Fátima Pereira, que reside
no momento em Johannesburgo,
África do Sul, perguntou-nos
que perigos há no fato de
seu marido, que é médium,
ter deixado de trabalhar na
área da mediunidade.
O assunto é examinado por
Divaldo Franco no livro
Diretrizes de Segurança
(Editora Frater, 3a
edição, questão 26), em que
ele explica que a
mediunidade apresenta-se nas
pessoas como sendo uma
aptidão. Se essa aptidão não
for convenientemente educada
e canalizada para a
finalidade a que se destina,
os resultados não serão os
desejados e o médium que
abandonou a tarefa
enfrentará os efeitos
conseqüentes do desprezo a
que sua faculdade ficou
relegada.
Evidentemente, a faculdade
mediúnica não desaparece e a
pessoa continua médium, mas,
não a dirigindo para a
finalidade nobre, passa a
ser conduzida por entidades
invigilantes, no rumo do
desequilíbrio. Enquanto se
mantiver no exercício
correto de suas funções,
encontrar-se-á sob o amparo
de entidades responsáveis.
No momento em que inclinar a
mente e o comportamento para
outras atividades,
transferir-se-á de sintonia,
e aqueles com os quais vai
manter o contato psíquico
poderão, em face do seu teor
vibratório inferior,
produzir-lhe danos.
Feitas essas considerações,
Divaldo Franco lembra que a
mediunidade é um compromisso
para toda a vida e
não apenas para um
determinado período de
tempo.
Há, evidentemente, pessoas
que não podem exercer a
faculdade mediúnica por
terem passado a residir em
locais onde não existam
centros ou grupos espíritas.
Em
tais casos, porém, o médium
poderá, se quiser,
direcionar suas forças
medianímicas para outras
atividades igualmente
nobres, como a evangelização
da criança, a tarefa dos
passes magnéticos, o socorro
e o atendimento aos
necessitados encarnados, até
que lhe surja oportunidade
de retomar a tarefa
momentaneamente
interrompida.
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