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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 54 - 4 de Maio de 2008

EDUARDO BATISTA DE OLIVEIRA
ebatistadeoliveira@ig.com.br

Juiz de Fora, Minas Gerais (Brasil)

Luz, câmera, ação!


Uma coisa é certa: somos muito vulneráveis. Podemos estar nos sentindo bem num dia, com disposição e vitalidade, e no outro acordar borocoxôs. Isso é comum entre nós. É que estamos sujeitos a diversas influências, tanto fisiológicas como espirituais.

Todavia, o que será que nos predispõe a isso e o que fazer para, pelo menos, reduzir essa nossa vulnerabilidade, do ponto de vista espiritual?

Primeiramente, levantamos algumas possíveis causas das constantes "mudanças de humor": nossos pensamentos, os ambientes que freqüentamos, as pessoas com as quais mantemos contato. Nesse caso, é bom lembrar que nossos contatos se dão também enquanto o corpo repousa, durante o sono, quando os Espíritos se encontram semilibertos para convivências de nossa afinidade.

Tudo, então, parece se resumir a uma simples questão de sintonia. E é isso mesmo. Por ora, vamos nos limitar a examinar os nossos pensamentos. Há muito se diz que pensamentos bons atraem pensamentos bons e suas obras; maus pensamentos atraem maus pensamentos e seus efeitos. Assim, ou nos mantemos vigilantes e definimos, nós mesmos, o "canal" a que pretendemos ficar ligados, ou deixamos que o pensamento, sem controle, sintonize qualquer faixa (vibratória).

O problema é que, há séculos, de reencarnação em reencarnação, deixamos os pensamentos livres e soltos, sem nenhum controle. Parece que estamos viciados em não cuidar disso, em não vigiar os pensamentos. Mas, como se diz, tudo tem a sua hora. Hoje, existem variadas técnicas que nos auxiliam a vencer esse vício. Uma delas preconiza que devemos tratar nossos pensamentos como um diretor de cinema trata sua fita: quando não gosta de determinado trecho, ele simplesmente diz: "corta!". Por analogia, assim que percebermos que estamos pensando negativamente, devemos visualizar tal pensamento como sendo uma fita de cinema, cortar essa produção de imagem, pegar a fita "já rodada" e queimá-la. Tudo em nossa tela mental. Então, devemos substituir essa imagem por outra ou outras, boas e positivas, opostas às que foram queimadas. E muito cuidado: não deixemos o "controle" solto novamente, porque, senão, a imagem indesejada pode voltar.

Quando usamos a expressão "mau pensamento", não nos referimos exatamente a pensamentos maléficos, como fazer ou desejar mal a alguém. É muito pouco provável que, em nosso meio, encontremos uma pessoa que ainda estagie nessa faixa vibratória. Estamos falando daqueles "maus pensamentos" que nos ocupam a mente, sem que deles, às vezes, nem mesmo nos apercebamos. É o que acontece, por exemplo, quando, ao programar uma viagem, deixamo-nos levar por elaborações visuais de acidentes (como se fôssemos personagens de um filme de terror). Se vamos fazer uma prova, ficamos sofrendo com a possibilidade da nota ruim. Na véspera de fechar um negócio, perdemos tempo (e energia) pensando que a outra parte pode "roer a corda" na hora H.

Vamos parar com isso! Chega! Vamos assumir essas filmagens, cortar as fitas indesejadas, queimá-las e filmar somente imagens agradáveis, sadias, para nós e para os outros. Só assim poderemos reduzir a nossa vulnerabilidade e nos sentirmos melhores por mais tempo. Então, diretores, "luz, câmera, ação!"

Bom trabalho para todos!


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita