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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 58 - 1° de Junho de 2008

EDUARDO BATISTA DE OLIVEIRA
ebatistadeoliveira@ig.com.br

Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

 Homossexualismo – considerações espíritas

O homossexualismo não foi tratado diretamente por Allan Kardec nas obras básicas do Espiritismo. Em O Livro dos Espíritos, temos que o Espírito pode reencarnar ora em corpo masculino, ora em corpo feminino. No espaço, os Espíritos não possuem gênero. Os órgãos da sexualidade fazem parte do plano de manifestação material, onde nos encontramos atualmente encarnados, e se prestam à reprodução do corpo físico.

Contudo, sendo homem ou mulher em várias vidas, tal preponderância faz com que o Espírito conserve o caráter que nele ficou impresso, fruto da influência que o organismo imprime no perispírito. É por essa razão que o Espírito, voltando à Terra, terá as características do gênero que mais longamente viveu e exibirá as inclinações correspondentes.

A neutralidade sexual ainda é prerrogativa somente dos Espíritos de primeira ordem, os chamados Espíritos puros. Nestes, as diferenças sexuais foram se apagando juntamente com a redução da influência da matéria. De nossa parte, ou somos Espíritos de polaridade masculina ou de polaridade feminina, resultado de reencarnações majoritariamente num ou noutro sexo. Somente após superarmos nossas deficiências associadas ao apego à matéria e ao egoísmo (orgulho, vaidade, ciúme) é que as nossas características sexuais desaparecerão, espontânea e gradualmente, em seguida à aquisição de “qualidades nobres inerentes à masculinidade e à feminilidade” (André Luiz).

É habitual, no entanto, que esporadicamente, e por necessidade evolutiva, um Espírito reencarne com o sexo oposto àquele que é o seu usual. A esse tipo de encarnação é dado o nome de “encarnação inversiva”. Tal encarnação, todavia, não determina necessariamente que, no corpo físico, o Espírito se torne homossexual. Nem todo homossexual é Espírito vindo de uma encarnação inversiva. Vários podem ser os motivos que levam à prática homossexual.

Como espíritas, cremos que nossa alma, além de sobreviver à carne, a esta retorna, num processo de aprendizagem e progresso cujo fim é a evolução. Todas as situações que vivenciamos no corpo físico se caracterizam pela transitoriedade. Tudo passa e, se bem aceito como lição proveitosa, será causa de maior bem futuro. O que importa, de fato, é o que fazemos de bem, por meio de ações em favor do próximo e de nós mesmos, como aceitamos e compreendemos os atos alheios.

Muita paz.


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita