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Cartas
Ano 2 - N° 54 - 4 de Maio de 2008
Recebemos nos últimos dias as seguintes mensagens de nossos leitores:

 

De: Ana Lúcia... (Rio de Janeiro, RJ)
Quarta-feira, 23 de abril de 2008 às 01:37:25
Senhor Diretor,
Minha mãe desencarnou no dia 7/4/2008. Gostaria de saber se com 80 anos ela ainda poderia reencarnar novamente. Será que ela ainda está num plano para se curar das doenças que ela tinha em vida? Será que algum dia receberei notícias da minha mãezinha. Me ajude.
Grata.
Ana Lúcia

Resposta do Editor:

A reencarnação dos que partiram para o mundo espiritual faz parte da lei natural. Não importa a idade que a pessoa tenha ao desencarnar. Depois de algum tempo na erraticidade – o período que medeia entre uma existência e outra – os Espíritos voltam a uma nova existência corpórea, excetuados os que já atingiram a perfeição. Notícias dos nossos entes queridos que faleceram, claro que todos receberemos. Isso pode se dar tanto aqui, no plano material, por ocasião do período do sono corporal, quanto no plano espiritual, quando normalmente reveremos os entes queridos. É possível, ainda, caso haja necessidade, uma comunicação direta deles, por intermédio de algum médium, como é admitido até mesmo por alguns sacerdotes católicos, a exemplo do frei Boaventura Kloppenburg, do teólogo Gino Concetti e do padre François Brune.

 


De: Rita Maria de Macedo Alves (Presidente Prudente, SP)
Quarta-feira, 23 de abril de 2008 às 22:26:56
Senhor Diretor,
Parabéns à Revista pela entrevista com Richard Simonetti, de Bauru (SP), um dos grandes trabalhadores do movimento espírita do Estado de São Paulo, quiçá do Brasil, ímpar na oratória simples e de grande penetração nas almas, grande nas obras aparentemente singelas, mas de elevado conteúdo doutrinário-ético. Tive a felicidade de ouvi-lo a semana passada em palestra no CEAC em Bauru, em plena segunda-feira com um público de mais de 300 pessoas. Exemplo de casa espírita muito bem dirigida. A vocês, meu abraço e gratidão por trazerem para os leitores do Consolador essa figura notável que é o Richard. A propósito, seu livro Clamor das Almas é magnífico.
Abraços da leitora assídua e agradecida de sempre.
Rita

 

De: Rosana Vargas Dias (Juiz de Fora, MG)
Quinta-feira, 24 de abril de 2008 às 09:54:46
Prezados irmãos,
Sou freqüentadora e voluntária no Grupo de Estudos Espíritas Garcia e desejo, se possível, algum e-mail do palestrante Dr. Ricardo Baesso de Oliveira para pedir algumas orientações de estudo. Que a paz de Jesus esteja em vossos corações,
Rosana Vargas

Resposta do Editor:

Eis o e-mail do confrade Ricardo Baesso de Oliveira, membro do Conselho Editorial de nossa revista: kargabrl@uol.com.br.

 

De: William Bruce Pires Neves (Cabo Frio, RJ)
Sexta-feira, 25 de abril de 2008 às 22:59:39
Caro Senhor,
Faço parte do Centro Espírita Trabalhadores de Jesus da cidade de Cabo Frio-RJ. Estamos tendo uma certa dificuldade para conseguir o livro "Pescador de Almas". É um livro que fala do Espiritismo e relata o caso de uma moça - Valkíria Kaminski - que se suicida. Vocês devem conhecer a história. Teria como dizer onde posso encontrar este livro? Favor enviar informações, pois estamos fazendo um estudo sobre o assunto. Onde encontrar?
Atenciosamente,
William Bruce
 

Resposta do Editor:

O romance “O Pescador de Almas” é uma publicação da Editora O Clarim e encontra-se disponível, com um preço promocional, no site http://www.wpaz.com.br/loja/produtos.asp?produto=296. O leitor pode também adquiri-lo na própria editora, cujos endereços na internet são: www.oclarim.com.br e e-mail oclarim@oclarim.com.br.

 

De: Ismênia Nunes (São José, SC)
Domingo, 27 de abril de 2008 às 15:18:56
Olá amigos,
Estou escrevendo um livro com diversas nuances, entre eles pesquisas, lições de vida, e Espiritismo. Adicionei a história infantil o jardim das virtudes de Benedita Fernandes. Quando resolvi procurá-la na net e vi que já era falecida, vendo a envergadura e importância dessa irmã, incluí sua biografia. Com certeza muitos espíritas não ouviram falar dela... Acredito não ver qualquer empecilho pra isso visto que estamos divulgando a nossa doutrina e nossos trabalhadores. O nome do livro será "O Segredo de Norberto". Devo editar por conta e ainda não sei quando este sairá; talvez ano que vem, se possível for ou ainda em 2010.
Ismênia

Resposta do Editor:

Nascida em 27 de junho de 1883, em Campos Novos de Cunha (SP), Benedita Fernandes é um dos vultos do Espiritismo cuja biografia faz parte do acervo de Biografias de nossa revista. Parabéns à leitora e sucesso para seu livro.

 

De: Lucineide Bocato (Anápolis, Goiás)
Domingo, 27 de abril de 2008 às 21:42:12
Olá!
Moro no PR, mas procuro um centro em Anápolis/GO, para minha irmã. Por gentileza, envie por e-mail.
Grata,
Lucineide Bocato

Resposta do Editor:

Já respondemos à leitora, informando-a de que no site http://www.enderecocasaespirita.org.br podemos encontrar os nomes e os endereços dos Centros Espíritas existentes no país e mesmo em alguns países estrangeiros. 

 

De: Felipe Darella (Cachoeirinha, RS)

Segunda-feira, 28 de abril de 2008 às 10:28:07
Olá, leio com freqüência a revista de vocês e vi que estão com um projeto para apresentar reportagens em outros idiomas. Morei um tempo no Texas e posso ajudá-los com a tradução de reportagens para o inglês.

Abraços fraternos.
Felipe

 

Resposta do Editor:

 

É, com efeito, projeto da revista publicar algumas matérias de cada edição nos idiomas inglês e espanhol, inicialmente; mais tarde, em francês e esperanto. Felipe Darella, com quem mantivemos contato direto, já se integrou, a partir desta edição, na equipe de redação desta revista, sendo dele as traduções para o idioma inglês apresentadas neste e nos próximos números desta revista.

 

De: Katia Dantas Duarte Lima (Tabatinga, AM)
Quarta-feira, 30 de abril de 2008 às 11:59:27
Prezados amigos,

Gostaria de saber como faço para assinar a revista. 

Resposta do Editor:

Não existe assinatura de nossa revista, que é posta na internet e de livre acesso, não havendo necessidade de pagamento nem de senha para lê-la, copiá-la e imprimi-la. A revista O Consolador não possui formato impresso e só circula na rede mundial de computadores. 

 

De: Gilberto Pinheiro (Rio de Janeiro, RJ)
Segunda-feira, 28 de abril de 2008 às 11:49:23
Senhor Diretor,
Obrigado, pela generosidade em responder-me. Mas, peço licença para insistir no fato, uma vez que cabe aos mentores espirituais proteger aqueles que lhes foi dada a incumbência. Por analogia, se há policiais policiando as ruas, eles estão lá para coibir excessos e crimes contra a vida e  o patrimônio. Por que os guias não podem impedir que os obsessores ajam, prejudicando seus protegidos? A cura depende do obsidiado. Concordo, em parte. No caso, o atormentado, muitas vezes, o problema e seu afastamento dependem da mudança de atitude em relação à vida. Mas, se tratando de obsessão, por que então existem as sessões de desobsessão?
Desculpe-me, amigo, não tenho como objetivo a contrariedade. Mas, precisamos também lembrar  que Kardec quando codificou o Espiritismo não foi sabatinado, não foi questionado e escreveu com tranqüilidade o que lhe fora "ensinado" pelos espíritos. Todo axioma tem que passar pelo crivo da indagação, o que não ocorreu em momento algum.
Reitero meus cumprimentos e boa-vontade em responder-me. Mas, continuo com a mesma dúvida. Kardec, para mim, não é a última palavra.
Gilberto Pinheiro

Resposta do Editor:

O leitor volta ao assunto tratado na edição passada. Dissemos-lhe naquela oportunidade que o tratamento espírita da obsessão é objeto de inúmeras obras espíritas, que nos mostram que as pessoas envolvidas jamais deixam de ser assistidas pelos Benfeitores Espirituais. Contudo, os autores espíritas nos lembram que a cura depende fundamentalmente não dessa assistência mas da própria pessoa que sofre o processo obsessivo, como Kardec ensina na parte final de O Evangelho segundo o Espiritismo, cap. 28, item 81 e seguintes.

É claro que, no tocante ao tema obsessão e a muitos outros temas, não podemos restringir-nos ao que Kardec ensinou, mas todos os autores, encarnados e desencarnados, que trataram até hoje do assunto confirmam o que o Codificador propôs: 1.) a necessidade do tratamento magnético; 2.) a importância da chamada doutrinação; 3.) a renovação das atitudes por parte do enfermo.

Muitas são as obras que podemos consultar a respeito disso. "Desobsessão", de André Luiz, e "Obsessão/Desobsessão", de Suely Caldas Schubert, são duas delas. Há, ainda, os estudos de Manoel Philomeno de Miranda, que entende que o melhor médico, em se tratando de obsessão, será sempre o enfermo, como Suely Caldas Schubert mostra na obra citada, da qual extraímos os seguintes apontamentos:

1.) Esclarecer o paciente é fazê-lo sentir quanto é essencial a sua participação no tratamento; é orientá-lo, dando-lhe uma visão gradativa, cuidadosa, do que representa em sua existência aquele que é considerado o obsessor; é levantar-lhe as esperanças, se estiver deprimido; é transmitir-lhe a certeza de que existem dentro dele recursos imensos que precisam ser acionados pela vontade firme, para que venham a eclodir, revelando-lhe facetas da própria personalidade até então desconhecidas dele mesmo. É, enfim, ir aos poucos conscientizando-o das responsabilidades assumidas no passado e que agora são cobradas através do irmão infeliz que se erigiu em juiz, cobrador ou vingador. (Obsessão/Desobsessão, segunda parte, cap. 9, p. 114.)

2.) O obsidiado só se libertará quando ele mesmo se dispuser a promover a autodesobsessão. O Espiritismo não pode fazer por ele o que ele não fizer por si mesmo. Muito menos ainda os médiuns, ou alguém que lhe queira operar a cura. É preciso compreender que o tratamento da obsessão não consiste na expulsão do obsessor: alcançado isso, se fosse possível, ele depois voltaria, com forças redobradas, à obra interrompida. A terapia tem em vista a reconciliação; trata-se de uma conversão a ser feita, tarefa que requer do obsidiado uma ampla cooperação, grandes esforços e boa vontade. (Obra citada, segunda parte, cap. 2.)

3.) A renovação moral é, como já foi dito, fator essencial ao tratamento desobsessivo. Yvonne A. Pereira, em seu livro Recordações da Mediunidade, é incisiva a tal respeito: “O obsidiado, se não procurar renovar-se diariamente, num trabalho perseverante de autodomínio ou auto-educação, progredindo em moral e edificação espiritual, jamais deixará de se sentir obsidiado, ainda que o seu primitivo obsessor se regenere. Sua renovação moral, portanto, será a principal terapêutica, nos casos em que ele possa agir”. (Obra citada, segunda parte, cap. 2.)

O que o leitor gostaria é que no Espiritismo adotássemos uma prática comum em determinadas religiões, em que o obsessor é afastado do enfermo, às vezes até mesmo por meio de violência. Se essa prática fosse eficaz, certamente Kardec e outros autores a teriam proposto. Ocorre que, ao contrário do que pensa o leitor, o objetivo da desobsessão é a reconciliação dos litigantes, é fazer com que eles se acertem e resolvam, em definitivo, o problema que deu origem à obsessão, que é causada, sobretudo nos casos mais graves, pelo desejo de vingança.

Quanto ao método utilizado por Kardec na tarefa de codificação do Espiritismo, é bom que o leitor se informe primeiro antes de criticá-lo. Foi graças ao método kardequiano, diz Herculano Pires, que o Espiritismo pôde subsistir a essa verdadeira avalanche ocasionada pelo progresso científico e tecnológico verificado no globo de 1857 a esta data. Se o Codificador fosse piegas e ingênuo, como dá a entender o leitor, sua obra estaria há muito relegada à cesta de lixo. 


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O Consolador
 Revista Semanal de Divulgação Espírita