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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 59 - 8 de Junho de 2008

CLAUDIA SCHMIDT
claudia2704@gmail.com
Santo Ângelo, Rio Grande do Sul (Brasil)

Milagres?

 
O trabalho da escola com o título “Os milagres de Jesus” não estava concluído. Mônica e Antônia escreveram sobre as inúmeras curas de Jesus, citaram algumas, como a cura dos dez leprosos e do paralítico de Betsaida, mas parecia que ainda faltava alguma coisa.

– Por que as pessoas não conseguem realizar curas como as feitas por Jesus? – indagava Mônica.

Antônia não sabia a resposta. Mas ela lembrou-se de tia Amália, evangelizadora espírita, que em outras oportunidades já a havia ajudado nos trabalhos da escola.

Encontraram a tia, que era química, na farmácia de manipulação. Enquanto falavam de suas dúvidas, a tia manipulava uns tubos de ensaio.

De repente, sem dizer nada e sem avisar, a tia derramou um líquido cor-de-rosa em seu avental branquinho.

As meninas tomaram um susto! Por que ela havia feito aquilo? Seu avental ficaria manchado de rosa!

Mas a tia, ao invés de explicar o ocorrido, disse apenas:

– Jesus não fazia milagres.

As garotas se olharam. O que estaria acontecendo com tia Amália? Primeiro, o líquido rosa no avental, e agora essa afirmação... Mas ela continuou:

– Milagre é um acontecimento extraordinário que vai contra as leis de Deus. Antigamente, as pessoas não tinham os conhecimentos que temos hoje e entendiam como milagres as curas e os fenômenos extraordinários realizados por Jesus, porque não conseguiam explicar de outra maneira.

– Mas, então, como explicar as curas feitas por Jesus? – quis saber Antônia.

– Jesus curou pessoas, afastou Espíritos perturbadores, fez profecias – explicou a tia. Ele também usou a telepatia, que é a transmissão do pensamento a distância, e a clarividência, ou seja, ver sem usar os olhos físicos, vendo a distância e através dos corpos. Fez tudo isso manipulando energias, através de seu pensamento e vontade, porque é um Espírito superior e tem conhecimentos que nós não temos.  

As meninas ouviam atentamente. A tia continuou:

– Ele realizava esses feitos para ajudar as pessoas e para que elas compreendessem que ele tinha uma missão muito especial, que era divulgar o amor e a caridade. Mas para merecer a cura era necessário ter fé e disposição para se melhorar, por isso, Jesus dizia: Tua fé te salvou.  

Nesse momento, Mônica lembrou-se do avental da tia. Para espanto das meninas, a mancha rosa havia sumido!

– Não é um milagre, não! – foi logo explicando tia Amália. É apenas algo que vocês não sabem explicar. Viram como é fácil chamar de milagre o que não compreendemos? Eu joguei determinados componentes químicos, em certa dosagem que, quando secam, evaporam, desaparecendo a mancha colorida.

– Legal! – disseram as garotas em coro.

Beijaram a tia, agradecendo a lição. Quando retomaram o trabalho da escola, mudaram o título: Jesus não fazia milagres.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita