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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 58 - 1° de Junho de 2008

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Fenômeno Espírita

(7a
Parte)
 

Gabriel Delanne
 

Continuamos o estudo do clássico O Fenômeno Espírita, de Gabriel Delanne, conforme o texto da 4a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira com base em tradução de Francisco Raymundo Ewerton Quadros. O estudo será aqui apresentado em 12 partes.

Questões preliminares  

A. Que fato de mediunidade auditiva é apresentado por Delanne?

R.: O caso relatado por Delanne foi transcrito da obra “Phantasms of the Living” e ocorreu com um jovem Vigário de Yorkshire, que escapou a um naufrágio na Nova Zelândia graças a uma voz que, parecendo vir do interior do seu quarto, determinou que ele não partisse de barco naquela manhã, como fora combinado. (O Fenômeno Espírita, pág. 118.)

B. Quem foi o pioneiro na pesquisa do fenômeno da escrita direta?

R.: O pioneiro do fenômeno chamado de escrita direta foi o Barão de Guldenstubbé, que obteve na França, em 13 de agosto de 1856, o primeiro sucesso nessa modalidade de comunicação espírita, que Kardec designou mais tarde com o nome de pneumatografia. (Livro citado, págs. 120 a 127.)

C. Em que consiste o fenômeno que Delanne chamou de desagregação da matéria?

R.: O primeiro fato desse tipo relatado por Delanne ocorreu em casa do Sr. Crookes, sendo médium a srta. Kate Fox, quando uma campainha foi trazida da biblioteca, que se encontrava fechada, para a sala onde se realizou a sessão. Em seguida, ele relata as experiências de Zöllner com o médium Slade, em que dois anéis de madeira, feitos cada um de uma só peça, que antes estavam presos à corda de um violão, apareceram enfiados na perna de uma mesa e em perfeito estado. Teria havido desagregação da matéria, seguida de nova agregação? (Livro citado, págs. 129 a 134.)

D. Que impressão causavam nas pessoas as mãos das formas materializadas?

R.: Conforme relato de William Crookes, em alguns casos sentia-se na sessão o contacto de mãos invisíveis, que pareciam, às vezes, frias e mortas; outras vezes, quentes e vivas, a ponto de se ter a impressão de que ditas mãos apertavam as do experimentador com a firme pressão de um velho amigo. Certa vez Crookes conservou uma dessas mãos na sua, disposto a não deixá-la escapar, mas aos poucos a mão pareceu dissolver-se em vapor e sumiu. (Livro citado, págs. 134 a 137.)

Texto para leitura

99. A mediunidade auditiva é focalizada por Delanne, que transcreve o caso, relatado no “Phantasms of the Living”, que ocorreu com um jovem Vigário de Yorkshire, livre de um naufrágio na Nova Zelândia graças a uma voz que, parecendo vir do interior do seu quarto, determinou que ele não partisse de barco naquela manhã, como fora combinado. (P. 118)

100. A escrita direta, que Delanne chama equivocadamente de psicografia – Kardec a designa com o nome de pneumatografia –, é examinada na seqüência. O autor conta como o Barão de Guldenstubbé, pioneiro nesse tipo de fenômeno, obteve na França, em 13 de agosto de 1856, o primeiro sucesso nessa modalidade de comunicação espírita. (P. 120)

101. Repetindo depois a experiência em presença do Conde d’Ourches, o Barão obteve uma mensagem da mãe do referido Conde, cuja assinatura e letra foram reconhecidas como autênticas. (P. 121)

102. Na Inglaterra, Wallace constatou a escrita direta em casa da médium Sra. Marshall. Delanne relata a experiência. (P. 121)

103. O autor menciona também os relatos de escrita direta feitos pelo Sr. Oxon, Zöllner e Dr. Gibier. Slade foi o médium nas experiências mencionadas pelos dois últimos cientistas. (PP. 122 a 124)

104. Na América, o professor Elliott Coues afirma ter visto o que o Dr. Gibier não conseguiu ver, isto é, o lápis escrever por si só. A experiência foi narrada em “Annales Psychiques”, de maio e junho de 1892. (PP. 125 e 126)

105. Fechando este capítulo, Delanne observa que até hoje as inteligências que se manifestam dizem ser as almas daqueles que viveram na Terra. Por que, então, certos homens se obstinam em contestar essa afirmação? Supondo que os espíritas estejam errados, não será digno de nota que esse fenômeno se realize na América, na Inglaterra, na Alemanha, como tendo a mesma causa, quaisquer que sejam os médiuns ou os evocadores? (P. 127)

106. Vimos o Conde d’Ourches obter, pela escrita direta, uma mensagem de sua mãe; o talhe era semelhante aos autógrafos deixados pela Condessa. Que objeção apresentar a esse fato? Que explicação dar quando a escrita se produz sem o concurso do lápis? (P. 127)

107. As experiências – diz Delanne – provam que podemos constatar a presença dos Espíritos pelos mesmos processos empregados para verificar a presença de um homem. Podemos vê-los, tocá-los, ouvi-los e até fotografá-los. (P. 128)

108. O autor trata a seguir do fenômeno chamado inicialmente de desagregação da matéria. O primeiro fato relatado por Delanne ocorreu em casa do Sr. Crookes, sendo médium a srta. Kate Fox: uma campainha foi trazida da biblioteca, que se encontrava fechada, para a sala onde se realizou a sessão. (PP. 129 a 131)

109. Delanne relata, na seqüência, as experiências de Zöllner, com o médium Slade, em que dois anéis de madeira, feitos cada um de uma só peça, que antes estavam presos à corda de um violão, apareceram enfiados na perna de uma mesa e em perfeito estado. Teria havido desagregação da matéria, seguida de nova agregação? (PP. 132 e 133)

110. Como vimos, a campainha do Sr. Crookes foi transportada de uma sala para a outra. Se ela tivesse vindo de uma casa vizinha, teríamos aí o chamado fenômeno de transporte, fato que Wallace refere em sua obra, produzido em presença da médium Srta. Nicholl (depois Sra. Guppy). (PP. 133 e 134)

111. Outro fenômeno acusado por Delanne é aquele em que ocorrem aparições luminosas. De novo, é o Sr. Crookes quem descreve, com detalhes, ditas aparições. (PP. 134 e 135)

112. Em alguns casos, sentia-se na sessão o contacto de mãos invisíveis, que pareciam, às vezes, frias e mortas; outras vezes, quentes e vivas, a ponto de se ter a impressão de que ditas mãos apertavam as do experimentador com a firme pressão de um velho amigo. Crookes diz que certa vez conservou uma dessas mãos na sua, disposto a não deixá-la escapar. Nenhum esforço foi feito para que ele a soltasse, mas aos poucos a mão pareceu dissolver-se em vapor e sumiu. (P. 137) (Continua na próxima edição.)
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita