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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 57 - 25 de Maio de 2008

JOSÉ ANTÔNIO V. DE PAULA
depaulajose@hotmail.com
Cambé, Paraná (Brasil)
 


O segredo para melhor orar

 
Quando adentrei a Casa Espírita pela primeira vez, no ano de 1983, logo compreendi a importância da oração e resolvi começar o dia quinze minutos mais cedo para colocar em execução essa nova prática em minha vida.

O que eu não sabia é quão difícil seria manter o pensamento elevado enquanto se ora.

Por mais que eu tentasse, poucos minutos se passavam e minha mente já estava seqüestrada pelas preocupações do dia-a-dia.

Então, comprei um livro de mensagens, que passei a abrir ao acaso, para melhor me concentrar. A idéia foi muito boa, pois passei a receber muitas orientações, vindas dos textos escolhidos, ajudando muito no meu viver. No entanto, na hora da prece, lá se iam meus pensamentos atrás dos afazeres do cotidiano.

Nunca desisti da oração, mas esse problema só foi resolvido anos mais tarde, quando da visita do inesquecível orador espírita Jerônimo Mendonça, o Gigante Deitado, como era conhecido por causa de sua tetraplegia que o mantinha vinte e quatro horas sobre uma cama especial, além de ser cardíaco e cego.

Ele era o otimismo em pessoa. Percorria todas as regiões do Brasil pregando a mensagem consoladora do Espiritismo.

Afeiçoei-me muito a ele, quando passou por nossa região, no Norte do Paraná. E quando soube que ele estaria na cidade onde até hoje moram meus familiares, no interior de São Paulo, segui para lá, para acompanhá-lo em suas conferências. E foi ali, na casa de meus pais, que aprendi o segredo para melhor orar.

Eram 18h30, e Jerônimo se preparava para seguir rumo a Tatuí, uma cidade vizinha, onde proferiria palestra naquela noite.

Nesse momento, ele pediu a alguém da sala que lesse um trecho da vida de Chico Xavier, ainda encarnado naquele tempo (1988).

O livro adotado foi Mandato de Amor. Assim que começaram a leitura, nossos pensamentos foram arrebatados para a vida ímpar do médium de Pedro Leopoldo e, em poucos minutos, estávamos todos enlevados. Foi quando ele, Jerônimo, pediu que alguém então fizesse uma prece.

Desde então, todos os dias de manhã, leio um pequeno trecho sobre a vida de nosso querido Chico, para só depois orar e abrir uma mensagem, “ao acaso”, para a reflexão do dia.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita