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Clássicos do Espiritismo
Ano 2 - N° 57 - 25 de Maio de 2008 

ANGÉLICA REIS
a_reis_imortal@yahoo.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

O Fenômeno Espírita

(6a
Parte)
 

Gabriel Delanne
 

Continuamos o estudo do clássico O Fenômeno Espírita, de Gabriel Delanne, conforme o texto da 4a edição publicada pela Federação Espírita Brasileira com base em tradução de Francisco Raymundo Ewerton Quadros. O estudo será aqui apresentado em 12 partes.

Questões preliminares  

A. Que disse Delanne sobre os médiuns falantes?

R.: Delanne entendia que a mediunidade pela escrita abrevia e simplifica as comunicações com os Espíritos, mas havia outro modo ainda mais expedito, por meio do qual o Espírito se apodera dos órgãos do médium e conversa por sua boca. Os ingleses e norte-americanos diziam que, nesse caso, o médium se encontra em transe. Delanne relata diversos casos, dentre eles um contado pelo jurisconsulto Sergent Cox, no qual um caixeiro sem educação sustentou, quando em transe, conversação com uma plêiade de filósofos sobre temas abstratos como a razão, a vontade, a presciência, e fez-lhes frente com vantagem. (O Fenômeno Espírita, págs. 105 a 107.)

B. Como Delanne respondeu às críticas feitas ao Espiritismo pelos srs. Binet e Pierre Janet?

R.: No caso do Sr. Binet, que fez objeções à tese espírita no tocante às mesas girantes, Delanne mostrou que os fatos comprovaram a insuficiência das explicações aventadas pelo crítico, visto que toda vez que surgiam teorias tentando explicá-los os fenômenos assumiam uma faceta nova que as derrubava por completo. Quanto a Pierre Janet, que estabeleceu um paralelo entre os médiuns e os histéricos, Delanne diz que é preciso estar sob o domínio de idéias preconcebidas para igualar uma escrita automática feita por uma pessoa histérica sugestionada a uma comunicação obtida por um médium, pois os espíritas não reconhecem o caráter mediúnico senão nas pessoas que, escrevendo, revelam coisas que lhes são desconhecidas. (Obra citada, págs. 109 a 115.)

C. Que fato mencionado pelo juiz Edmonds comprova que os ditados espíritas não podem ser atribuídos ao reflexo do pensamento das pessoas presentes à sessão?

R.: Dentre os muitos fatos que eliminam tal dúvida, o juiz Edmonds diz que havia ele partido em viagem para a América Central, e seus amigos, durante sua ausência, receberam diversas informações espirituais sobre as cidades em que ele se achava, assim como sobre seu estado de saúde. Ao retornar, comparando ditas informações com suas notas de viagem, o juiz Edmonds viu que aquelas eram invariavelmente verdadeiras. (Obra citada, pág. 116.)

D. As aparições de Espíritos foram também documentadas pelos pesquisadores ingleses?

R.: Sim. A Society for Psychical Research reuniu considerável documentação atestando a aparições espirituais, relatadas tanto nos “Proceedings” como no livro “Phantasms of the Living”. Num desses casos, o Sr. Boston achava-se em seu gabinete de trabalho, quando viu o fantasma de sua única irmã, falecida nove anos antes. Era meio-dia e o Sr. Boston pôde examinar-lhe todos os detalhes do vestuário e do porte, notando, particularmente, uma espécie de arranhadura, de um vermelho vivo, no lado direito do rosto da irmã. Ao relatar para seus pais a visão que tivera, sua mãe quase desmaiou, porque fora ela quem, depois da morte da filha, por um descuido, fizera aquele arranhão, fato que ocultara de todas as pessoas, passando um pó no rosto da falecida. (Obra citada, págs. 116 e 117.)

Texto para leitura

87. A mediunidade pela pena abrevia e simplifica as comunicações com os Espíritos; mas há outro modo ainda mais expedito, por meio do qual o Espírito se apodera dos órgãos do médium e conversa por sua boca. Os ingleses e norte-americanos dizem que, nesse caso, o médium se encontra em transe. (P. 105)

88. Delanne relata diversos casos, dentre eles um contado pelo jurisconsulto Sergent Cox, no qual um caixeiro sem educação sustentou, quando em transe, conversação com uma plêiade de filósofos sobre temas abstratos como a razão, a vontade, a presciência, e fez-lhes frente com vantagem. (PP. 105 e 106)

89. A própria filha do juiz Edmonds tornou-se médium e pôs-se a falar em línguas – cerca de nove ou dez – que lhe eram totalmente desconhecidas. O depoimento é do seu próprio pai. (PP. 106 e 107)

90. Dr. Paul Gibier revela que certa vez operou o médium Slade, que, entrando em transe, nenhuma dor sentiu, como se ele tivesse sido anestesiado, fato que, na realidade, não se deu. Slade, ao contrário de manifestar qualquer dor, entreteve-se alegremente com o cirurgião durante o atendimento que lhe era prestado.  (P. 108)

91. Delanne comenta as objeções feitas à tese espírita, no tocante às mesas girantes, pelo Sr. Binet, mostrando que os fatos comprovaram a insuficiência das explicações aventadas pelo crítico. Aliás, toda vez que surgiam teorias tentando explicar os fatos, os fenômenos assumiam uma faceta nova que as derrubava por completo. O mesmo se deu com a tese do Sr. Pierre Janet, que estabeleceu um paralelo entre os médiuns e os histéricos. (PP. 109 a 111)

92. As experiências do Sr. Pierre Janet são relatadas e comentadas por Delanne. (PP. 112 a 115)

93. Assevera Delanne que é preciso estar evidentemente sob o domínio de idéias preconcebidas para igualar uma escrita automática feita por uma pessoa histérica sugestionada, a uma comunicação obtida por um médium, pois os espíritas não reconhecem o caráter mediúnico senão nas pessoas que, escrevendo, revelam coisas que lhes são desconhecidas. (P. 115)

94. Os sábios que não observaram senão ínfima parte dos fenômenos espíritas – diz Delanne – são verdadeiramente extravagantes em suas críticas. Afigura-se-lhes que seus colegas não tiveram provavelmente as mesmas dúvidas e não recorreram a todas as causas possíveis antes de chegarem à crença nos Espíritos. (P. 115)

95. Foi, no entanto, exatamente isso que se deu com Varley, com Oxon, com Robert Hare e tantos outros, como o juiz Edmonds, que confessa ter também pensado que os ditados pudessem ser efeito do reflexo da inteligência de alguma das pessoas presentes. (P. 116)

96. A resposta a essa dúvida – diz o juiz Edmonds – pode ser  colhida em grande número de fatos, como o que se segue. Havia ele partido em viagem para a América Central, e seus amigos, durante sua ausência, receberam diversas informações espirituais sobre as cidades em que ele se achava, assim como sobre o seu estado de saúde. Ao retornar, comparando ditas informações com suas notas de viagem, o juiz Edmonds viu que aquelas eram invariavelmente verdadeiras. (P. 116)

97. Até aqui, os agentes das manifestações – os Espíritos – mantiveram-se invisíveis. A “Society for Psychical Research” reuniu, porém, considerável documentação atestando a aparições espirituais, relatadas tanto nos “Proceedings” como no livro “Phantasms of the Living”. (PP. 116 e 117)

98. Num desses casos, o Sr. Boston achava-se em seu gabinete de trabalho, quando viu o fantasma de sua única irmã, falecida nove anos antes. Era meio-dia e o Sr. Boston pôde examinar-lhe todos os detalhes do vestuário e do porte, notando, particularmente, uma espécie de arranhadura, de um vermelho vivo, no lado direito do rosto da irmã. Ao relatar para seus pais a visão que tivera, sua mãe quase desmaiou, porque fora ela quem, depois da morte da filha, por um descuido, fizera aquele arranhão, fato que ocultara de todas as pessoas, passando um pó no rosto da falecida. (P. 117) (Continua na próxima edição.)
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita