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Crônicas e Artigos
Ano 2 - N° 54 - 4 de Maio de 2008

DAVILSON SILVA
davsilva.sp@gmail.com
São Paulo, SP (Brasil)

Acerca da amizade

Uma das coisas mais admiráveis da Obra Divina é a amizade entre os seres, o apego entre as criaturas humanas, aquele fascínio, aquela empatia, ou seja, aquela tendência para se sentir o que o outro sente, caso este experimente certas situações, circunstâncias.

Algumas pessoas dizem preferir amar os animais a amar os semelhantes, tendo como "amigo fiel" um cão, por exemplo. Segundo alguns, um cão "jamais exige". Pudera! O animal não fala! Quem não é capaz de amar como se deve os semelhantes não é capaz de realmente amar animais, plantas, rios, mares, o ar que respira etc. O verdadeiro amor traz alegria, é o antegozo da plena ventura.

Não existe coisa melhor neste mundo que o apoio de um coração amigo, quando, principalmente, das horas difíceis; um amigo do peito, gente nossa, jamais se esconderá se procurado, e sempre reconhecerá um benefício recebido. Ter amizade é como possuir uma flor viva de exuberante frescor e inebriante aroma que impregna a alma, dando-lhe energia moral.

Comparo uma amizade íntegra, sem artifícios, sem segundas intenções a certas flores que, conforme sua forma e cor, são capazes de sensibilizar sobremaneira. Amizade é mesmo também uma maneira de se dizer que a vida pode ser maravilhosa, que existe luz no final do túnel...

Todavia, o mais importante numa amizade é o resguardo dos rigores da incompreensão que não sabe divisar quando o direito de um amigo começa e o nosso termina. Ninguém pode colher os frutos da cordialidade em terreno onde nunca semeou ou no qual, se semeou, deixou de dispor do necessário à subsistência, aos cuidados imprescindíveis da cultura do não ferir, do não exigir a prática ou a recusa de certas condutas ou o acatamento a situações sem ponderar. Amizade é questão de sensibilidade, de ética.

Sim, não há alegria, prazer de viver, sobretudo, crescimento espiritual onde não houver um sentimento fiel de afeição que caracteriza uma bela amizade. Amigos, todavia, se obtém por mérito, pela nossa conduta exemplar, e a regra básica é a que indica Mestre Jesus: "Faça ao próximo tudo o que deseja para si próprio", isto é, o Bem. O resto é conversa fiada, só perfumaria.

A amizade é como um bálsamo nas aflições da vida. Esforcemo-nos por onde possuir o maior número possível de amigos, enquanto aqui permanecermos, uma vez que, para isso, Deus nos permitiu renascer no mesmo planeta, e "não se turbe o vosso coração" (segundo assim dizia o Mestre): com as mesmíssimas pessoas de outras existências ou, pelo menos, com algumas delas.

Atentemos nesta máxima tão conhecida de nós, espíritas: "A Terra é um planeta de provas e expiações"... Pois bem. Nem mesmo Jesus, que deu sublimes exemplos da mais pura amizade, conseguiu conquistar amigos a mancheias; nem mesmo no âmbito das relações mais íntimas. Paciência.


O autor é jornalista, membro-fundador da UDEsp (União dos Delegados de Polícia Espíritas do Estado de São Paulo) e presidente-fundador da Fraternidade Espírita Aurora da Paz (Feap), site www.feap.udesp.org.br, São Paulo, Capital. 


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 Revista Semanal de Divulgação Espírita