro da impunidade se aproximar.
Ainda que desesperançados pela negligência da lei e pela cultura dominante de proteção aos criminosos, queríamos que você, Isabella, soubesse que o seu rostinho aí da foto nos fortalece. Enche de amor e dá sentido à nossa vida. Obrigado pelo seu sorriso, ainda que o tenhamos conhecido só pela fotografia. Você, linda criança, agora deve descansar em paz. Porque nós – adultos desta cidade que você não conhece e, seguramente, muitos brasileiros dispostos a lutar - temos uma guerra pela frente.


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