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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 59 - 8 de Junho de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Fenômeno Espírita

(8a
Parte)
 

Gabriel Delanne
 

Continuamos o estudo do clássico O Fenômeno Espírita, de Gabriel Delanne, conforme o texto da 4a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira com base em tradução de Francisco Raymundo Ewerton Quadros. O estudo será aqui apresentado em 12 partes.

Questões preliminares  

A. Quem foi Katie King e qual o nome do cientista que atestou os fatos que a tornaram famosa?

R.: Katie King foi o nome usado por um Espírito que durante três anos pôde ser observado e até fotografado pelo célebre químico inglês William Crookes, valendo-se da médium Florence Cook, uma jovem de quinze anos. Materializada, Katie King conversava com as pessoas, passeava pela sala e chegou, certa vez, a postar-se ao lado da médium Florence e assim fotografada. (O Fenômeno Espírita, págs. 138 a 148.)

B. Qual é o maior mérito da fotografia dos Espíritos?

R.: A fotografia dos Espíritos é, sem dúvida, uma das melhores provas de sua existência e nenhuma teoria pode explicá-la sem o recurso da ciência espírita. As fotografias comprovam, ademais, a mediunidade de vidência e a realidade objetiva das aparições, mas é preciso prudência nesse tipo de experiência, assunto sobre o qual Alfred Russell Wallace fez cinco recomendações transcritas por Delanne nesta obra. (Obra citada, págs. 149 a 152.)

C. Que é preciso para que uma fotografia de Espírito seja admitida como prova?

R.: Reportando-se às experiências de Aksakof, Delanne diz que para uma fotografia  de Espírito ser admitida como prova é preciso: I) que nenhum fotógrafo de profissão  e nenhum médium sejam admitidos nas manipulações ou no manuseamento do aparelho fotográfico e das placas; II) que a imagem fotográfica se diferencie da do médium. Aliás, Aksakof obteve, numa mesma fotografia, a forma do médium Eglinton juntamente com a de um Espírito, como Delanne relata nesta obra. (Obra citada, págs. 152 a 170.)

D. Que disse Aksakof a respeito dos que negam os fatos espíritas?

R.: Aludindo aos que duvidam e insistem em negar os fatos espíritas, Aksakof disse que a incredulidade não o surpreende nem o confunde: “Ela é inteiramente natural e escusável. As convicções não são devidas ao acaso, e, sim, ao resultado do trabalho de uma vida, de uma época inteira. A crença nos fenômenos da natureza não se adquire com a razão e a lógica, mas pela força do hábito, e a força desse hábito faz que o maravilhoso deixe de ser maravilha”. (Obra citada, págs. 170 a 174.)

Texto para leitura

113. Durante uma sessão com o Sr. Home, Crookes viu agitarem-se as cortinas de uma janela. Uma forma sombria, obscura, semitransparente, semelhante a uma forma humana, foi vista então por todos os assistentes perto da janela, em pé, e essa forma agitava a cortina com a mão. (P. 138)

114. Chama-se materialização ao fenômeno pelo qual um Espírito se mostra com um corpo físico, tendo todas as aparências da vida normal. As experiências feitas por Crookes, valendo-se da médium Florence Cook, uma jovem de quinze anos, foi publicada em diferentes jornais espiritualistas no ano de 1874. (P. 139)

115. Trata-se das famosas materializações do Espírito que se intitulava Katie King, que durante três anos pôde ser observada e até fotografada pelo célebre químico inglês. (PP. 139 a 146)

116. Katie King conversava com as pessoas, passeava pela sala, chegando a postar-se ao lado da médium  Florence. Um dia, quando chegou o momento da sua despedida, inclinou-se sobre a jovem médium e tocou-a, dizendo: “Desperta, Florence; desperta! É preciso que eu te deixe”. Florence Cook acordou, banhada em lágrimas, e suplicou a Katie que permanecesse ainda por algum tempo, mas a jovem materializada informou que sua missão estava cumprida. (PP. 141 a 146)

117. Delanne diz que existem muitas outras experiências de materializações de Espíritos, rigorosas como as descritas por William Crookes, e relata um fato ocorrido em 1885, tendo como médium o Sr. Eglinton. A narrativa desse caso foi publicada no “Light” e confirmada pelo Sr. Oxon, que viu muitas sessões absolutamente semelhantes. (PP. 147 e 148)

118. A fotografia dos Espíritos é, sem dúvida, uma das melhores provas da sua existência e nenhuma teoria pode explicá-la sem o recurso da ciência espírita. Além de Crookes, muitos outros experimentadores conseguiram fotografá-los, embora o descrédito que cercou esse fato depois do processo movido contra o fotógrafo Buguet, em 1875. (P. 149)

119. Buguet, que não era espírita, após haver obtido, acidentalmente, fotografias de Espíritos rigorosamente autênticas, buscou lançar mão da fraude para aumentar os seus lucros. Processado e condenado, imenso descrédito estendeu-se sobre os espíritas, sendo eles, desse modo, injustamente envolvidos nessa reprovação. (P. 149)

120. Por causa desse processo, e a fim de se ter certeza da realidade do fenômeno, o Sr. Alfred Russell Wallace elaborou uma lista com cinco recomendações a serem observadas pelo experimentador consciencioso. (PP. 149 e 150)

121. Delanne relata alguns casos de fotografias obtidas observando-se as indicações de Wallace. (PP. 150 a 152)

122. Após descrever os procedimentos adotados para a obtenção das fotografias, Delanne afirma que tais experiências constituem a prova da mediunidade de vidência, além da realidade objetiva das aparições, e que nenhuma negação pode prevalecer contra tais fatos. (P. 152)

123. Não foi isso, porém, que pensava o filósofo Von Hartmann. Este filósofo não negava as provas fotográficas, mas dizia que aquilo que chamamos Espírito nada mais era que o desdobramento do próprio médium. Foram divulgadas então as experiências do Sr. Aksakof, que revelaram um fenômeno até então desconhecido: o da fotografia na mais absoluta obscuridade. (PP. 152 e 153)

124. A propósito das experiências de  Aksakof , Delanne observa  que,  para uma fotografia  de Espírito ser admitida como prova, é preciso:  I) que nenhum fotógrafo de profissão  e nenhum médium sejam admitidos nas manipulações ou no manuseamento  do aparelho fotográfico e das placas;  II) que a imagem fotográfica se diferencie da do médium. (P. 153)

125. Na seqüência, Delanne descreve as experiências realizadas pelo sábio russo, que se efetuaram em Londres, no ano de 1886, em uma casa absolutamente ao abrigo de qualquer suspeita, tendo por médium o Sr. Eglinton. (PP. 154 a 158)

126. É digno de nota, diz Delanne, que o Sr. Aksakof conseguiu fotografar Espíritos tanto à luz do dia como em total obscuridade. Este último fato foi relatado pelo “Light”, de Londres, a 23 de abril de 1887. (N.R.: Foi só depois da publicação deste livro, que é de 1893,  que apareceu a obra “Animismo e Espiritismo”, de autoria do Sr. Aksakof, onde os fatos citados encontram-se reproduzidos.) (PP. 158 a 163)

127. A teoria do Sr. Von Hartmann mostraria sua insuficiência quando se viu que Aksakof obteve, numa mesma fotografia, a forma do médium Eglinton juntamente com a de um Espírito. Os detalhes da experiência são relatados por Delanne. (PP. 163 a 170)

128. Comentando o sucesso de suas experiências, Aksakof afirmou: “Eu sabia que a primeira condição para obter-se bons fenômenos mediúnicos é o grupo; sabia que tudo depende dele, porém ainda não tinha tido a ocasião de convencer-me dessa verdade e de um modo tão seguro. A facilidade, a pontualidade, a força e a exatidão com que se deram os fenômenos excederam tudo o que havíamos visto em S. Petersburgo”. (P. 170)

129. Aludindo aos que duvidam e insistem em negar os fatos espíritas, Aksakof disse que a incredulidade não o surpreende nem o confunde: “Ela é inteiramente natural e escusável. As convicções não são devidas ao acaso, e, sim, ao resultado do trabalho de uma vida, de uma época inteira. A crença nos fenômenos da natureza não se adquire com a razão e a lógica, mas pela força do hábito, e a força desse hábito faz que o maravilhoso deixe de ser maravilha”. (P. 172)

130. Concluindo a descrição desses fatos, Delanne afirma que os trabalhos de Aksakof não apenas confirmam todas as investigações anteriores sobre o assunto, mas oferecem ainda a prova absoluta da possibilidade de se fotografar os Espíritos em plena obscuridade. (P. 174)

131. As fotografias de Espíritos obtidas em diversos países comprovaram que a alma, depois da morte do corpo, não é somente uma sombra, mas um ser real, envolvido por um corpo sutil, que o Espiritismo chama de perispírito. (P. 174) (Continua na próxima edição.)
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita