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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 56 - 18 de Maio de 2008

ROGÉRIO COELHO
rcoelho47@yahoo.com.br
Muriaé, Minas Gerais (Brasil)

 

Vigorosas terapêuticas da vida

“Não necessitam de médico os sãos, mas sim os doentes.” 
-    Jesus (Mt., 9:12.)

No parecer de Joanna de Ângelis (1), as criaturas, de um modo geral, “(...) educadas por técnicas de condicionamento para colimar resultados utilitaristas, não obstante as vinculações religiosas que se permitem, os seus agitados passos as levam quase sempre aos interesses materialistas, fazendo-as atormentadas, aflitas e infelizes... 

O santo e o apóstolo, o anjo e o missionário, são trabalhados na forja ardente do sofrimento purificador, tomando forma na bigorna e no malho das aflições que suportam e vencem. 

Do ponto de vista humano, infortúnio ou desgraça significa tudo que perturba a comodidade e contraria as ambições em que se compraz a criatura humana. Observado, no entanto, do ponto de vista espiritual, o infortúnio que poderia significar verdadeira desdita para os desarmados morais faculta, aos que sabem entregar-se a Deus, conquistas que trasladam para a Vida Imortal, a verdadeira.

Ao Espiritismo está reservada a tarefa sacrossanta de preparar as criaturas para enfrentar as circunstâncias nem sempre agradáveis que hão de defrontar pelo caminho redentor”. 

Devedores da Lei, que somos todos nós, não podemos esperar facilidades nos caminhos que – despreocupada e levianamente – preparamos para nós mesmos em pretérito infeliz. Somos os artífices do próprio destino e, como tais, não podemos fugir das responsabilidades atreladas aos nossos atos.   

Assim, conforme afiança a Mentora Amiga, “a dor e o agravo, a angústia e o desespero, são vigorosas terapêuticas da Vida para que nós, enfermos espirituais inveterados, nos preocupemos com a cura geral e nos voltemos em definitivo para os elevados objetivos da Vida Maior, em cujo rumo nos encontramos desde agora”. 

Lembremo-nos de que a felicidade imarcescível só a lograremos após o resgate dos compromissos atrasados, e como “a felicidade não é deste mundo”, lancemos nossa vista para os ilimitados horizontes espirituais, acalentados pelos suaves influxos da esperança, aguardando, confiantes, “o auxílio da Divina Misericórdia, sem rebeldia nem recriminação, exalçando o amor e agradecendo os sofrimentos lapidadores”, que, na verdade, são os sinalizadores de nossa almejada alforria espiritual e a garantia de nossa felicidade plena, no futuro, quando, então, teremos acesso definitivo aos “remansosos pastos espirituais” só acessados após a travessia da “porta estreita” da referência evangélica.

Bibliografia: 

(1) FRANCO, Divaldo. Após a Tempestade. 3 ed., Salvador: LEAL, 1985, capítulo 11.
 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita