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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 58 - 1° de Junho de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

 
 
Desidentificação


"O homem, como que de intento, cria para si tormentos que está nas suas mãos evitar." (Fénelon)

Com as potencialidades cósmico-espirituais amodorradas pela estamenha somática, o homem desestabiliza-se ao enovelar-se com os interesses supérfluos e transitórios da horizontalidade que o amesquinha e o desvia do fanal a que está destinado: a perfeição e a conquista dos "tesouros dos Céus".

Procurando a felicidade nas coisas perecíveis e sujeitas às mesmas vicissitudes que fazem parte do cortejo de ocorrências de sua atual fase evolutiva, acaba, "voluntariamente, criando para si tormentos que está nas suas mãos evitar."

O homem identificado com os ideais superiores das imperecíveis conquistas espirituais, desidentifica-se com os ancestrais atavismos do homem-carnal e se forra a inúmeros tormentos, gerando, em sua intimidade, a paz e a calma tão necessárias ao equilíbrio físico e espiritual.

Profunda estudiosa das questões psicológicas, Joanna de Ângelis assinala:

"(...)  Para conseguir a elevação, o homem deve liberar-se dos desvalores e quimeras, ilusões e anelos utópicos, desidentificando-se de hábitos milenários, fixados, alguns atavicamente, aos painéis do ser, gerando falsas necessidades, que se tornam fundamentais, portanto, responsáveis pelo sofrimento nas suas várias facetas.

“A psicologia oriental estabelece na ilusão, na impermanência da Vida física, com as quais a pessoa se identifica, algumas preponderantes razões para o sofrimento.

A desidentificação induz à conquista de patamares elevados, metafísicos, nos quais o ser se auto-encontra e se realiza".

Depreendemos das anotações da Mentora Amiga a necessidade de se proceder a um acurado estudo e observação de nós mesmos, vez que somente o autoconhecimento nos colocará na rota segura do desenvolvimento pessoal. Concomitantemente, devemos procurar identificar os fatores de desequilíbrios para erradicá-los; e, incessantemente, buscar os condicionantes de equilíbrio que se expressam no comportamento, ensejando estereótipos desidentificados com as manifestações deletérias do meio social, das constrições de vária ordem e de tudo que possa – de uma ou de outra forma – nos agrilhoar aos vales da estagnação, em regime de pura exacerbação dos sentidos.

A profilaxia ideal para a manutenção do bem-estar e da saúde nas suas várias expressões é a auto-análise, trabalhada pela insistência de preservação dos ideais superiores, junto à meditação e à oração.

No elenco de providências urgentes, alteiam-se, pois, a leitura edificante, a oração, a meditação e a ação nobre no bem a expressar-se em todas as modalidades da Caridade apregoada e exemplificada por Jesus.


Bibliografia
:

Joanna de Ângelis/Franco, D.P., in “Ser Consciente”.

Kardec, Allan. O Livro dos Espíritos. 83 ed. Rio [de Janeiro]: FEB, 2002, q. 886.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita