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Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 57 - 25 de Maio de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1860

(3a Parte)
 
Allan Kardec
 
 

Damos continuidade ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1860. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 11 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Existem os gênios das flores?

Não. São Luís diz que o Espírito não preside, de maneira particular, à formação das flores. O Espírito elementar, antes de passar à série animal, dirige sua ação fluídica para a criação vegetal, mas ainda não se encarnou, e age sob a direção de outras inteligências. (Revue Spirite, p. 99.)

B. É possível a um Espírito inferior usurpar o nome de um Espírito supe­rior?

Sim. Deus pode permitir que isso ocorra para experimentar a nossa paciência, a nossa fé, a nossa firmeza em resistir à tentação e exercitar a nossa perspicácia em distingui-los. É por isso que o exame cuidadoso de todas as comunicações espíritas é indispensável. (Obra citada, p. 105.)

C. Como se formou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas?

Ela surgiu de uma forma não planejada. Kardec recebia em sua casa um pequeno número de pessoas. Acharam que o grupo cresceu; que era preciso um local maior e que, para tê-lo, seria preciso pagar, em cotização. Disseram mais: que era preciso ordem nas sessões, que não era possível admitir o primeiro que chegasse e se fazia necessário um regulamento. Eis aí a história da Sociedade, segundo palavras do próprio Codificador. (Obra citada, p. 107.)

D. Como proceder ante as teorias científicas propostas pelos Espíritos?

O Codificador foi bastante claro quanto a essa questão: fora da moral, não devem ser aceitas teorias científicas dos Espíritos. É preciso examiná-las racionalmente. Foi assim que se procedeu com a doutrina da reencarnação, adotada não porque emanada dos Espíritos, mas porque era a única que podia resolver todas as dúvidas. (Obra citada, pp. 114 e 115.) 

Texto para leitura

54. Vendo a seu lado o Espírito do dr. Vignal, Cauvière distinguia-o entre os vivos por seu envoltório, menos transparente que o dele. (P. 91)

55. Kardec evocou a senhorita Indermuhle, surda-muda de nascença, de origem alemã e residente em Berna (Suíça), a qual lhe respondeu em francês. Sua explicação: "O pensamento não tem língua: eu o comunico ao guia do mé­dium, que a traduz para a língua que lhe é familiar". (P. 94)

56. Kardec informa que os Espíritos sérios não gostam de repetir, porque nossa linguagem para eles é tão lenta que evitam tudo quanto lhes parece inú­til. Já os levianos, os obsessores e os zombadores são prolixos. (P. 95)

57. A Revue transcreve uma mensagem de Hettani, que se chamou gênio das flores. São Luís retifica-a em vários pontos: o Espírito não preside, de maneira particular, à formação das flores. O Espírito elementar, antes de passar à série animal, dirige sua ação fluídica para a criação vegetal, mas ainda não se encarnou, e age sob a direção de outras inteligências. (P. 99)

58. Nenhum pensamento, nenhum instinto tem o Espírito que dá vida às plantas e às flores -- eis o que disse São Luís a Kardec. (P. 99)

59. Diz o Espírito de Staël: "Se Deus pôs nos nossos corações essa ne­cessidade tão grande de felicidade, é que ela deve existir alhures. Sim, con­fiai n'Ele, mas sabei que tudo quanto Deus promete deve ser Divino como Ele, e que a felicidade que buscais não pode ser material”. (P. 100)

60. Kardec anuncia o lançamento da 2a edição d'O Livro dos Espíritos, ocorrida em março de 1860, inteiramente refundida e consideravelmente aumen­tada. (P. 100)

61. Como pode um Espírito inferior usurpar o nome de um Espírito supe­rior? A esta questão Kardec responde que Deus pode permitir que isso ocorra para experimentar a nossa paciência, a nossa fé, a nossa firmeza em resistir à tentação e exercitar a nossa perspicácia em distingui-los. (P. 105)

62. Não formamos uma seita, nem uma corporação, diz Kardec. As raízes do Espiritismo não estão em nossa sociedade, mas no mundo inteiro. Existe algo mais poderoso que todas as sociedades: é a doutrina que vai ao coração e à razão dos que a compreendem e, sobretudo, dos que a praticam. (P. 107)

63. Kardec conta como se formou a Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas: “Eu recebia em minha casa um pequeno número de pessoas; acharam que o grupo cresceu; que era preciso um local maior. Para tê-lo, teríamos que pagar, em cotização. Disseram mais: é preciso ordem nas sessões; não é possível admitir o primeiro que chegar; é necessário um regulamento. Eis toda a história da Sociedade”. (P. 107)

64. A forma mais ou menos imponente da linguagem não é importante, por­que os impostores podem adotá-la. Partimos então -- diz Kardec -- do princí­pio de que os bons Espíritos não aconselham senão o bem, a união, a concórdia e que sua linguagem é sempre simples, modesta, penetrada de benevolência, isenta de acrimônia, de arrogância e de fatuidade, numa palavra, tudo neles respira a mais pura caridade. Eis o critério real para julgá-los. (P. 109)

65. Jobard disserta sobre a teoria da incrustação planetária, que ex­plica por que há na Terra amarelos, negros, brancos e vermelhos. (P. 111)

66. Kardec diz que tal teoria já foi dada por vários Espíritos, mas con­fessa não ser adepto dela. (N.R.: Emmanuel ensina-nos o contrário.) (P. 112)

67. O Codificador diz que Deus quer que adquiramos a Ciência pelo trabalho, e não encarregou os Espíritos de trazê-la pronta. (P. 112)

68. Os Espíritos têm duas maneiras de instruir os homens: comunicando-se diretamente ou encarnando-se para o desempenho de certas missões. (P. 113)

69. Desde que não haja chegado o tempo para disseminar certas idéias, será em vão que interrogaremos sobre o assunto os Espíritos. (P. 113)

70. Separar o verdadeiro do falso, descobrir a trapaça nas mensagens es­píritas, eis uma das maiores dificuldades da ciência espírita. (P. 114)

71. Kardec diz que a teoria da formação da Terra por incrustação não é a única que foi dada pelos Espíritos. Em qual acreditar? Isto prova que, fora da moral, não devem ser aceitas teorias científicas dos Espíritos. (P. 114)

72. É preciso examiná-las racionalmente. Foi assim que se procedeu com a doutrina da reencarnação, adotada não porque emanada dos Espíritos, mas por­que era a única que podia resolver todas as dúvidas. (P. 115)

73. Segundo a teoria da incrustação, a Terra seria muito antiga por suas partes e muito nova por sua aglomeração. (P. 116)

74. A Revue publica carta do dr. Morhéry a respeito da senhorita Dési­rée Godu, médium curadora, que passou a residir na casa dele e a trabalhar com ele junto a seus doentes. (PP. 117 e 118)

75. O dr. Morhéry prometeu relatar suas observações sobre as curas obti­das pela médium e nota-se, por sua missiva, que ele era adepto de uma prática médica diferente da Medicina orgânica de então, escrava da farmacologia mine­ral, de que tanto e tanto se abusou. (P. 119)

76. "Quanta saúde devastada pelo uso de substâncias minerais que, em caso de choque, aumentam o mal e, no da melhora, muitas vezes deixam traços em nosso organismo!", lamentou o dr. Morhéry. (PP. 119 e 120)

77. Dr. Morhéry relata várias curas obtidas pela srta. Godu, entre elas a de Pierre Le Boudec, surdo há 18 anos, o qual, após três dias de trata­mento, pôde ouvir, maravilhado, o canto dos pássaros. (P. 120)

78. Quando escreveu, a médium cuidava do Sr. Bigot, há dois anos e meio atingido por um câncer no lábio inferior, que já chegara ao último está­gio. Suas dores eram atrozes; Bigot não dormia há seis meses; mas desde o primeiro curativo experimentava alívio, dormia bem e se alimentava, havendo-lhe vol­tado a confiança, ao passo que a chaga mudara de aspecto. (PP. 120 e 121) (Continua no próximo número.) 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita