WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco
Correio Mediúnico
Ano 2 - N° 59 - 8 de Junho de 2008
 

Alergia e obsessão

Dias da Cruz (1)

 
Quem se consagra aos trabalhos de socorro espiritual há de convir, por certo, em que a obsessão é um processo alérgico, interessando o equilíbrio da mente.

Sabemos que a palavra «alergia» foi criada, neste século (2), pelo médico vienense Von Pirquet, significando a reação modificada nas ocorrências da hipersensibilidade humana.

Semelhante alteração pode ser provocada no campo orgânico pelos agentes mais diversos, quais sejam os ali­mentos, a poeira doméstica, os polens das plantas, os parasitos da pele, do intestino e do ar, tanto quanto as bactérias que se multiplicam em núcleos infecciosos.

As drogas largamente usadas, quando em associação com fatores protéicos, podem suscitar igualmente a cons­tituição de alérgenos alarmantes.

Como vemos, os elementos dessa ordem são exóge­nos ou endógenos, isto é, procedem do meio externo ou interno, em nos reportando ao mundo complexo do or­ganismo.

A medicina moderna, analisando a engrenagem do fenômeno, admite que a ação do anticorpo sobre o an­tígeno, na intimidade da célula, liberta uma substância semelhante à histamina, vulgarmente chamada substân­cia «H», que agindo sobre os vasos capilares, sobre as fibras e sobre o sangue, atua desastrosamente, ocasio­nando variados desequilíbrios, a se expressarem, de modo particular, na dermatite atípica, na dermatite de contac­to, na coriza espasmódica, na asma, no edema, na urti­cária, na enxaqueca e na alergia sérica, digestiva, ner­vosa ou cardiovascular.

Evitando, porém, qualquer preciosismo da técnica científica e relegando à medicina habitual o dever de asse­gurar os processos imunológicos da integridade física, re­cordemos que as radiações mentais, que podemos classi­ficar por agentes «R», na maioria das vezes se apresen­tam, na base de formação da substância «H», desempe­nhando importante papel em quase todas as perturbações neuropsíquicas e usando o cérebro como órgão de choque.

Todos os nossos pensamentos definidos por vibra­ções, palavras ou atos, arrojam de nós raios específicos. Assim sendo, é indispensável curar de nossas pró­prias atitudes, na autodefesa e no amparo aos semelhan­tes, porquanto a cólera e a irritação, a leviandade e a maledicência, a crueldade e a calúnia, a irreflexão e a brutalidade, a tristeza e o desânimo produzem elevada percentagem de agentes «R», de natureza destrutiva, em nós e em torno de nós, exógenos e endógenos, suscetíveis de fixar-nos, por tempo indeterminado, em deploráveis labirintos da desarmonia mental.

Em muitas ocasiões, nossa conduta pode ser a nossa enfermidade, tanto quanto o nosso comportamento pode representar a nossa restauração e a nossa cura.

Para sanar a obsessão nos outros ou em nós mesmos, é preciso cogitar dos agentes «R» que estamos emitindo. O pensamento é força que determina, estabelece, transforma, edifica, destrói e reconstrói. Nele, ao influxo divino, reside a gênese de toda a Criação.

Respeitemos, assim, a dieta do Evangelho, procurando erguer um santuário de princípios morais respeitáveis para as nossas manifestações de cada dia.

E, garantindo-nos contra a alergia e a obsessão de qualquer procedência, atendamos ao sábio conselho de Paulo, o grande convertido, quando adverte aos cristãos da Igreja de Filipos:

– «Tudo o que é verdadeiro, tudo o que é honesto, tudo o que é nobre, tudo o que é puro, tudo o que é santo, seja, em cada hora da vida, a luz dos vossos pensamentos.»

Notas:

(1) Dr. Francisco de Menezes Dias da Cruz, distinto médico e denodado batalhador do Espiritismo,  foi presidente da Federação Espírita Brasileira, no período de 1889 a 1895, e desencarnou em 1937.

(2)
O autor se refere ao século 20, quando a mensagem acima foi transmitida..

 

Mensagem psicofônica transmitida por meio do médium Francisco Cândido Xavier na noite de 15 de julho de 1954, constante do livro Instruções Psicofônicas, cap. 19.
 


Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita