WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 59 - 8 de Junho de 2008

FRANCISCO REBOUÇAS
costareboucas@ig.com.br
Niterói, Rio de Janeiro (Brasil)
 

A fé derruba obstáculos 

 
É através da confiança em si e em Deus que o homem vence seus obstáculos, pois, um indivíduo confiante é capaz de superar com muito maior facilidade os entraves de seu progresso a caminho da felicidade e da paz que o aguardam na morada dos Seres Angelicais.

Quando Jesus nos afirmou: "pois em verdade vos digo que, se tiverdes fé como um grão de mostarda, direis a este monte: Passa daqui para acolá, e ele há de passar; e nada vos será impossível” (1), quis nos abrir os olhos e alargar nossa compreensão sobre os poderes do pensamento positivo, em relação às nossas dificuldades morais.

Importante se faz entender que as montanhas a que o Mestre se reporta são as dificuldades do nosso dia-a-dia, as resistências externas, a má vontade com que normalmente nos vemos envolvidos, mesmo quando nos dedicamos à realização dos mais elevados propósitos.

Entre tantas "montanhas" que podemos superar pela ação da verdadeira fé, podemos destacar: os preconceitos de toda ordem, o apego às coisas da matéria, o egoísmo, o fanatismo e as paixões oriundas do orgulho camuflado, que sempre impõem obstáculos aos que se dedicam a promover o progresso da humanidade.

Noutra acepção, entende-se como fé a confiança que se tem na realização de uma coisa, a certeza de atingir determinado fim. Ela dá uma espécie de lucidez que permite se veja, em pensamento, a meta que se quer alcançar e os meios de chegar lá, de sorte que aquele que a possui caminha, por assim dizer, com absoluta segurança. Num como noutro caso, pode ela dar lugar a que se executem grandes coisas.

"A fé sincera e verdadeira é sempre calma; faculta a paciência que sabe esperar, porque, tendo seu ponto de apoio na inteligência e na compreensão das coisas, tem a certeza de chegar ao objetivo visado. A fé vacilante sente a sua própria fraqueza; quando a estimula o interesse, torna-se furibunda e julga suprir, com a violência, a força que lhe falece. A calma na luta é sempre um sinal de força e de confiança; a violência, ao contrário, denota fraqueza e dúvida de si mesmo". (2)

A fé robusta do indivíduo que a possui ajuda-o a perseverar na busca do seu ideal, abastecendo-o de energias vitalizantes e aumentando sua esperança na conquista dos fins colimados, levando-o a superar as barreiras que se lhe opuserem, fortalecendo-o intimamente e fazendo-o conquistar por essa razão a simpatia e a cooperação dos Espíritos Superiores que o inspiram e o envolvem nas nobres vibrações de paz.

O homem de fé não vacila ante os desafios do caminho evolutivo que trilha, não cedendo campo aos Espíritos ignorantes, adversários da luz, pois não acredita ser impossível a conquista da vitória final sobre os percalços do caminho daquele que crê e tem fé em si e em Deus.


Bibliografia:

(1) Evangelho de Mateus, Cap. XVII: 14-19.

(2) O Evangelho segundo o Espiritismo. Cap. XIX, item 3.
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita