WEB

BUSCA NO SITE

Página Inicial
Capa desta edição
Edições Anteriores
Quem somos
Estudos Espíritas
Biblioteca Virtual
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français  
Jornal O Imortal
Vocabulário Espírita
Biografias
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English Livres Spirites en Français Spiritisma Libroj en Esperanto 
Mensagens de Voz
Filmes Espiritualistas
Livros Espíritas em Português Libros Espíritas en Español  Spiritist Books in English    
Efemérides
Esperanto sem mestre
Links
Fale Conosco

Estudando as obras de Kardec
Ano 2 - N° 56 - 18 de Maio de 2008

ASTOLFO O. DE OLIVEIRA FILHO
aoofilho@oconsolador.com.br
Londrina, Paraná (Brasil)
 

A Revue Spirite de 1860

(2a Parte)

Allan Kardec 
 

Damos continuidade ao estudo da Revue Spirite correspondente ao ano de 1860. O texto condensado do volume citado será aqui apresentado em 11 partes, com base na tradução de Júlio Abreu Filho publicada pela EDICEL.

Questões preliminares

A. Qual é a prece mais agradável a Deus?

A prece que mais agrada ao Criador é o trabalho útil, seja qual for. "Não vos contenteis em pedir a Deus que vos ajude: ajudai-vos vós mesmos, pois assim provareis a sinceridade de vossa prece”, diz um protetor espiritual. (Revue Spirite de 1860, p. 67.)

B. A religião tem a ganhar alguma coisa aliando-se à Ciência?

Sim. Segundo Kardec, a religião será sempre forte quando marchar de acordo com a Ciência, porque estará ligada à parte esclarecida da população. (Obra citada, p. 77.)

C. Os Espíritos podem ver-se num espelho?

Não, porque o espelho somente reflete objetos materiais. Essa foi uma das informações dadas na Sociedade pelo Dr. Vignal, que era médico. (Obra citada, p. 87.)

D. Como entender as causas da loucura?

Segundo o Dr. Vignal, as causas da loucura são apenas uma alteração, uma perversão dos órgãos, que não mais recebem as impressões de maneira regu­lar, transmitindo sensações falsas e gerando, por isso mesmo, atos diametral­mente opostos à vontade do Espírito. (Obra citada, p. 90.) 

Texto para leitura

29. A cupidez sempre foi, e será sempre, um motivo de repulsa para os bons Espíritos e uma causa de atração para os outros. (P. 47)

30. Falando do atendimento a obsessores, diz São Luís que a oração em favor deles é medida valiosa, mas as fórmulas de exorcismos os divertem. São Luís, porém, aduziu: "... notai que eu disse orar e não mandar orar". (P. 53)

31. Charles Dupont, o Espírito de Castelnaudary, que viera de uma tribo feroz e selvagem, apresentou-se na Sociedade com um aspecto aterrador: vestia uma camisa coberta de sangue e tinha na mão um punhal. (P. 54)

32. Havendo matado seu irmão em 1608, há 200 anos estava preso à própria casa, local do bárbaro crime, sem poder dirigir seu pensamento a outra coisa senão à cena do crime, sempre ante os seus olhos. (PP. 56 e 57)

33. No mundo dos Espíritos -- diz Kardec --, se há alegria para todas as virtudes, há penas para todas as faltas. (P. 58)

34. O Espírito de Chateaubriand nos conclama ao trabalho por nosso me­lhoramento pessoal e pelo futuro dos nossos; se vencermos, gozaremos na pró­pria existência uma felicidade tão difícil de imaginar quanto lhe é difícil descrevê-la. (P. 65)

35. A Revue transcreve mensagem do Espírito de uma mulher a seu pai materialista, rogando-lhe curvar-se à justiça de Deus e ser resignado. Citando o Cristo, que disse: "Aquele que usar a espada, pela espada morrerá", a filha aduziu: "Tal pensamento, absolutamente espírita, encerra o mistério do vosso sofrimento". (P. 66)

36. A prece mais agradável a Deus -- diz um Espírito familiar -- é o trabalho útil, seja qual for. "Não vos contenteis em pedir a Deus que vos ajude: ajudai-vos vós mesmos, pois assim provareis a sinceridade de vossa prece." (P. 67)

37. O Sr. Mackenzie, de Londres, membro da Sociedade Real dos Antiquários, escreve à Sociedade dizendo que usa uma bola de cristal ou metálica, com auxílio de um vidente especial, como meio de obter comunicações espíritas. O médium lê nessa espécie de espelho as respostas dos Espíritos. Kardec propõe chamá-los espelhos psíquicos. (PP. 69 e 72)

38. Um artigo publicado no "Siècle" a 22-1-1860 diz que a dança das me­sas já era célebre em Roma, nos primeiros séculos da era cristã, como refere Tertuliano, no cap. XXIII da "Apologética". (P. 69)

39. Kardec diz que a Sociedade recebe as comunicações dos Espíritos como expressão de uma opinião individual e se reserva o direito de julgá-las, sub­metendo-as ao controle da lógica e da razão. (P. 73)

40. Analisando a questão do povoamento da Terra sob a ótica da Bíblia, Kardec assevera que a religião será sempre forte quando marchar de acordo com a Ciência, porque estará ligada à parte esclarecida da população. (P. 77)

41. A Revue destaca a médium Désirée Godu, que passou no espaço de oito anos por todas as fases da mediunidade, até à faculdade de cura. (P. 78)

42. O Espírito lhe indica os remédios que ela mesma prepara e aplica, cuidando dos feridos com a dedicação de uma irmã de caridade. Todas as quintas e domingos, das 6 às 18h, sua casa fica repleta de enfermos, e pessoas notáveis têm atestado suas curas. (PP. 79 e 80)

43. Desejando que a médium não se envaideça com tais elogios, Kardec lembra que o orgulho é o escolho de grande números de médiuns, e muitos se perverteram ao darem ouvidos a esse demônio tentador. (P. 80)

44. A Revue relata os fatos ocorridos na padaria do Sr. Goubert, em Dieppe, em que vários objetos -- pedaços de carvão, um cachimbo, uma vela etc. -- saem de seu lugar para serem lançados na masseira. (P. 82)

45. Dr. Vignal, tal como ocorreu com o Conde R..., foi evocado por Kar­dec a 3-2-1860 e informou que seu Espírito se comunicava com o corpo, adorme­cido em Sully, através do cordão fluídico. (P. 86)

46. O médico diz que, desprendido do corpo, podia ver objetos que na obscuridade ele não via em vigília. Conclusão: a obscuridade não existe para os Espíritos. (P. 86)

47. Kardec perguntou se ele podia ver-se num espelho. A resposta foi: "Não", porque o espelho reflete somente objetos materiais. (P. 87)

48. Dr. Vignal confirmou que o corpo não poderia morrer, sem que ele o suspeitasse. Antes do golpe, sua alma estaria a postos. (P. 87)

49. Comentando informações do Dr. Vignal, Kardec diz que o Espírito de uma pessoa que dorme sabe perfeitamente o que se passa ao seu redor: quem pretendesse aproveitar-se do sono, para prejudicá-lo, seria visto. (P. 88)

50. Dr. Vignal confirmou que, como Espírito, ouve perfeitamente e percebe os odores; e se o corpo tivesse fome, ele partiria para satisfazer a uma necessidade irresistível. (PP. 88 e 89)

51. A Entidade explicou que, ao voltar ao corpo, não entra nela como num quarto. Irradiando incessantemente para fora, pode-se dizer que o Espírito está mais freqüentemente fora do que dentro. (P. 89)

52. Dr. Vignal disse que as causas da loucura são apenas uma alteração, uma perversão dos órgãos, que não mais recebem as impressões de maneira regu­lar, transmitindo sensações falsas e gerando, por isso mesmo, atos diametral­mente opostos à vontade do Espírito. (P. 90)

53. Dr. Cauvière, de Marselha, morto há um ano e meio, comunica-se es­pontaneamente e sua assinatura é considerada autêntica. (P. 91) (Continua no próximo número.) 

 

Voltar à página anterior


O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita