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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 54 - 4 de Maio de 2008

GERSON SIMÕES MONTEIRO 
gerson@radioriodejaneiro.am.br
Rio de Janeiro, RJ (Brasil)

A causa da paixão do Cristo


No episódio da crucificação de Jesus, ocorrido há mais de dois mil anos, encontramos a figura de Judas, um dos seus doze discípulos, utilizado maldosamente pelos inimigos do Cristianismo nascente, na trama que culminou com a Sua morte entre dois ladrões.

Agora, analisando bem os fatos que marcam a Paixão de Cristo, você há de convir que Judas foi mais um traído do que propriamente um traidor. A afirmação tem base no diálogo entre Judas e Tiago, no dia anterior à prisão de Jesus, no qual Judas revela o seu plano de simplesmente apressar o triunfo mundano do Cristianismo, e não o de eliminar seu Mestre, que amava profundamente. Esta informação nos é prestada pelo Espírito Humberto de Campos no capítulo "A Ilusão do Discípulo", do livro Boa Nova, psicografado pelo médium Chico Xavier.

Porém, Judas Iscariotes, ao receber do Sinédrio as trinta moedas de prata como pagamento para entregar Jesus, não esperava receber em troca o fel da amarga desilusão, ao ver o Meigo Rabi duramente torturado. Ao perceber a traição dos fariseus e tocado de arrependimento, Judas procurou de imediato devolver as moedas recebidas, desfazendo o acordo infeliz. Nesta oportunidade, porém, recebeu em troca a expressão de escárnio dos príncipes dos sacerdotes: "Isso é contigo". Nada mais restava para salvar o Mestre dos Mestres.

Foi então que Judas, depois de assistir de longe a todo o desenrolar das cenas humilhantes do Calvário, levado por tremendo remorso, cometeu o suicídio. Embora tivesse sido movido pela vaidade e pela ambição política, Judas teria sido realmente um traidor caso tivesse arquitetado o plano sinistro da crucificação, coisa que não o fez. E cá para nós, se ele tivesse o firme propósito de trair o Cristo para eliminá-lo, com o fim de se tornar líder entre seus companheiros, ter-se-ia enforcado? Claro que não, pois não haveria sentido nisso.

Mesmo depois de todos esses acontecimentos, Jesus Cristo, após sua morte na cruz e tocado de infinita compaixão, foi ao encontro do Espírito de Judas, permanecendo três dias ao seu lado até que ele adormecesse, como revela a poetisa desencarnada Maria Dolores no livro Coração e Vida, psicografado pelo médium Chico Xavier. Só então Jesus apareceu materializado a Maria Madalena, conforme registra o Novo Testamento.


GERSON SIMÕES MONTEIRO é presidente da Fundação Cristã-Espírita Paulo de Tarso, do Rio de Janeiro, RJ, e diretor da Rádio Rio de Janeiro.
 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita