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Jóias da poesia contemporânea
Ano 2 - N° 54 - 4 de Maio de 2008
 

Soneto

José Albano

 

Poeta fui e do áspero destino

Senti, bem cedo,  a mão pesada e dura.

Conheci mais tristeza que ventura

E sempre andei errante e peregrino.

 

Vivi sujeito ao doce desatino

Que tanto engana, mas tão pouco dura;

E inda choro o rigor da sorte escura

Se nas dores passadas imagino.

 

Porém, como me agora vejo isento

Dos sonhos que sonhava noite e dia,

E só com saudades me atormento,

 

Entendo que não tive outra alegria

Nem nunca outro qualquer contentamento,

Senão de ter cantado o que sofria.

 

 

José de  Abreu Albano, poeta de Fortaleza (CE), nascido em 1882 e com educação aprimorada na Alemanha, aqui se apresenta num de seus momentos de nostalgia.    


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita